Avenida Central
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O ABC de Braga vai defrontar o FC Barcelona na disputa pelo acesso à Liga do Campeões de Andebol. Este confronto colocará frente a frente o melhor clube de andebol de Espanha (e também da Europa) e o melhor de Portugal. Os espanhóis sabem que enfrentam uma grande equipa. No seu site oficial pode ler-se que diez Ligas y 8 Copas de Portugal hacen de el ABC Braga el equipo más destacado del incipiente balonmano portugués.
Será um duelo de Titãs que ninguém vai querer perder.

Repugnante

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A blogosfera de direita apontou bateiras, de forma algo inesperada, para a homossexualidade. Como bem denuncia Tiago Ribeiro no Kontratempos, Patrícia Lança continua a escrever coisas inenarráveis, aparentemente decalcadas da 'Comissão para a Promoção da Virtude e a Prevenção do Vício da Arábia Saudita'. Enquanto isso, os outros insurgentes mantêm a sua cobertura a enormidades sucessivas.

O que se estranha é que não se conheça, na direita portuguesa, uma única palavra de repúdio pelos 70 países cujas leis perseguem homossexuais e, sobretudo, pelos 8 países em que os homossexuais ainda são condenados à morte [via El País].

Ou será que morrer asfixiado por uma corda na goela não é suficientemente repugnante para justificar um post sem grandes excrescências?

[a história dos executados da imagem aqui]

Omissões que falam por si

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A propósito da eleição de Luís Filipe Meneses para o cargo de Presidente do Eixo Atlântico do Noroeste Peninsular, noticia a Lusa [via Norteamos] que a ligação ferroviária entre o Porto e as cidades de Vigo, Santiago de Compostela e Corunha é outra questão que será debatida durante o mandato. Seja lapso do jornalista ou esquecimento de Luís Filipe Meneses, a verdade é que a paragem de Braga foi omitida.
Não quero crer que Luís Filipe Menezes, eleito deputado pelo círculo de Braga, se tenha esquecido da capital do Minho. É que há omissões que falam por si.

Fascismo de Estado? - V

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O silenciamento da opinião pública continua. Passo a passo, o governo vai afastando sistematicamente todos quantos ousam discordar.
Desta feita, ficamos a saber através desta notícia que a Associação de Professores de Matemática (APM) foi convidada a sair da Comissão de Acompanhamento do Plano de Matemática pelo Ministério da Educação após criticar publicamente declarações da ministra, Maria de Lurdes Rodrigues sobre os exames nacionais do 9º ano.

[imagem via Pó e Ar]

Mais um passo rumo à vida artificial

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Um grupo de investigadores norte-americanos anunciou o transplante integral do genoma de uma bactéria para outra. É um passo importante para que se consiga, a curto prazo, criar vida de forma artificial.
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Scientists could create the first new form of artificial life within months after a landmark breakthrough in which they turned one bacterium into another. [Telegraph]
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Scientists at the institute directed by J. Craig Venter, a pioneer in sequencing the human genome, are reporting that they have successfully transplanted the genome of one species of bacteria into another, an achievement they see as a major step toward creating synthetic forms of life. [New York Times]
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“The successful completion of this research is important because it is one of the key proof of principles in synthetic genomics that will allow us to realize the ultimate goal of creating a synthetic organism,” said J. Craig Venter, Ph.D., president and chairman, JCVI. “We are committed to this research as we believe that synthetic genomics holds great promise in helping to solve issues like climate change and in developing new sources of energy.” [press release do J. Craig Venter Institute]
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As a step toward propagation of synthetic genomes, we completely replaced the genome of a bacterial cell with one from another species by transplanting a whole genome as naked DNA. Intact genomic DNA from Mycoplasma mycoides large colony (LC), virtually free of protein, was transplanted into Mycoplasma capricolum cells by polyethylene glycol-mediated transformation. [extracto do artigo publicado na Science]

Ainda há democratas?

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Se os militantes do PS assumirem como tarefa partidária andarem pelos serviços públicos vigiando a actuação das chefias ou dos funcionários passamos a ter um partido de Estado e os seus militantes deixam de ser militantes partidários para passarem a estar investidos de um misto de funções de bufos e de membros da Legião Portuguesa. [O Jumento]
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Enquanto estes cargos estiverem à mercê da sanha insaciável dos aparelhos partidários do PS e do PSD, os quais exigem «vingança» sempre que muda o partido no governo, não nos livramos destas andanças sul-americanas. [Tomás Vasques, Hoje há Conquilhas]
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O deputado do PS Manuel Alegre considerou «desproporcionada» e «intolerante» a decisão do ministro Correia de Campos de exonerar uma directora de centro de saúde que se recusou a retirar um cartaz. [Diário Digital]
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Está visto que a exoneração da directora do Centro de Saúde de Vieira do Minho foi feita, não devido a um cartaz jocoso, a falta de capacidade ou de lealdade, mas porque o Ministro de Saúde pensa que a direcção de um Centro de Saúde é um posto de nomeação política. Está enganado. [Asensio, O Bico de Gás]
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É bem verdade que no clássico 'O Nome da Rosa' de Umberto Eco, toda a intriga e os homicídios se desenvolvem em torno da tentativa de afastar do olhar público um hipotético códice contendo uma dissertação de Aristóteles sobre o riso. [Paulo Guinote, Educação do Meu Umbigo]
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Portugal está a tornar-se numa imensa anedota de si próprio. Repare-se os seus assessores do Ministro da Saúde se apressaram a negar "qualquer comparação" com o caso Charrua. Têm os elementos do Ministério da Saúde opinião diferente dos colegas do Ministério da Educação? No fundo, esta demissão, juntamente com o caso Charrua e a queixa contra o blog Portugal Profundo parecem atitudes barbaramente anti-democráticas que legitimam e tornam pertinente a questão: ainda há democratas?

Até onde vais pelo Braga?

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O blog Arsenal de Braga leva a cabo um iniciativa que pretende levar o Braga a todo o Mundo. Assim propõe aos adeptos que levem símbolos dos Braga para ondem forem e assim exponham a sua paixão clubística.
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Levaste o teu cachecol do Braga ao Japão? Visitaste o World Trade Center com a camisola do Braga? Criaste uma imagem que coloca o Braga no céu? Até onde vais pelo Braga? Queremos todas as fotografias e imagens que demonstrem o vosso amor pelo nosso BRAGA. Sabemos que a tua paixão não cabe num e-mail, mas envia-nos as tuas imagens para arsenaldebraga@gmail.com.

Cultura em Braga: Museu, Teatro, Marionetas e Bandas de Gargem

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A inauguração do Museu D. Diogo de Sousa é notícia no Jornal de Notícias.
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São cerca de 2000 peças expostas das mais de 18 mil do valioso espólio arqueológico romano recuperado, durante décadas, dos quatro cantos do Minho, com incidência maior da velha Bracara Augusta.
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O mesmo Jornal de Notícias dá conta do arranque da 8º edição do Mimarte.
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Estranhas criaturas, nascidas do ar e do tempo, dão abrigo a dois marionetistas invisíveis que lhes dão vida e movimento. Mário e Mariette apropriam-se de um saco de mão, um chapéu, óculos, adoptam uma criança e o carrinho, ao longo do passeio, que vão fazendo pelo quotidiano da cidade. "Deux Choses-Lune" da companhia francesa "Inko'nito & Cie." marca o arranque, às 17.30 horas, na Arcada, da oitava edição do Festival de Teatro de Braga (Mimarte).
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Através do blog Para Quando a Nossa Revolução?, ficámos a saber que vai arrancar o Concurso de Bandas de Garagem e que, felizmente, a adesão ao mesmo foi um sucesso. Um post recheado de boas notícias para a cidade que nos leva a concluir que neste Julho, Braga vai ser uma permanente capital da cultura. Finalmente.

Erros que (felizmente) se pagam: PS e Governo a cair nas sondagens

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Os portugueses não gostam do clima de intimidação em que José Sócrates mergulhou o país. Nem da instabilidade social permanente com as sucessivas ameaças de despedimentos na função pública. Nem da indefinição política nos grandes temas do país. Nem da arrogância com que são tratados todos os que ousam discordar. Nem das encenações políticas com que se brinda a candidatura de António Costa.

É o pior resultado do PS no último ano: de Maio para Junho, o partido de Governo caiu sete pontos nas intenções de voto dos portugueses. E não é a única má notícia para os socialistas. O Governo em peso perdeu popularidade, a começar pelo primeiro-ministro: Sócrates dá um tombo de nada menos que 16 pontos.

Isto ainda acaba mal

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Exonerar a directora do Centro de Saúde porque não fez de delatora e não «investigou» quem colocou o cartaz, como sugere o referido assessor de imprensa, é um caminho perigoso. Aqui, em Portugal, como em qualquer país democrático. Cabe perguntar: estamos perante um caso de «quebra do dever de lealdade» de um funcionário ou estamos a entrar numa clima de intimidação que irá, certamente, acabar mal?
Tomás Vasques, no Hoje há Conquilhas.
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Tornar edificante o sequestro sucessivo da opinião alheia por via da delação, punição administrativa com concomitante purificação por via do recrutamento de iniciados não se admite como prática aceitável e praticada com desplane, a céu aberto, a ninguém.
Rui Cerdeira Branco, no Adufe.
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Por este andar, qualquer dia nem se pode fazer piadas sobre o motorista do Sócrates. [...] O assunto é bem mais grave do que parece. No mesmo dia em que a directora foi exonerada, o Governo nomeou para o mesmo cargo o vereador do Partido Socialista na Câmara Municipal de Ponte da Barca, Ricardo Armada.
Pedro Sales, no Zero de Conduta.
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Correia de Campos é o último protagonista - com efeitos retroactivos - de mais uma demonstração do absolutismo democrático da "esquerda moderna". As gentes da liberdade que ainda restam no PS deviam pronunciar-se acerca deste trauliteirismo sistemático e institucional. No meu jargão, quem não tem sentido de humor, possui um défice intelectual. Já ontem, Correia de Campos tinha dado mostras de algum por causa da utilização a dar a medicamentos excedentários. "Dê-os aos pobrezinhos", disse Campos como se estivesse na Coreia do Norte.
João Gonçalves, no Portugal dos Pequeninos.

Iraq War: We're Making Progress

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Pat Bagley, Salt Lake Tribune.

Claustrofobia Bracarense

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Poucas vezes alguém descreve com tamanho realismo e precisão o quotidiano de uma cidade. Horácio Azevedo fê-lo na Linha do Horizonte (destaques da minha autoria).
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Braga, que pretende ser a terceira cidade do país, não consegue escapar deste fatalismo provinciano que os seus autarcas e bracarenses lhe destinaram. Tendo em conta a importância relativa da cidade para a região, nunca foi objecto de discussão séria e passa completamente ao lado dos media nacionais. Aqui sim, há claustrofobia. Mas mesmo assim, Mesquita e o seu séquito não fazem capa de jornais nem são referidos em editoriais inflamados. Eles, certamente, agradecem a invisibilidade. Perdoem-me o radicalismo, mas apenas os pouco exigentes (ou mesmo medíocres) se podem contentar com a situação desta cidade.
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Teve todas as condições para ter um crescimento urbano decente e hoje é um paradigma do urbanismo terceiro-mundista que grassa em Portugal. Fujacal, vale de Lamaçães, Galécia, Shopping Santa Cruz, a lista é interminável. Prédios sobre prédios, ausência de espaços verdes, carros que engolem ruas, qualidade miserável de construção, negócios obscuros, tudo isto é Braga do século XXI.
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Não sei se isto ainda é o reflexo de um Portugal rural e atrasado, com maior predomínio no Norte, que não ainda não conseguiu a transição para a modernidade, e que acaba por se reflectir nestes produtos autárquicos...

Do Referendo

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A ideia que os políticos vão inculcando na sociedade de que o referendo é um instrumento nobre ao serviço da democracia participativa não é mais que pura ilusão. Tradicionalmente, o referendo é reclamado pelos partidos políticos em 3 circunstâncias: 1) quando discorcordam da decisão legitimamente tomada por via parlamentar; 2) quando defendem determinada posição mas não querem o ónus (e consequente perda de votos) de ter que decidir; 3) quando querem criar um facto político, mantendo os portugueses entretidos.
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A realidade tem demonstrado que a maioria das pessoas não está cabalmente informada sobre o que está em causa em cada referendo, acabando por abster-se ou ceder ao voto de orientação partidária. Por outro lado, os deputados são pagos exactamente para tomar decisões. Decisões que a sociedade escrutina através do voto, da participação cívica, da livre crítica e do uso dos direitos de opinião, expressão, greve, associação e manifestação.
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Referendar é, sobretudo, abusar da (des)informação da maioria dos portugueses, dando asas aos populismos mais selvagens. Se houver referendo à Europa ouviremos coisas tão disparatadas como disparatada foi aquela ridícula campanha socialista do "cartão amarelo" ao governo numas eleições europeias. Lembram-se? E assistiremos ao desfilar de argumentos falsos e ignóbeis como eram aqueles cartazes com fetos de 30 semanas num referendo que pretendia despenalizar até às 10 semanas de gestação? E ouviremos clamar contra o desemprego, as leis laborais, a droga, a criminalidade e toda essa amálgama de coisas que exacerbam sentimentos, quando o que estará em causa é o modelo político da nova Europa.
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Projectos 3 | Restauro do Mosteiro de Tibães

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O Mosteiro de S. Martinho de Tibães é uma das jóias com maior potencial turístico do concelho de Braga. Como pode ler-se no site oficial, o Mosteiro de São Martinho de Tibães, antiga Casa Mãe da Congregação Beneditina portuguesa, situa-se na região norte de Portugal, a 6 kms a noroeste de Braga, na freguesia de Mire de Tibães.
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Fundado em finais do século XI, quando o condado portucalense começava a afirmar-se e os monges de Cluny introduziam a regra monástica de São Bento, arvorou-se, com o apoio real e as concessões de Cartas de Couto, num dos mais ricos e poderosos mosteiros do norte de Portugal. A crise demográfica e económica que, a partir de meados do século XIV, se instalou em Portugal veio reflectir-se duramente no quotidiano monástico de Tibães que viveu um longo período de decadência material e espiritual. Com o século XVI, e na persecução das resoluções do Concílio de Trento, o Mosteiro de S. Martinho de Tibães recebe a nova reforma monástica, participa na fundação da Congregação dos Monges Negros de São Bento dos Reinos de Portugal e torna-se Casa Mãe de todos os mosteiros beneditinos. Espaço monumental belíssimo, assume-se, durante os séculos XVII e XVIII, como importante centro produtor e difusor de culturas e estéticas, transformando-se num dos maiores e mais importantes conjuntos monásticos beneditinos e num lugar de excepção do pensamento e arte portugueses.
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Com a extinção das Ordens Religiosas em Portugal, em 1834, o mosteiro é encerrado e os seus bens, móveis e imóveis, vendidos em hasta pública ou integrados em colecções de museus e bibliotecas nacionais Este processo só terminaria em 1864 com a compra, por privados, de grande parte do edifício conventual. Desafectado das suas funções iniciais, com excepção das de igreja e de residência, o Mosteiro de São Martinho de Tibães virá assistir, sobretudo a partir dos anos setenta do século passado, à delapidação do seu património nuclear, à degradação e mesmo à ruína. Desta situação é resgatado em 1986 pela compra pelo Estado Português da maior parte da propriedade em uso privado.
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Estão em curso as obras de restauro do monumento com as quais se pretende não só preservar e reabilitar o monumento e a sua cerca visitáveis mas também a instalação de um centro de informação de ordens monásticas e jardins históricos [...] e a reinstalação de uma comunidade religiosa no antigo noviciado, que irá gerir uma pequena hospedaria e um restaurante a instalar no antigo hospício.

Poderá encontrar mais imagens virtuais aqui..

Theatro Circo: A Discussão Continua

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A vontade de tornar o Theatro Circo num espaço ainda mais abrangente e diversificado continua. Atente-se ao que, acertademante, escrevem Pedro Antunes e Pedro Guimarães sobre a gestão cultural e financeira do Theatro Circo.
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Braga precisa de um Teatro Circo catalisador da cultura local e não de um espaço muito bonito e muito giro, com um enorme buraco financeiro e frequentado por gente que vem do Porto ou da Galiza.
Pedro Pereira,
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Não consigo entender como é que alguém pode ser simultaneamente membro do Conselho de Administração de uma instituição, director de uma companhia residente nessa mesma instituição e, finalmente, “estrela solo” de grande parte das peças dessa companhia. Se o homem ao menos fosse bom…
Pedro Guimarães,

Câmara de Braga cumpre pagamentos aos fornecedores

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Nota positiva para a notícia de que a Câmara de Braga é uma das poucas autarquias do país que paga atempadamente aos seus fornecedores. Num momento em que o Estado divulga as listas dos contribuintes devedores, esta postura só pode ser saudada e louvada. Devia ser a norma mas, infelizmente, ainda é a feliz excepção.

Transportes no Minho - VII

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Neste post, José Silva propõe alternativas ao traçado já delineado pelo MOPTC para a Alta Velocidade. A alternativa apresenta, de forma clara, algumas das vantagens de criar um corredor mais litoral, por oposição à ligação interior entre Campanhã e Braga. No entanto, a ideia de colocar a linha de Alta Velocidade no extremo oeste do terceiro maior centro populacional do país não me parece avisada e merecerá sempre a forte oposição das forças vivas do Minho. A RAV tem que passar (e parar) no coração do quadrilátero formado por Braga, Guimarães, Famalicão e Barcelos e, por razões económicas, geopolíticas e demográficas, essa estação terá que localizar-se algures a este de Nine e a oeste de Braga.

Os aditamentos propostos por Pedro Menezes Simões (na caixa de comentários) são mais realistas e servem melhor as necessidades do Minho que os propostos por José Silva. Mas colocar a estação do Minho em Nine (o ponto em que a linha flecte) obrigaria a criar um rede viária que servisse mais cabalmente essa localidade, o que implicaria necessariamente mais investimento público. Se a solução "Braga" se mantiver, a questão das ligações viárias está resolvida. Actualmente, é mais fácil e rápido chegar a Braga a partir de Barcelos, Guimarães ou Famalicão do que a Nine. Além de servir melhor o quadrilátero Braga-Barcelos-Guimarães-Famalicão, a solução "Braga" também permite às populações de Vila Verde, Amares, Póvoa de Lanhoso, Fafe, Vieira do Minho, Esposende, Ponte de Lima, Ponte da Barca e Terras de Bouro chegar à RAV com mais rapidez e conforto.

A solução proposta pelo MOPTC apresenta como grande constrangimento o facto de sobrecargar ainda mais o tráfego da linha ferroviária de Braga. Constrangimento que pode ser ultrapassado através da criação de uma rede efectiva de transportes ferroviários no Minho, capaz de ligar esta região, por vias alternativas, ao Aeroporto Sá Carneiro e ao extremo norte da Àrea Metropolitana do Porto.

Prós e Contras: Debate Zero

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Este foi o debate de todos os equívocos. A começar pelo tema. Afinal, o que se discutia o empobrecimento da região Norte e dos seus milhões de habitantes, ou as políticas autárquicas da cidade do Porto e o modo como afectam os seus duzentos e tal milhares de munícipes? Que sentido faz misturar o piso da Avenida dos Aliados com a crise do emprego na região que lidera as exportações nacionais? Os bólides da Boavista com as vantagens ou a capacidade de autogoverno do Norte? [...]
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Quanto à crise regional, tivemos o mantra da inovação. Qual, como, com quem, zero de debate. Descentralização e autogoverno? O tópico deu origem à única declaração política relevante da noite, com Rui Moreira a explicar que, num país crescentemente unipolar, não via saída que não passasse pela regionalização. Discussão do tema? Zero.
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O que parece começar a faltar, se não no Porto, ao menos no Porto que nos dão a ver, é o uso da liberdade, a começar pela liberdade da palavra. O gosto pelo confronto franco das ideias, pela vitalidade da discussão democrática, sem interesses particulares a inibi-la. É a isto que chamam claustrofobia?
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E as novas gerações? Está aí alguém? Que esperam para ocupar o vazio?
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José Queirós

Brincar com coisas sérias: Ninguém diga que Portugal vai ter uma Lei Anti-Tabaco

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De repente, o que fora anunciado como um lei para salvar vidas, acabou por transformar-se num enorme bluff que continuará a colocar Portugal na cauda da Europa em termos de promoção da saúde e prevenção da doença.

O Governo e o Partido Socialista, sempre autoritários com os mais fracos, cederam aos lobbys do tabaco e dos fumadores. Permitindo aos proprietários que decidam fica exactamente tudo na mesma... Continuaremos, dia após dia, a ser agredidos pelo fumo que emana dos cigarros alheios. Continuaremos reféns da decisão selvagem de quem apenas pensa em lucrar. Continuaremos cúmplices da morte lenta de trabalhadores expostos ao fumo laboral.

Que ninguém diga que Portugal vai ter uma Lei Anti-Tabaco.

Fascismo de Estado? - IV

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A lei das chefias da Administração Pública, ditas de "confiança política" e cujos mandatos cessam com novas eleições, foi um gesto fundador. O bilhete de identidade "quase único" foi um sinal revelador. O Governo queria construir, paulatinamente, os mecanismos de controlo e informação. E quis significar à opinião que, nesse propósito, não brincava. A criação de um órgão de coordenação de todas as polícias parecia ser uma medida meramente técnica, mas percebeu-se que não era só isso. A colocação de tal organismo sob a tutela directa do primeiro-ministro veio esclarecer dúvidas. A revisão e reforma do estatuto do jornalista e da Entidade Reguladora para a Comunicação confirmaram um espírito. A exposição pública dos nomes de alguns devedores fiscais inscrevia-se nesta linha de conduta. Os apelos à delação de funcionários ultrapassaram as fronteiras da decência. O processo disciplinar instaurado contra um professor que terá "desabafado" ou "insultado" o primeiro-ministro mostrou intranquilidade e crispação, o que não é particularmente grave, mas é sobretudo um aviso e, talvez, o primeiro de uma série cujo âmbito se desconhece ainda. A criação, anunciada esta semana, de um ficheiro dos funcionários públicos com cruzamento de todas as informações relativas a esses cidadãos, incluindo pormenores da vida privada dos próprios e dos seus filhos, agrava e concretiza um plano inadmissível de ingerência do Estado na vida dos cidadãos. Finalmente, o processo que Sócrates intentou agora contra um "bloguista" que, há anos, iniciou o episódio dos "diplomas" universitários do primeiro-ministro é mais um passo numa construção que ainda não tem nome.
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Não se trata de imperícia. Se fosse, já o rumo teria sido corrigido. Não são ventos de loucura. Se fossem, teriam sido como tal denunciados. Nem são caprichos. É uma intenção, é uma estratégia, é um plano minuciosamente preparado e meticulosamente posto em prática. Passo a passo. Com ordem de prioridades. Primeiro os instrumentos, depois as leis, a seguir as medidas práticas, finalmente os gestos. E toda a vida pública será abrangida.
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António Barreto
in PÚBLICO, 24.06.2007 [texto completo aqui]

Cidadania Activa

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A Assembleia Municipal de Braga vai reunir na próxima sexta-feira, 29 de Junho. É uma oportunidade para os deputados da oposição questionarem o executivo acerca da gestão do município. A gestão financeira e cultural do Theatro Circo, a ribeira de Panóias, o caos urbanístico, a mais que adiada despoluição do rio Este ou os erros da ciclovia feita à pressa são temas mais que pertinentes para ouvir respostas urgentes do executivo.

Intolerância(s) Religiosa(s)

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iran tortue irão tortura homossexualidade homossexuais violência

No Irão, os jovens que usem cabelos compridos e camisas demasiado justas são humilhados publicamente e obrigados a lamber os recipientes utilizados para lavar as zonas íntimas dos punidores (ver imagem). Tudo em nome da revolução cultural islâmica.
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No Canadá, um recém-nascido morreu em consequência de complicações de uma circuncisão realizada sem motivos médicos que a justificassem. Tudo em nome da aliança entre deus e Abraão.
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Em Portugal, o blog oficial da Plataforma Algarve pela Vida, criada com o apoio da Igreja Católica para alegadamente "lutar pela vida", decidiu reabilitar a teoria do castigo divino aos sodomitas, com recurso a laivos de cientificidade muito duvidosos. Tudo em nome da defesa da família cristã.
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Colocar no mesmo post casos tão distintos de intolerância religiosa é sempre arriscado, mas a génese comum - dogmática e racionalmente injustificada e injustificável - legitima a abordagem. Conscientes de que a realidade cultural dos países cristãos e judaicos impede manifestações tão exuberantes como as que sucedem no Irão, a verdade é que, a avaliar pela desinteria intelectual que grassa em alguns sectores da nossa sociedade, vontade não lhes falta de pôr os infieis a chupar excrescências também por cá.

Fascismo de Estado? - III

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Confesso-me surpreendido com a compulsão autoritária que os partidos da chamado centrão vêm exibindo ao longo dos últimos tempos. A juntar ao caso Charrua, à perseguição ao director adjunto do JN, à acusação ao autor do blogue que denunciou o caso da licenciatura de José Sócrates e à lei que pretende governamentalizar as universidades, chega-nos a notícia de que Alberto João Jardim restringe direitos da oposição e movimentos dos jornalistas no Parlamento.

Sinais demasiado preocupantes.

Theatro Circo: Contributos para Melhorar

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Não é nova a discussão em torno do Theatro Circo, as expectativas que foram criadas após a sua abertura e aquilo que a realidade nos vai encarregando de observar. O Theatro Circo é uma luz singular na neblina cultural bracarense que, apesar de tudo, vai brilhando de forma ténue. A crítica ao Theatro Circo, ainda que construtiva, nem sempre é bem recebida porque há sempre aquele espectáculo memorável ou aqueles momentos inesquecíveis por lá vividos que ofuscam o que há a melhorar para que esses momentos se multipliquem e cheguem ainda a mais gente. Pedro Antunes assina um texto notável sobre o Theatro Circo (destaques da minha responsabilidade). A ler com muita atenção.

Onde estão os contratos assinados com as colectividades do concelho e que foram prometidos aquando da reabertura do Teatro? E já agora, cadê as bandas de garagem a quem lhes foi cedido um espaço de ensaio no antigo estádio? Para quando um concerto com todas elas? E os discos, que foram inclusive anunciados, para quando a sua apresentação pública e um concerto com as respectivas bandas? Para quando o serviço educativo do Teatro Circo? E para quando cinema? Não é possível organizar um ciclo de cinema, por exemplo, com o tema da Bracara romana como pano de fundo, onde a cidade fosse "descoberta" e mostrada ao "Mundo"?

O problema do Teatro Circo, já o disse e volto a dizer, está mesmo na sua organização interna. Ninguém consegue tocar todas as guitarras ao mesmo tempo, nem ninguém pode ter a presunção que o consegue fazer. A prova é que se os primeiros meses foram positivos, com a torneira do financiamento a ficar apertada, o cartaz reduz-se a uns concertos de fim de semana. A intervenção cultural não se faz olhando para o umbigo e vestindo a capa de Super-Homem, a intervenção cultural faz-se olhando para os lados e percebendo a realidade que está ao seu redor. A "imagem" e a respectiva promoção de um programador nunca foi sinónimo de qualidade nem de espírito aventureiro.

Braga, Cidade Digital

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Depois de um interregno de quase três anos, o Governo acaba de dar"luz verde"ao projecto Braga Digital, cujo investimento rondaos 12 milhões de euros. A Câmara Municipal de Braga, um dos parceiros deste programa, juntamente com o Instituto de Desenvolvimento Tecnológico do Minho e a Universidade do Minho (UM), acaba de anunciar, em comunicado, que o ministro daCiência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, procedeu já à homoloção da proposta final do projecto Braga Digital, no que respeita aos 16 sub-projectos que deverão agora estar concluídos até finais do ano 2008.

O projecto Braga Digital visa proporcionar aos munícipes, empresas e visitantes um "ambiente favorável" ao desenvolvimento da sociedade de informação e do conhecimento. Desta forma, em articulação com o programa "Cidades e Regiões Digitais", pretende-se que Braga beneficie de serviços relacionados, entre outros, com o bem-estar dos cidadãos, facilitação do acesso à informação, à cultura e à formação, bem como melhoria dos serviços da Administração Local e do atendimento ao cidadão.

[Fonte: Jornal de Notícias]

Union?

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Regime Jurídico para as Instituições do Ensino Superior

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Recupero aqui o que havia escrito em Dezembro de 2006, a propósito das alterações do Regime Jurídico do Ensino Superior:

Como privatizar Universidades em 8 actos?

1 - Pede-se um parecer à OCDE que defenda que as universidades e politécnicos passem a ser fundações;
2 - Diminui-se dastricamente o financiamento das universidades;
3 - Não se permite que as universidades usufruam das suas receitas próprias;
4- Convertem-se as Universidades públicas em fundações;
5 - Volta a reduzir-se o financiamento do Estado às universidades;
6 - Começam a surgir notícias sobre a falta de produtividades dos professores universitários e a má atitude dos estudantes;
7- O Ministro do Ensino Superior afirma: "Perdi as universidades, os professores e os estudantes mas ganhei os grandes grupos económicos."
8 - Avança a privatização.

Protect your Head

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Um campanha muito interessante da Braintrust Canada, com um site interactivo muito educativo. A conferir aqui. (via Houtlust).

S. João: Contributos para o Renascimento

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2004 Braga São João
© VRFoto

A tradição, por si só, já não tem capacidade para atrair gente nova para estas paragens. Mas atrair gente nova não pode significar perder o sentido do que é a tradição nem, necessariamente, a sua descaracterização. Como tal, qualquer reformulação das Festas do S. João de Braga deve ter a preocupação de garantir a harmonia entre a manutenção das tradições e a criação de condições capazes de atrair novos públicos.
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1) Condição essencial para a melhoria das condições das Festas de S. João é a reabilitação do Parque de S. João da Ponte e a limpeza e recuperação do Rio Este e das suas margens. Após estas intervenções, a zona nobre das festas terão mais dignidade para receber os foliões. Como pode a festa continuar a fazer-se ao ritmo dos odores de um rio que corre encimentado e poluído? Por outro lado, a Comissão de Festas deveria definir com clareza o perímetro das festas oficiais, onde deve concentrar toda a animação e oferta de serviços. Esse perímetro deve incluir a Avenida Central, a Avenida da Liberdade e o Parque de S. João da Ponte.
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2) Parece-me acertada a realização do Festival de Folclore e do Encontro Internacional de Gigantones e Cabeçudos no fim de semana que precede as festas. Há que recuperar a corrida do S. João, melhorando a sua atractividade através do reforço dos prémios com a ajuda de patrocinadores.
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3) A proibição do lançamento dos balões de S. João tem que ser negociada com o Governo e deveria ser reivindicada pela Câmara de Braga (num país em que há excepções locais para matar animais...). De qualquer modo, hoje em dia já existem formas de adornar os balões com materiais luminosos não inflamáveis. Basta imaginação. O lançamento dos balões deveria acontecer entre as 22.00 e as 00.00.
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4) Na zona do Parque de S. João da Ponte deve ser criada uma zona de alimentação, idêntica à da Festa da Cerveja, onde se concentrem estabelecimentos que inspiram confiança aos consumidores relativamente à qualidade da comida servida. A Festa da Cerveja, uma iniciativa a realizar no Campo da Vinha, deve fazer-se noutra época do ano.
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5) O tradicional desfile das rusgas deveria iniciar-se às 22.30, no Largo Carlos Amarante, e percorrer a Avenida no sentido descendente até chegar ao Parque de S. João da Ponte, perto das 23.45.
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6) Às 00.00 deveria realizar-se o monumental espectáculo piromusical de fogo de artifício. O espectáculo deveria ser lançado sobre a Avenida da Liberdade a partir de 4 pontos (Av. Central, Largo João Penha, Av. Jão XXI e Terreiro da Ponte). É tecnicamente possível fazê-lo com segurança. Poderia ser o maior espectáculo de fogo de artífico de cidade realizado em Portugal (a 3ª cidade país merecia-o!).
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7) Entre as 00.45 e as 02.30, deveriam existir vários pontos de animação fixos com grupos de bombos e Zés Pereiras e ranchos folclóricos (Parque de S. João da Ponte, junto ao Largo João Penha, na intersecção com a Rua 25 de Abril, na intersecção com a Avenida João XXI, junto ao Fujacal e no Terreiro da Ponte). Na Avenida da Liberdade, deveriam existir alguns pontos com barraquinhas de venda de comida e alimentação e, onde fosse possível, esplanadas.
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8) Às 00.45, no topo este da Avenida Central deveria acontecer um concerto com uma banda de nome nacional, ao encontro das preferências dos mais jovens. Simultâneamente, o topo oeste da Avenida deveria acolher um Dj e estar preenchido por barraquinhas de bebidas. À mesma hora, no Parque de S. João da Ponte deveriam decorrer os tradicionais concertos das Bandas Filarmónicas.
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9) A partir das 02.30 a festa concentrava-se no Dj da Avenida Central e respectivas barraquinhas, na música de gravação do Parque de S. João da Ponte, no caminho de regresso a casa das rusgas (que actuaram até então) e nos espaços de animação e esplanadas ao longo da Avenida da Liberdade.
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10) O dia 24 de Junho ficaria reservado para as solenidades religiosas, o desfile dos Carro das Ervas, Carro do Rei David e Carro dos Pastores e o encerramento oficial das festas com uma simples salva de morteiros.
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São ideias. Aceitam-se críticas e sugestões.

S. João de Braga em Vias de Extinção?

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Fogos São João Braga Artifício
© Cristiano Silva

O S. João de Braga foi, este ano, o reeditar da decepção. Apesar das boas condições metereológicas, foram bem menos os foliões que preencheram as Avenidas da festa, comparativamente com as edições de anos anteriores. E assim continuará a suceder se nada de substancial for feito. As Festas de S. João deixaram de ser atractivas e estão a perder cada vez mais adeptos.

A Comissão de Festas devia dar ouvidos aos que se insurgem contra um programa que nem inova nem recupera a tradição. A portização das mesmas, copiando tudo o que por lá se faz, a baixíssima qualidade do espectáculo pirotécnico, a ausência de espectáculos músicais de qualidade, o vazio festivo da Avenida da Liberdade com barraquinhas de costas para os foliões e o descuido com simples pormenores como apagar as luzes durante o espectáculo pirotécnico são alguns dos condimentos para continuar a assassinar a tradição bracarense e fazer definhar uma festa que já atraiu centenas de milhar de pessoas à capital do Minho.

A ideia de fazer coincidir a Festa da Cerveja, no Campo da Vinha, com as Festas do S. João é outro equívoco muito infeliz. Desde logo, porque dispersa a multidão criando duas festas dentro da festa, esvaziando a tradição bracarense de subir e descer a Avenida ao som das rusgas e, mais recentemente, do tilintar dos martelos nas cabeças e dos abanares repentinos de cabeças que fogem aos odores e sabores pestilentos do alho e da arruda.

Por fim, a noite de hoje trará o epílogo do fiasco. Depois de ter sido anunciado como uma coisa fabulosa (que critiquei com veemência), o Festival Internacional de Pirotecnia de Braga acabou após a sua 1ª Edição, sem que nunca tenham sido assumidas publicamente as responsabilidades pelo desvario. Pelo contrário, sempre se atirou areia para os olhos mais desatentos dizendo que havia sido um enorme sucesso. Veremos no que resulta a experiência deste ano: juntar um cantor da moda com o tradicional espectáculo piro-musical. Veremos se os horários são cumpridos. Veremos se a tradição se cumpre ou se o estádio vai estar aquém de preencher a sua lotação. Veremos.

Mas que cidade é esta que se acomoda perante tanto insucesso?

Feliz S. João!

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Frases e expressões disparatadas - II

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Pouco passava das 21.30 quando o locutor da Antena 1 diz, em tom informativo, que "a previsão do tempo para amanhã [hoje], véspera de S. João do Porto é a seguinte". É um sintoma portuense daquilo que rps denunciou no Fado Falado (aqui reproduzido) a propósito do centralismo de Lisboa. Já que falamos disto, fica aqui mais uma "expressão disparatada", desta feita com origem no Porto.

via norte - porque fica a norte do Porto? Não será para a Maia, Póvoa ou Braga uma via Sul? "Mas eles definem os pontos cardeais a partir do próprio umbigo e julgam ser o centro do Universo..."

É o centralismo à moda do Porto.

Qualidade de Vida - I

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A DECO apresentou um estudo que analisaremos com maior detalhe ao longo dos próximos tempos. O que é certo é que o texto introdutório da notícia que está no site daquela associação diz muito sobre

Em Portugal, Viseu, Castelo Branco, Aveiro, Bragança, Viana do Castelo e Braga são as melhores cidades para viver. Setúbal, Lisboa e Porto são as que mais desagradam aos respectivos habitantes.

Tratando-se de conceitos altamente subjectivos, dizer-se que uma cidade "tem qualidade de vida" é coisa bem distinta de dizer-se que "os seus habitantes se sentem agradados com a sua cidade". São diferenças tão óbvias que dispensam exemplos.

Universidade do Minho alarga horário das Bibliotecas

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Apraz-nos registar o esforço que a Reitoria da Universidade do Minho fez, mais uma vez, ao alargar o horário de funcionamento das bibliotecas. Esta medida, embora abrangendo um período diminuto do ano lectivo, dará aos estudantes melhores condições de estudo ao longo da clássica época de exames.

A Direcção da AAUM faz eco
do "forcing feito junto da reitoria", cujos frutos agora celebra com inteira justiça. O que não deixa de ser surpreendente é a consideração de que esta medida vai ao "encontro às exigências que as novas metodologias do Processo de Bolonha impõem". É que, em nosso entender, o que Bolonha nos traz (ou devia trazer) é, precisamente, o desvanecer da importância das épocas de exames e, por contra-ponto, a aposta na avaliação e trabalho contínuos dos estudantes ao longo de todo o ano lectivo.

Quando teremos salas de estudo disponíveis durante 24 horas por dia, ao longo de todo o ano lectivo?

O prazer de dar

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Um grupo de neurocientistas e economistas da Universidade de Oregon realizou um estudo que promete revolucionar a investigação em Neuroeconomia. Os investigadores seleccionaram um grupo de 19 estudantes voluntárias a quem entregaram 100 USD para gerirem num programa informatico ao longo de várias semanas, sendo que o saldo remanescente ficaria para cada uma delas. As participantes no estudo poderiam doar algum dinheiro para um "banco alimentar" de ajuda aos mais carenciados. Adicionalmente, o programa informático poderia transferir automaticamente parte do seu dinheiro para entregar ao "banco alimentar". Ao longo do estudo foram realizadas Ressonâncias Magnéticas ao cérebro das pacientes, inicidindo sobre áreas relacionadas com o prazer como o núcleo caudado e o núcleo accumbens.

Os resultados não deixam de surpreender. Se por um lado se verifica que a doação de dinheiro a programas de apoio aos carenciados desencadeou activação das áreas cerebrais estudadas, o pagamento obrigatório de taxas para ajuda aos necessitados elicitou idênticas reacções, ainda que em menor escala. É isto mesmo que expressa Harbaugh, um dos economistas que realizou o estudo:
"The results did not resolve the debate over whether to helo the needy with public programs or private charity. There's something for both sides. We're showing that paying taxes does produce a neural reward is even higher when you have voluntary giving."

Os investigadores dividiram os sujeitos estudados em 2 grupos ("altruístas" e "egoístas"), de acordo com os padrões de reacção cerebral quer quando lhes era dado dinheiro quer quando doavam voluntariamente para programas de caridade. Os "altruístas" doaram em média 20 USD enquanto que os "egoístas" doaram apenas 11 USD.

Apesar de inovador, o estudo deixa muitas questões por responder. Será esta recompensa neurológica adquirida socialmente (na medida em que a sociedade inculca os valores da solideriedade) ou inerente à condicão humana? Será este fenomeno de recompensa biológica um exclusivo das estudantes daquele colégio, dos americanos e dos ocidentais ou estará presente nos indivíduos de todas as culturas? Quais os mecanismos neurológicos estão envolvidos no altruísmo? Perguntas cujas respostas serão certamente encontradas em estudos subsquentes.


Links
Can't Buy Me Altruism, Finding Altruism, Taxes a Pleasure? Check the Brain Scan.

O Caso Fernando Charrua

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«Um qualquer cidadão, incluindo as figuras públicas, podem ter conversas privadas, mesmo em locais públicos e, por maioria de razão, nos seus locais de trabalho. A natureza privada de uma conversa não depende do lugar onde a mesma tem lugar, mas sim do clima de reserva em que decorre. E, se a conversa era reservada, é inaceitável que se torne público o seu teor, mesmo que (sobretudo) por um dos interlocutores. O professor Fernando Charrua acreditou que o colega com quem dialogava merecia a confiança de partilhar uma conversa privada e este traiu essa confiança e atraiçoou-o, indo informar um superior hierárquico do teor da conversa. [...]

O direito disciplinar do funcionalismo público não pode ser usado para sancionar um funcionário, por, numa conversa privada, ter injuriado terceiros, incluindo o primeiro-ministro. Este poderá, se o quiser, reagir como qualquer cidadão, no local próprio, ou seja, nos tribunais judiciais, intentando o correspondente procedimento criminal pelo crime de difamação contra quem proferiu as palavras ofensivas. [...]

O direito disciplinar existe para punir infracções disciplinares, ou seja, as que são cometidas por funcionários no exercício das respectivas funções. Mais. A CRP não prevê (portanto, não permite) que as infracções cometidas no exercício do direito de expressão (enquanto direito fundamental) sejam apreciadas em sede do direito disciplinar. [...]

Há no aparelho de Estado, sobretudo na administração pública, pulsões liberticidas e de delação que urge combater. Essas pulsões têm as suas raízes na cultura dominante no Estado Novo. O que havia de pior nesses tempos de tirania não era a actuação repressiva das polícias ou de outros organismos de vigilância e protecção do regime. O que havia de pior era, precisamente, a existência dos "informadores", dos "bufos", ou seja, de pessoas aparentemente normais, que se sentavam à nossa mesa, que entravam nos nossos gabinetes e até nas nossas casas, com quem por vezes se tinha conversas reservadas e até íntimas, mas que, depois, traiçoeiramente, pela calada, iam comunicar essas conversas à polícia ou aos superiores hierárquicos.
É essa actuação ignóbil, é, em suma, essa imensa ignomínia, que urge banir definitivamente da sociedade portuguesa e da administração pública. E a melhor forma de o fazer é, para começar, não compactuar com as suas manifestações em nenhuma circunstância. A melhor forma de combater essa abjecção é fazer precisamente o contrário do que fizeram a directora da DREN (ao instaurar o processo disciplinar a Fernando Charrua) e o primeiro-ministro e a ministra da Educação (ao manterem em funções essa zelosa e perseguidora funcionária)


A. Marinho e Pinto, Público
Via O Jumento

A Moderação Pertinente

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Em Fevereiro de 2007, os portugueses votaram maioritariamente a despenalização da Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) até às 10 semanas de gestação. O resultado do referendo, apesar de não ser vinculativo, levou a que a Assembleia da República tivesse legitimidade política para alterar a lei, desepenalizando a IVG.

A ideia de isentar a IVG de taxas moderadoras é uma opção política deste governo que nada tem a ver com o que os portugueses expressaram, através do voto, no último referendo. Mas essa isenção é, sobretudo, um tremendo erro político que tem que ser rapidamente corrigido. É que haverá poucas situações em que moderação é mais pertinente que no caso da IVG.

Clonagem Terapêutica

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A Espanha tornou-se no 4º país europeu (depois de Reino Unido, Bélgica e Suécia) a autorizar a clonagem terapêutica com criação de células estaminais genticamente idênticas a um paciente. O Congresso Espanhol aprovou a nova lei com o voto de todos os partidos políticos, à excepção do PP que votou contra.

O editorial de ontem do matutino El Pais, revela que o PP espanhol "ha elegido alinearse con la Iglesia católica en el rechazo a unas investigaciones cuyo objetivo es probar nuevos fármacos y explorar tratamientos para enfermedades ahora incurables."

Sabendo que o objectivo da clonagem terapêutica é a obtenção de tecidos transplantáveis a partir de células do próprio paciente, esta oposição do PP e da Igreja Católica surge-nos como absolutamente disparatada e castradora do direito à saúde de todos os cidadãos. Até a pesquisa de tratamentos para as doenças mais terríveis deve estar sujeita a estritas regras éticas mas, neste caso, não é, aparentemente, disso que se trata. A atitude do PP e da Igreja Católica, não podendo resultar de confusão com a clonagem reprodutiva, é mais um sinal de que preferem continuar a encomendar a alma dos que são terrivelmente acometidos por doenças (até agora) mortais do que investir na investigação e no tratamento das suas patologias.

Fascismo de Estado? - II

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A Câmara Municipal do Porto utilizou o seu site oficial para, de forma cobarde e anónima, perseguir publicamente o Director Adjunto de um jornal nacional que, à margem da sua actividade profissional, decidiu participar numa manifestação contra o novo modelo de gestão do Rivoli.

Perante isto, adensam-se as preocupações relativamente ao curso da nossa democracia. Como pode esta gente mesquinha e cobarde indignar-se perante a perseguição política movida a Charrua? Como podem criticar o controlo governamental sobre a comunicação social?

Desengane-se quem pensa que Rui Rio vai cavando a sua própria sepultura política. Mesmo sabendo que, ao contrário do que sucede com a outra margarida, o PSD não tem gente nem competência para segurar monstros políticos de timbre autoritarista, a verdade é que, muito paradoxalmente, o eleitorado aprecia isto.

Estão bem uns para os outros.

BlogMinho: Programa Final e Inscrições Abertas

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Já está disponível o programa oficial do 1º Encontro de Bloggers e Leitores de Blogues do Minho que decorrerá no próximo dia 30 de Junho, na cidade de Guimarães. Inscrições até 27 de Junho, através do e-mail blogminho@gmail.com.

Quem não tem cão...

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O Blog Aromas de Portugal denuncia a acção de um conjunto de seguranças privados que, durante o dia de ontem, limitaram o acesso a uma rua pública, prestes a ser inaugurada na cidade de Braga. Faz lembrar aquela gente que reserva lugares de estacionamento com caixas de fruta. Como se dispor do que é de todos fosse um direito.

O Referendo à Europa

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O desejo de referendar o Tratado Europeu nos 27 países da União Europeia é-me sinceramente incómodo. Não me admiro que os mais fervorosos adeptos da ideia do Referendo sejam precisamente os activistas anti-Europa, conscientes de que a probabilidade do Tratado Europeu ser chumbado num dos 27 país é elevadíssima. É que o discurso anti-Europeu é populista e com grande facilidade colhe votos num terreno de grande instabilidade social.

Torna-se evidente que aqueles que querem o Referendo não pretendem uma discussão séria e avisada sobre o texto do Tratado, mas usar a consulta popular como meio de travar a construção europeia. Diz-se que os fins nem sempre justificam os meios, mas neste caso parece que os meios também não justificam os fins...

Links sobre o tema:
O carro à frente dos bois, Cinco temas, Um desejo incómodo, Prós&Contras

The Blog Reflex

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Imagine a grandfather clock that strikes at random intervals. You can't tell time by it and yet you begin to live in constant anticipation of the next random chime.

via n+1

Liberais, progressistas e conservadores

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Os liberais diferem de conservadores e progressistas num ponto crucial: rejeitam o uso do Estado como instrumento ao serviço de facções políticas. Para os liberais, o Estado deve funcionar como uma autoridade imparcial cuja função deve ser a de garantir o cumprimento da Lei e o respeito pelos contratos. Para os liberais, o Estado não deve servir para mudar a sociedade nem para a conservar tal como existe. O Estado deve apenas permitir que existam os instrumentos legais que permitam a cada indivíduo fazer as suas próprias escolhas com os seus próprios recursos.

O que João Miranda escreve, sem deixar de ser verdade, ignora a questão fulcral: os liberais portugueses são essencialmente conservadores.

A Norte, nada de novo

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Paulo Baldaia, no Jornal de Notícias

No país, discute-se a Ota e o TGV Lisboa-Madrid. Até nas crises Lisboa sai beneficiada. O que importa agora é saber para onde vai a capital.
Voltar a Portugal três semanas depois é constatar que Portugal é Lisboa e o resto é paisagem. Até que um dia seja tudo deserto.

7 Alternativas para a Medicina Baseada na Evidência

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[Clique na imagem para aumentar]
Artigo completo no BMJ

A cara devia encher-se-lhes de vergonha

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O Público noticia mais um capítulo da cruzada civilizacional da Igreja Católica. Desta feita, o alvo é a Amnistia Internacional, uma organização que tem sido incansável na defesa dos Direitos Humanos.

O cardeal Renato Martino, presidente do Conselho Pontifício do Vaticano para a Justiça e Paz, defende que os indivíduos e as organizações que se sintam identificados com os princípios católicos devem retirar o seu apoio à Amnistia Internacional, depois de esta organização se ter declarado a favor da prática do aborto em certos casos, como violações e risco de vida para a mulher.

A Amnistia Internacional sempre se declarou neutral em relação à polémica sobre o aborto. Mas em Abril passado rompeu com esse silêncio, defendendo a prática em casos de violação ou sempre que a saúde ou a própria vida da mulher esteja em perigo, pressupostos que, segundo Martino, são moralmente indefensáveis.

A Igreja Católica tem o direito de dizer o que lhe apetecer aos seus fiéis e de financiar as instituições que bem entender. Mesmo que o critério seja "a defesa do aborto em condições de violação dos direitos humanos..." O que é certo é que Jesus Cristo coraria de vergonha se visse a acção desta Igreja que reclamam como sua e que se verga perante tantas atrocidades, preferindo atacar quem trabalha na defesa dos direitos humanos.

Eutanásia: Números que dão que pensar

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Um universo de 40 por cento de médicos oncologistas defende legalização da eutanásia

O primeiro grande estudo feito em Portugal sobre a eutanásia e o suicídio assistido mostra que 40 por cento dos médicos oncológicos que assistem doentes terminais é favorável à legalização desta forma antecipada de morte em doentes incuráveis, embora apenas 20 por cento admitam recorrer a essa prática, caso a eutanásia venha a ser legalizada.

O estudo, que é anónimo, evidencia também que dos 450 médicos que participaram no trabalho, 5 por cento já receberam pedidos para praticar suicídio assistido. Ao contrário da eutanásia, o papel do médico no suicídio assistido fica-se apenas pela prescrição do medicamento letal.

S. João de Braga

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O centralismo do Porto chama a si o maior mediatismo desta época, mas o S. João de Braga é o mais antigo e genuíno de Portugal. É o maior arraial do Minho, perspectivando-se, este ano, uma das mais concorridas festas de sempre. A par das celebrações tradicionais, teremos algumas alternativas como a actuação de 8 Rockin' Shoes no Espaço Velha-a-Branca ou Philip Glass no Theatro Circo.

Negativamente sobressai a fraca qualidade do fogo do Picoto, apimentada pela já tradicional queimada da vegetação que cobre o monte sobranceiro à Avenida da Liberdade. Não sabe esta gente que já existe fogo de cidade? É também lamentável que, no mês das Festas da Cidade, se tenham esquecido de actualizar online a Agenda Cultural da cidade. Não há na Câmara de Braga quem faça um upload em tempo útil?

Algumas Ligações
Programa das Festas de S. João de Braga
E Viva o S.João ... em Braga !
O S. João em Braga

As Maravilhas e os Pesadelos de Braga - III

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Seguem os três pesadelos mais recentes.
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Dia 21 de Junho abre o
Braga Retail Center, implantado numa zona de alta densidade populacional e com graves problemas de circulação automóvel. Os acessos são escassos e mal dimensionados, ameaçando criar ainda mais problemas na já difícil fluidez do trafégo.
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A ribeira de Panóias concorre com o Rio Este no campeonato da poluição, estando a criar uma
vaga de indignação junto dos moradores das áreas percorridas por aquele curso de água (ou de esgoto?).
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A ciclovia, construída à pressa em vésperas de eleições, encontra-se num estado deplorável. Não haverá que encontrar responsabilidades para tamanho desperdício de fundos púlicos?

As Maravilhas e os Pesadelos de Braga - II

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Não sou grande entusiasta das votações dos melhores (sejam sete ou outro número qualquer) que por aí proliferam. Mas os resultados da campanha lançada pela ASPA dão que pensar. Na secção das maravilhas, os participantes elegeram o Bom Jesus do Monte, a Sé Catedral e o Mosteiro de Tibães. Tudo obras do passado que o tempo não destronou.
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No capítulo dos pesadelos pontuam o arranjo urbanístico do Campo da Vinha, o Centro Comercial Galécia e o Rio Este. O Campo da Vinha é, de facto, um dos piores cancros desta cidade que quiseram prostrada ante o betão. O desarranjo é brutal, o contraste deselegante, o conjunto é de mau gosto. Tudo erguido sobre um parque concessionado à tão badalada Braga Parques. Tudo inaugurado ao ribombar de fogo de artifício. Tudo construído ante a passividade de uma cidade dormente e carente de verdadeira sociedade civil.
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E o desvario continua.

"Arsenal de Braga" é Blog da Semana no Jornal O JOGO

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[clique na imagem para entrar no Arsenal de Braga]

Sócrates é anti-Norte - II

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Depois de desviar de Vigo a sede do secretariado europeu de cooperação transfronteiriça, Sócrates afastou a Associação Comercial do Porto do "estudo independente" sobre o Novo Aeroporto de Lisboa.

A pergunta mantém-se: o que motivará esta postura do Governo?

João Alves entre Braga e Guimarães...

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Se é tudo uma questão de dinheiro, este será o melhor emblema para João Alves trazer ao peito...

A “festa da democracia” está a ficar menos alegre

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Bruno Alves, n' O Insurgente

Como escrevi aqui, depois de Durão e Santana, o país correu para os braços de Sócrates na esperança de que nada de semelhante se passasse. É por isso que Sócrates, quando os adolescentes que hoje penduram os posters com a sua fotografia nas paredes das redacções os jornais crescerem um bocadinho, será recordado como o Primeiro-Ministro que mais danos provocou na credibilidade do regime democrático. Nele foi depositada, por muita gente, uma espécie de “última esperança”. Ao governar com o descaramento progangadístico que tem caracterizado a sua acção, e com o total desrespeito que exibe pelo eleitorado, Sócrates não acabará apenas por se manchar a si próprio. Levará consigo todos os outros políticos, e uma saída para “este país” será cada vez mais difícil de encontrar. E a “festa da democracia” será cada vez menos alegre.

Fascismo de Estado?

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Chego a Portugal com a sensação de que ainda estou na América Latina. Sob a égide de um "socialismo" que não já é mais que um eufemismo, o governo Sócrates prossegue a sua campanha de intimidação pública de todos quantos ousam criticar abertamente o Primeiro Ministro, a sua peculiar ascensão política e o seu invulgar percurso académico.

Em Belém não vemos mais que um estratégico parceiro de Sócrates neste subtil apagamento dos raios de rara independência que ainda restavam na nossa sociedade civil. Os verdadeiros socialistas e sociais democratas perguntar-se-ão onde estão a democracia e o respeito pela liberdade de expressão desta gente. Mas esses (socialistas e sociais democratas) são também uma espécie política em vias de extinção, substituídos que têm sido por uma classe de políticos profissionais que não são mais que guardiões do interesse próprio.

O "castigo de Charrua" é um escândalo que Cavaco Silva (a quem dei o meu voto e apoio público) não pode deixar passar em claro sob pena de se tornar conivente com a maior perseguição política a que assistimos desde o ocaso do fascismo. Este episódio é indecoroso para a nossa democracia e uma terrível ameaça às liberdades conquistadas. As incongruências de todo o processo deixam-nos a nítida sensação de que tudo se encaminha no sentido de tentar minimizar os efeitos políticos de um escândalo que o país não pode deixar apagar.

A "acusação de Caldeira", num país em que as incidências em torno da licenciatura de José Sócrates continuam por explicar, é uma séria ameaça à blogosfera e à sua independência. É um aviso de um classe de políticos que está incomodada com a procura da verdade e a liberdade de expressão, preferindo continuar a urdir através das publicações periódicas nacionais que, em muitos casos, não são mais que boletins ou panfletos. Como diz CAA, "o caso não parece ser o de um cidadão que quer a reparação dos seus direitos mas antes o de um alto dirigente político que está a intimidar e a avisar seriamente tudo e todos do que poderá acontecer caso se metam com ele. É a aplicação da conhecida lógica do "leva..." que já nos foi ensinada por Jorge Coelho. Ou, pior, a "doutrina Margarida Moreira" a caminho de se generalizar como regra de conduta dos poderes públicos."

Será que o passo seguinte deste "socialismo" é nacionalizar o livre pensamento?

[regresso]

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O Avenida Central regressa hoje ao ritmo normal.
Fica registado o meu agradecimento a todos quantos me fizeram chegar mensagens durante esta pausa.

Projectos 2 | Hospital Privado de Braga

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Hospital Privado de Braga

Projectos 1 | Braga Retail Center

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Braga Retail Center

[pausa] CONTUDO, ALGUMAS SEMELHANÇAS

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O guia turístico disse-nos que não podia falar de política... É que, no passado, havia sido denunciado pelo motorista, seu colega de trabalho.

Qualquer semelhança entre esta agência de viagens e a DREN não é pura coincidência, mas a expressão de uma certa ideia de liberdade de expressão...

[pausa] AQUI A MISÉRIA CONVIVE COM O LUXO

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O que tenho visto é luxo lado a lado com miséria.
As agências de viagens têm comissão em tudo que se faz ou compra.
O trabalho infantil existe em cada canto.

[pausa] DIA DE PORTUGAL, DE CAMÕES E DAS COMUNIDADES

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Tambem por aqui, lembrado.

[pausa]

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Vou ali e volto já!

Justa Causa

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A série Grey's Anatomy vai deixar de contar com o actor Isaiah Washington. Os comentários homofóbicos do actor acerca de um colega criaram mau ambiente entre o elenco e a produtora acabou por não renovar o seu contrato.

Ao contrário da ideia que alguns querem fazer passar, não se tratou de um delito de opinião (porque opiniões cada um tem as que quer e pode) mas de ofensas dirigidas a um colega de trabalho.

Justa Causa.

"No Medical Care Here"

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"No medical care here", Tibete. Fotografia de Gloria Williams.

"Mi vida en tus manos", um filme de Nuno Beato

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