No Irão, os jovens que usem cabelos compridos e camisas demasiado justas são humilhados publicamente e obrigados a lamber os recipientes utilizados para lavar as zonas íntimas dos punidores (ver imagem). Tudo em nome da revolução cultural islâmica.
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No Canadá, um recém-nascido morreu em consequência de complicações de uma circuncisão realizada sem motivos médicos que a justificassem. Tudo em nome da aliança entre deus e Abraão.
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Em Portugal, o blog oficial da Plataforma Algarve pela Vida, criada com o apoio da Igreja Católica para alegadamente "lutar pela vida", decidiu reabilitar a teoria do castigo divino aos sodomitas, com recurso a laivos de cientificidade muito duvidosos. Tudo em nome da defesa da família cristã.
.Colocar no mesmo post casos tão distintos de intolerância religiosa é sempre arriscado, mas a génese comum - dogmática e racionalmente injustificada e injustificável - legitima a abordagem. Conscientes de que a realidade cultural dos países cristãos e judaicos impede manifestações tão exuberantes como as que sucedem no Irão, a verdade é que, a avaliar pela desinteria intelectual que grassa em alguns sectores da nossa sociedade, vontade não lhes falta de pôr os infieis a chupar excrescências também por cá.
Richard Dawkins é que tem razão: temos que levantar a nossa voz contra toda a religião, mesmo a versão "moderada" da mesma, porque também essa propicia o aparecimento do fundamentalismo. Temos que impedir que crianças sejam abusadas na sua inocência e incutidas de mentiras sobre a vida, e deixá-las crescer até que possam conscientemente escolher a sua religião. É através da educação, ensinando as pessoas a pensar por si próprias, que conseguiremos combater a intolerância e caminhar para um futuro mais evoluído.
ResponderEliminarO 11 de Setembro não aconteceu porque as pessoas são más, ou porque existe um "eixo do mal" no mundo. Aconteceu porque os suicidas acreditavam verdadeiramente na salvação eterna, na promessa das virgens no paraíso e mais uma data de coisas sem qualquer sentido. É a religião, que incute falsas realidades nas pessoas, que leva a estes acontecimentos.
@José Pedro:
ResponderEliminare a oposição a todo e qualquer tipo de religiosidade, "moderada" ou fundamentalista não é, também ela uma posição fundamentalista?
Não me parece ter visto aqui oposição a qualquer tipo de religiosidade, mas sim oposição a fundamentalismos que são prática não apenas da religião islâmica, como se quer muitas vezes passar, mas de todas as religiões, que, em maior ou em menor quantidade acabam por apelar e promover actos de fanatismo.
ResponderEliminarReligiosidade moderada? Onde?! Existe?
ResponderEliminarQuanto ào post sobre o castigo divino aos sodomitas, nem sei bem o que dizer... Foi das coisas mais ridículas que já li na vida! Ainda pensei em comentar lá, mas após ter lido isto: A responsabilidade pela expansão desta e doutras doenças [SIDA], mesmo não do foro sexual como as próprias tuberculoses ultra-resistentes tem muito a ver com a promiscuidade sexual de que é expoente máximo a expanção da homossexualidade, e em particular da sodomia, um comportamente e um vício claramente nefasto para a sociedade como foi sempre reconhecido ao longo dos séculos. Para já não falar na fronteira por vezes muito ténue entre homossexualidade, prostituição, pornografia, pedofilia., entre muitas outras besteiras, percebi que nem vale a pena discutir com pessoas assim.
Fanatismo é não se perceber que este post mais não faz que denunciar a vergonha, a barbárie e a segregação feitas em nome de deuses, alas e essa salsada toda!
ResponderEliminarNão sou religioso mas não confundam religião com fundamentalismo. A partir do momento em que aceitemos as opiniões dos outros, acabam-se (quase todos) os conflitos. Disse quase todos porque, afinal, somos seres humanos e animais e portanto, dados a conflitos.
ResponderEliminaradoro estes teus posts anti-religiom
ResponderEliminar"Temos que impedir que crianças sejam abusadas na sua inocência e incutidas de mentiras sobre a vida, e deixá-las crescer até que possam conscientemente escolher a sua religião. É através da educação, ensinando as pessoas a pensar por si próprias, que conseguiremos combater a intolerância e caminhar para um futuro mais evoluído."
Defendo o mesmo que tu.
Deveria ser proibido catequeses e outras merdas de aulas religiosas.
Eu sofri na pele na minha infancia. Quando eu já era ateu aos 12 anos, os meus pais obrigaram-me à força toda, mas mesmo à força toda a frequentar a merda das aulas de catequese e só pode sair quando fiz a comunhão solene.
Nem sabes o po que tenho a estes gajos e o quanto me custa ver este sistema que deixa que as crianças sejam manipuladas logo à nascença.
enfim, este é outro dos cancros da sociedade, já dura ha 2000 anos.
Outro e bem pior para nós, que implica a nossa morte enquanto povo, é a febre do multiculturalismo. Este infelizmente se durar mais uns 300 anos, irá implicar o desaparecimento dos povos europeus :(
Enfim e a manipulação do multiculturalismo é como a do cristianismo. Manipulam-nos desde crianças até adultos, a toda a hora, e depois claro só meia duzia é que se despreende dessa merda.
Agora ainda vai havendo alguma liberdade para se desprender do cristianismo (noutras alturas iamos para prisao, eramos mortos, etc), mas com o multiculturalismo passa-se o mesmo que com a antiga inquisição cristã. É proibido defender-se a preservação da identidade dos povos etnicos. É considerado completamente errado defender-se tal coisa e não ha respeito nenhum.
Identitario Galaico,
ResponderEliminarGostaria que me apresentasse as razões pq considera o multiculturalismo assim tão maléfico ao ponto de o considerar uma febre e um cancro da sociedade.
pois, comigo passa-se exactamente o contrário. tive uma educação tão laica, tão excessivamente laica que agora decidi integrar a igreja católica.
ResponderEliminarapesar dos muitos atrasados mentais que também a integram, como é o caso dos senhores do algarve pela vida. seja como for, "perdoai-os, senhor, que não sabem o que pensam"
Identitario concordo inteiramente contigo
ResponderEliminarAlias, acerca do cristianismo costuma-se dizer, "desenvolvemo-nos APESAR do Cristianismo".
Com o Multiculturalismo é diferente, temos de dizer, "Vamos desaparecer enquanto povo por causa do Multiculturalismo".
Dentro de poucas gerações a Europa não mais terá povos nativos como Suecos, Galaicos, Alemães, Islandeses, Italianos, etc, pois esses povos nativos irão desaparecer.
No futuro toda a população europeia será uma especie de Brasil. Visitarmos a Suécia será como visitar o Brasil. Não veremos mais aquelas suecas nativas que vemos agora, embora cada vez em menor numero devido à sua baixa taxa de natalidade e grande % de casais que se misturam..
Enfim é pena..
É como disse..
Com o Cristianismo, passados 2000 anos os povos nativos europeus ainda existem. Desenvolvemo-nos Apesar dos travões do Cristianismo.
Com o Multiculturalismo, passadas umas poucas gerações, os povos nativos europeus deixarão de existir.
Mais uma perda para a natureza.
Já agora uma curiosidade, segundo um estudo cientifico, a ultima loira natural nascera daqui a uns 300 anos na Finlandia.
A importância e riqueza da educação multicultural:
ResponderEliminar“ No fundo, a melhor escola, tal como a melhor cidade, é aquela que sabe pôr em contacto os indivíduos mais diversos. Quanto menos homogénea for a escola, social e culturalmente, melhor conseguirá desempenhar o seu papel de despertar das personalidades que se forma através da comunicação e não através da repetição de códigos geradores de distância e de hierarquia. Aproveitemos a oportunidade representada por tantos alunos de origens culturais diversas nas escolas para atingirmos aquilo que, já actualmente, as escolas vêm fazendo, melhor do que se pensa: a comunicação entre heranças, projectos e individualidades diferentes.”
Alain Touraine, 1996
Boa Tarde!
ResponderEliminarÉ sempre com alguma indignação que leio notícias, posts, comentários, que revelam uma tónica de fundamentalismo, sejam eles religiosos ou ateus. De facto, o mais fervoroso anti-religioso, pode ser um fundamentalista ao mais alto nível, tal como o é um fundamentalista religioso que tenta impor as suas crenças a outro.
Cada vez mais vejo que a religião é mal entendida e, não tenho problemas em afirmá-lo, uma grande parte da culpa é nossa, ou seja da Igreja, (digo nossa, porque sou católico, portanto assumo sem problemas os erros que vejo a Igreja cometer). No entanto, será que há um conhecimento profundo do que é a religião na sua essência?
Pelo que percebo e vou ouvindo - eu próprio passei por isso - há uma confusão tremenda sobre o que é a religiosidade, ficando empacotada nas rezas, velinhas a arder, peregrinações de joelhos, etc, etc. A religião pode englobar isso, mas de todo que estas coisas (muitas vezes as mais visíveis) são uma pequenina parte dentro da dimensão religiosa.
De facto errámos, e continuamos a errar, na forma como anunciamos o Deus em que acreditamos... Até eu sou capaz de dizer que sou ateu, quando ouço alguns padres a falar de Deus. Há "deuses" que são pregados que eu não conheço, nem sei quem são e nem quero conhecer. Isto tem levado a problemas gravíssimos de fanatismo, de culpabilizações, até mesmo de ateísmo que me dão bastante que pensar.
Já agora, sou algarvio, e fico triste por ler textos assim. O Deus em que acredito não julga, não condena, respeita. Claro que isto são palavras bonitas se ficarem presas na boca de quem as pronuncia, porque a fé sem actos, é uma fé vazia. Daí que faço os possíveis (com consciência do meu limite e das minhas falhas), para ser coerente na vida com o que acredito. E tal passa por:
Primeiro, não posso impor a minha crença a ninguém. Posso propor enquanto algo que é bom para mim, mas nunca, repito, nunca impor...
Segundo, devo respeitar o outro. A homossexualidade é um tema que tem de ser tratado com muito cuidado e penso que nós, Igreja, temos tido grande falhas nesse sentido. No entanto, (recentemente fiz um trabalho sobre homossexualidade) há textos muito bons de teólogos no sentido do acolhimento, percebendo-se que há um conhecimento bastante real sobre a temática.
Terceiro, a vida proporcionou-me várias oportunidade em ter um conhecimento de várias pessoas muito diferentes. Isto tem-me ajudado a perceber que, de facto, Deus é muito mais do que se possa pensar ou dizer sobre Ele (seja qual for o nome que lhe seja atribuído).
Com o meu Abraço!
para a helena o problema da multiculturalidade
ResponderEliminar"Assim, Putnam afirma que as pessoas das zonas com mais mistura étnica confiam menos nos seus vizinhos e vivem existências mais isoladas.
E porquê?
Porque quanto maior a diversidade, mais fracos são os laços da comunidade e mais afastados uns dos outros vivem os habitantes.
Assim, segundo a pesquisa do professor Putnam, as pessoas que vivem em áreas etnicamente misturadas têm tendência para se fecharem no seu canto. Passam mais tempo a ver televisão, fazem menos trabalho de voluntariado e participam menos em actividades comunitárias.
Pelo contrário, as pessoas que vivem em comunidades mais homogéneas vivem mais tempo e com mais satisfação; a democracia e a economia funcionam melhor."
http://gladio.blogspot.com/2007/06/notrio-esquerdista-admite-que-o.html
Alem disso helena nao se estava a siscutit se era bom ou mau pa sociedade
estava-se a discutir que vai ser uma perda pa natureza a extinçao de varias etnias europeias.
siscutit = discutir
ResponderEliminarCaro Paulo,
ResponderEliminarO post não é sobre deus. Mas sobre as atrocidades cometidas em nome de deus, por algumas pessoas que se arvoram como paladinos da sua palavra sagrada.
Abraço.
concordo com o anonimo
ResponderEliminarindependentemente de ser bom ou mau para a sociedade, a multiculturalidade vai implicar o desaparecimento dos povos nativos europeus
vou ter pena especialmente de ver que a etnia sueca, para mim a mais gira que ha, vai desaparecer
ai ai custa ver isto :(
mas falando dos problemas sociais da multiculturalidade, só um cego não vê que isso é prejudicial e que aquelas balelas da Helena são autenticas mentiras.
Basta ver o estado de Paris e França, que esta irreconhecivel. Ah e os belos motins raciais que la houve ;)
Ah e o belo arrastão de Lisboa ;) aumento de criminalidade, violações, etc, especialmente nas zonas onde ha mais imigração.
importamos o que ha de melhor em Africa e Brasil não haja duvida. No Brasil ha muitos arrastões, qualquer dia ficamos como no Brasil.
A propria Suécia também esta a deixar de ser um país Sueco. A Suécia actual esta-se a degradar a um ritmo acelarado.
Ahh e sem duvida que a vinda de muçulmanos para a Europa é muito boa. Viva a multiculturalidade.
AGora em França até querem independencia duma regiao com maioria muçulmana para poderem aplicar a sua lei Sharia. Estao sempre a fazer reivindicaçoes ao estado françes. Querem a burca, querem que as mulheres sejam proibidas de se despir na praia, querem uma serie de coisas. Quando forem maioria impoe à força a sharia.
Australia outra que tambem tem graves problemas com os muçulmanos...
enfim so vantagens a multiculturalidade.
bem, mas como disse eu, ha malucos e ceguinhos que acham que faz muito bem À sociedade ok pronto..
mas uma coisa não podem negar, a multiculturalidade tem o aspecto negativo de provocar a extinção dos povos nativos europeus.
sim concordo, é muito triste que no futuro nom possa haver mais suecas nem as restantes etnias europeias.
ResponderEliminarenfim mas a nova inquisiçom propagandistica do multiculturalismo e do genocidio europeo estam ai em força e nom ha como lhe fazer frente. O povo cai que nem um patinho e logo nos que defendemos a preservacon somos os maus da fita.. e depois ainda tem a sombra e fantasma do nazismo.
Quem controla os meios de comunicaçom social som os que decidem o que esta certo ou errado e o pobo segue-os.
Ha uns anos seria impensabel que os europeos defendessem o seu proprio genocidio, porem agora todos os europeos o promovem e orgulham-se disso.
O genocidio europeo e a total mistura etnica é visto por nos europeos como algo moralmente superior..
ironico, defender a nossa morte, o nosso genocidio é algo superior..
De facto o poder dos media é terribel
Tiago
Pedro, :)
ResponderEliminarSim, o post não é directamente sobre Deus, mas as atrocidades cometidas em nome d'Ele levam a distorções sobre a Sua imagem em relação às outras pessoas.
Quando também eu condeno os comportamentos, estou de alguma forma, a falar de Deus... Não consegues falar de religiosidade sem que de alguma forma se toque no transcendente!
Um Abraço! :)