D. José Policarpo diz que a educação sexual "é bem-vinda e necessária", mas para ser "verdadeira" tem que ser feita na "perspectiva da castidade".
Discordo. A educação sexual tem que ser feita na perspectiva da responsabilidade.
É por estas e por outras que não há, nem pode haver, catolicismo progressista.
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Viva,
ResponderEliminarÉ impressionante como é cada vez mais impossível encontrar consensos. Fala-se da necessidade da educação sexual e depois não há consenso sobre o que é a educação sexual. Educação Sexual é, sim senhor, responsabilidade e é também a disponibilização de informação. Não pode ser usada para definir comportamentos morais e imorais, aliás, a moral não é para aqui chamada. E, entretanto, nem no que é consensual encontramos consensos...
Abraço,
Mas o D. José Policarpo é que impôs condições, quanto a mim, inaceitáveis para que haja Educação Sexual.
ResponderEliminarCatolicismo e progresso são antónimos desde a sua génese. Se a educação sexual é baseada na castidade então, não é necessária educação sexual. Uma verdadeira educação é a que informa e educa. Só quem está realmente informado pode tomar decisões responsáveis. E a igreja católica, quem ferozmente defende o não no referendo ao aborto, deveria ser a primeira a promover a educação sexual. Porém, e infelizmente, estas questões continuam a ser proibidas e mesmo consideradas imorais. Também aqui é necessária uma revolução de valores.
ResponderEliminarpor a educação sexual ter que ser feita numa medida de responsabilidade, o aborto como medida anti-natalista ou para controlar as concepções indesejadas não faz sentido.
ResponderEliminarA culpa não é do Policarpo, a culpa é do Papa. A igreja uma anedota. O ideal era pregarem noutra humanidade, talvez noutro planeta.
ResponderEliminarPedro,
ResponderEliminarEstou absolutamente de acordo com a tua posição, mesmo que isso não pareça claro no meu comentário. Quando refiro que há sempre alguém que quebra os consensos não me estava a referir a ti.