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Terminada a pré-época, o Sporting de Braga apresenta-se aos sócios perante um mar de incertezas. Desde logo, a instabilidade causada pelo anúncio da saída de António Salvador que, ao que parece, está mesmo decidido a abandonar a Presidência da SAD e do Clube. Por outro lado, a aposta em Jorge Costa que, pela sua inexperiência e ausência de currículo, é um tiro no escuro que poderá sair muito caro para as legítimas aspirações do clube.
Porém nem tudo são más notícias. E a estabilidade começa logo na baliza onde
Paulo Santos e
Dani Mallo mantém os seus postos. A não ser que algo de anormal suceda, Paulo Santos deverá manter intacta a sua titularidade, cedendo lugar a Mallo apenas nos jogos menos importantes da Taça de Portugal. A defesa sofreu algumas mexidas com a saída de Luís Filipe e Paíto. Se a saída deste dificilmente será notada, a verdade é que Luís Filipe foi durante muito tempo dono da ala direita e muito dificilmente
João Pereira apagará as boas recordações que o seu antecedor deixou no Minho. Na esquerda,
Carlos Fernandes ganhou um concorrente de peso chamado
César Peixoto que parece já ter ganho a titularidade pela qualidade e regularidade demonstradas em toda a pré-época. No centro da defesa, permanecerá a dupla Paulo Jorge e Rodriguez, coadjuvada pelo promovido
Vitor Hugo e pelo brasileiro
Anilton, contratado ao Desportivo das Aves. É bom não esquecer que esta defesa tem polivalência, uma vez que Anilton também actua na direita e que
Frechaut poderá descer do meio campo para actuar tanto na direita como no centro da defesa.
O meio-campo mais recuado mantém a pedra basilar desta equipa:
Madrid terá que voltar as grandes exibições se quer voltar a despertar a cobiça dos colossos europeus. Frechaut e
Bruno Tiago preenchem as opções para esta posição, se bem que o último, contratado ao Gil Vicente, estará indisponível por lesão nesta primeira fase da temporada. Para fazer a transposição defesa-ataque, Jorge Costa poderá contar com o bracarense
Castanheira, os brasileiros
Roberto Brum (que chega da Académica) e
Vandinho, o nigeriano
Kareem (contratado ao Fulham) e o recém-promovido
Stélvio.
No ataque reside muita da classe deste Braga.
João Pinto, que dispensa apresentações, continuará a perfumar os relvados com o seu futebol mágico. Este ano terá que disputar com o internacional do Katar
Hussaine. A ala esquerda fica entregue a
Wender e à direita será interessante assistir à disputa entre
Zé Manuel, contratado ao Boavista, e
Lenny, uma promessa chegada do Brasil. A frente de ataque será entregue a
João Tomás que terá como concorrentes
Jailson (emprestado pelo Benfica) e
Jair Baylon, um jovem internacional peruano.
Philco estará fora destas contas uma vez que será, muito provavelmente, emprestado.
Como se percebe este Braga está recheado de muitos jogadores com grande qualidade individual e Jorge Costa terá várias opções para a mesma posição, ainda que a defesa pareça um pouco carenciada de jogadores. De qualquer modo, falta saber se o antigo internacional português teve mestria para fazer, com estes grandes jogadores, a grande equipa que o Braga precisa para combater em 4 frentes. É que as expectativas estão muito altas. Esperemos que não demasiado...