Bruno Alves, n' O Insurgente
Como escrevi aqui, depois de Durão e Santana, o país correu para os braços de Sócrates na esperança de que nada de semelhante se passasse. É por isso que Sócrates, quando os adolescentes que hoje penduram os posters com a sua fotografia nas paredes das redacções os jornais crescerem um bocadinho, será recordado como o Primeiro-Ministro que mais danos provocou na credibilidade do regime democrático. Nele foi depositada, por muita gente, uma espécie de “última esperança”. Ao governar com o descaramento progangadístico que tem caracterizado a sua acção, e com o total desrespeito que exibe pelo eleitorado, Sócrates não acabará apenas por se manchar a si próprio. Levará consigo todos os outros políticos, e uma saída para “este país” será cada vez mais difícil de encontrar. E a “festa da democracia” será cada vez menos alegre.
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