Na sequência das queixas de Rui Rio sobre a distribuição das verbas do QREN, recebemos de Carlos Santos alguns dados que sintetizamos de seguida.
1. A NUTS III Grande Porto está a 75,1% da média Europeia, pelo que estaria impedida de aceder aos fundos comunitários. Apesar de ter dimensão superior aos valores referência da UE, a NUTS III Grande Porto conseguiu aceder aos fundos europeus porque se encontra camuflada na região Norte.
2. Apesar ser claramente a região mais rica do Norte e de continuar a receber fundos devido a um expediente de secretaria, a NUTS III Grande Porto centralizou, nas contas de 2000 a 2007, 42,4% dos fundos comunitários do Norte, apesar de apenas possuir 3,8% da área total e 34,2% da população da região.
3. Em termos de PIDDAC, o distrito de Braga perdeu mais de mil milhões de euros em relação à média nacional no período entre 2001 e 2007. No mesmo período, Viana do Castelo também se encontra deficitária, embora com valores mais modestos.
Parece evidente que o Minho tem sido altamente penalizado, perdendo fundos para Lisboa e para o Porto perante uma intrigante passividade dos principais actores políticos da região. À injustiça na distribuição dos fundos soma-se a discriminação em termos de transportes públicos, as desigualdades no pagamento de portagens e a irrelevância na estratégia turística adoptada para a região Norte, decisões que não têm sido devidamente contestadas pelos nossos deputados na Assembleia da República.
Por tudo isto, impõe-se uma profunda reflexão e, sobretudo, uma clarificação relativamente ao futuro. Nada melhor que a próxima campanha eleitoral para esclarecer.
Do Escândalo dos Fundos Comunitários
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Bem elaborado!, e oxalá consigam dar mais transparência e mais democracia pois a praxis dominante neste país é a defesa de oligarquias e de lóbis anichados nos intestinos desta partidocracia doentia e abominável...
ResponderEliminarBom trabalho, e obrigado pelo seguimento da informação.
ResponderEliminarSe a opinião pública não sabe o que se passa, não se pode pronunciar. Como a comunicação social nacional "ignora" o Minho, e a local prefere dar outro tipo de notícias, mais sensacionalistas.
Cabe a todos nós divulgar a informação, a sociedade portuguesa tem que evoluir e obrigar as instituições, também a evoluírem.
Quanto ao assunto aqui ficam as fontes:
http://www.ccr-norte.pt/on/downloads/relatorio_de_exec_on2001.zip
http://www.ccr-norte.pt/on/downloads/relatorio_de_exec_on2002.zip
http://www.ccr-n.pt/on/cacompanhamento/8_ca_onrelexan2003.zip
http://www.ccr-n.pt/on/cacompanhamento/rexon2004.zip
http://www.ccr-norte.pt/on/downloads/on_re_2005.zip
http://www.ccr-norte.pt/on/downloads/on_re_2006.zip
http://www.ccr-norte.pt/on/downloads/onre2007.zip
Retirem os relatórios referentes a cada ano, e vejam o primeiro quadro dos anexos:
QUADRO A.1 - ANÁLISE DA DESPESA PÚBLICA POR DOMÍNIO E NUTE III
No final do quadro têm a seguinte, linha:
Total global
Aí podem ver, feitas as contas todas o que foi aplicado a cada NUTS.
Pedro Morgado, alerto para o seguinte, o Grande Porto absorveu 42,4% do global, porque em cada ano entre 5% a 10% não são regionalizáveis, ou seja, do que é regionalizável o Grande Porto absorveu 45,5%, eu não coloquei na tabela de síntese que lhe enviei, porque está implícito no valor de calculo "Regionalizável vs População", e na tabela aparece sempre o que é atribuído ao Norte no global. (Resta saber se é mesmo para o Norte ou se também acaba mais centralizado).
Quanto ao PIDDAC os valores estavam disponíveis online por um site do PSD, apenas os tratei em função da premissa mais importante e que todos os partidos omitem, que é o valor per capita atribuído a cada Distrito, e o valor global da soma de todos os anos disponíeis, penso que os dados relativos a 2008 ainda são mais gravosos para o Distrito.
P.S. Experiência
[URL="http://www.ccr-norte.pt/on/downloads/relatorio_de_exec_on2002.zip"]2002[/URL]
O Site onde estava disponível o PIDDAC 2001-2007 era o seguinte:
ResponderEliminarhttp://www.psdporto.net/download_file.php?pathFinder=ZmlsZT1waWRkYWNyZWdpb25hbGl6YWRvcC5wZGY=
Já agora a diferença global, em relação à media nacional:
Aveiro -438.270.302,91€
Beja 521.907.359,03€
Braga -1.075.681.079,98€
Bragança 252.752.816,96€
Castelo Branco 214.247.264,45€
Coimbra 85.012.851,16€
Évora 355.522.259,25€
Faro 456.380.090,02€
Guarda 89.649.394,13€
Leiria -504.882.207,02€
Lisboa 210.233.902,76€
Portalegre 180.280.809,26€
Porto 596.193.852,75€
Santarém -90.436.450,49€
Setúbal -305.672.769,43€
Viana do Castelo -218.173.609,83€
Vila Real 14.158.951,98€
Viseu -343.223.132,10€
Mesquinhez e contas de mercearia mais uma vez. O problemático é a vossa incapacidade de perceber que existem duas situações que beneficiam claramente o Grande Porto.
ResponderEliminarA primeira é actual: como não existe qualquer entidade regionalizada, o grande Porto faz valer o seu peso no todo nacional e legitimamente obtém o máximo que puder para si do estado central. No quadro actual o Grande Porto não tem qualquer obrigação para com os outros. Não é capital de nada nem existe qualquer governo regional lá sedeado. Não está obrigado a prestar contas ao “Norte” nem lhe deve sequer qualquer solidariedade institucional. Vivemos no salve-se quem puder perante a discricionariedade do estado central e os mais fortes fazem-se valer. É a vida e a culpa é de todos os que rejeitaram a regionalização em 98.
A segunda situação que beneficiará o Grande Porto será uma regionalização que o exclua da Região Norte, ou, noutra hipótese do Entre-Douro-e-Minho. Neste caso, desenganem-se os que julgam que o Grande Porto se ficasse pelo milhão e duzentos mil habitantes da actual NUTIII, 34% da população a Norte. Áreas como todo o Entre-Douro-Vouga, Vale do Sousa e Tâmega jamais aceitariam ficar fora duma região que não incluísse a AM Porto. Não podem ser consideradas regiões rurais, têm afinidade com o Grande Porto e, além disso, não são parvos e pretenderiam beneficiar da dinâmica económica e da força política duma grande área metropolitana com 57% da população de toda a Região Norte. Restaria Trás-Os-Montes e Alto Douro e o Minho - aqui provavelmente até amputado de alguns concelhos mais a sul e fronteiriços à AMP pelas mesmas razões adiantadas acima. Mas enfim, seria a glória na terra dum certo caciquismo bracarense que reinaria inchado sobre a miséria.
Existindo o livre arbítrio, cada um tem a sorte que merece.
Pergunta que se impõe: Rui Rio neste caso fez o seu trabalho. Outros além de Rui Rio, como Rui Moreira e várias personalidades do Porto fizeram o seu trabalho no caso da Ryanair e do Aeroporto. Que fez Braga além das bacoradas do Mesquita e das discussões blogueiras sobre o “Kadhaffi dos Pneus”?
Contas de merceeiro fez o Rui Rio. Mas demonstrar a aldrabice que reina nas contas que se fazem neste país, para alguns intelectuais, é que é fazer contas de merceeiro.
ResponderEliminarEste é o caminho, resta saber se os lideres políticos dos concelhos do Minho têm algo que não lhes permita falar.
É preciso ter topete para vir aqui dizer que isto são contas de mercearia. Há cada palhaço...
ResponderEliminarQuando se dão dois minutos de palco a certas pessoas só dizem asneiras. É deixá-los andar por aí em roda livre a asnear!
e já que são tão bons em contas de mercearia, descontem lá no PIDDAC do Porto e adicionam ao do Minho os 65,7 milhões de euros da variante ferroviária da Trofa. É que apesar de se situar já em território do Grande Porto, destina-se primordialmente a melhorar o mobilidade em todo o Cávado e Ave.
ResponderEliminarmas falemos de Braga: a única cidade do norte que construiu um estádio de futebol de raiz num sítio inenarrável totalmente à custa dos contribuintes. projectado por um arquitecto estrela é provavelmente o estádio de futebol com o mais alto custo por lugar sentado do mundo. imaginem vossas senhorias que as torneiras dos excelsos mictórios de tal obra ficaram à média de 200 contos cada uma.
o clube de futebol lá da terra tem hoje uma enorme vantagem competitiva sobre os adversários: tem um estádio de borla onde a manutenção, absurdamente cara, continua a ser suportada pelo erário camarário, i.e. pelos contribuintes. isto tudo para estar às moscas porque até os tipos de guimarães metem mais gente lá no campo da bola deles.
que tal começarem por fazer o trabalhinho de casa?
Esta é gira: a culpa do centralismo do Porto é dos centralistas de Lisboa.
ResponderEliminarO "norte" do Porto serve apenas para coutada privada, não serve as populações do Norte.
Apesar de tudo não partilho da ideia de um certo Bragacentrismo.
e mais: ninguém pretende escamotear a injustiça da distribuição de verbas do piddac embora as contass não devam ser feitas tão merceeiramente. lembro que ainda há pouco tempo todo distrito do porto recebia muito menos que setúbal. o porto tem feito o seu trtabalho e tem conseguido repor alguma justiça. acerca deste assunto faço minhas as palavras de cristina santos no blogue baixa do porto:
ResponderEliminar"Os municípios do Norte passam o tempo a olhar uns para os outros, em vez de olharem todos no mesmo sentido. Enquanto assim se for, não é possível diminuir as assimetrias e criar um Região dinâmica e sustentável. É necessário estabelecer parcerias que permitam uma Regionalização forte, o Minho Nortenho tem-se deixado embalar num coro decrépito de hinos ao «orgulhosamente só», conseguindo com êxito a injustiça regional e o prejuízo para o desenvolvimento desta região do país. O Porto enquanto catalisador do maior investimento sai profundamente lesado com a apatia e falta de desenvoltura Minhota, com uma Região assim mais vale estabelecer parcerias com o Alentejo."
http://www.porto.taf.net/dp/node/3144
1 - O facto de infra-estruturas regionais como o aeroporto e o porto de Leixoes ficarem no Porto, ou o facto de em 2001 ter acontecido o Porto2001 n pesam no esquema? Será que os caríssimos bracarenses tb fazem as contas a estes "pormenores"?
ResponderEliminar2- Será que o facto de a nut3 Grande Porto ter 0.1% (meu deus, os ricaços!!!) acima dos limites de convergencia, tem alguma coisa a ver com a distribuiçao dos fundos europeus que é feita por NUT2??? Indo por esse caminho, será que o concelho de Braga tb n terá acima dos 75%?? E pq n somar-lhe a economia paralela tb???
3- O facto de ser 3.8% da área tem alguma coisa a ver com o caso?? Cidade n é concentração?? A provincia por ser maior precisa de mais investimento do que uma cidade???
4- o facto de o Porto ser a unica cidade com dimensão da região, tendo por isso necessidade de infra-estruturas perfeitamente dispensaveis noutras cidades, como o Metro (que já veio tarde e a más horas, mesmo com tto portocentrismo), n influenciará tb o investimento no Porto?
5- Será que o Porto tem alguma coisa a ver com o caso, sendo que é Lx que distribui os fundos? Ou por acaso, n havendo qq tipo de regionalizaçao, estão à espera que o Rio ou a AMP comecem a pedir para Braga? Quem de Braga votou no Rio?
Caros Bracarenses, tenham um pouco de tino. Depois de o Rio ter vindo a publico denunciar situaçoes escandalosas para a região Norte (NUT2), o melhor que Braga consegue fazer é atacar o Porto que tem tta responsabilidade pelo caso como Braga.. Depois queixem-se...
"É preciso ter topete para vir aqui dizer que isto são contas de mercearia. Há cada palhaço..."
ResponderEliminarPelos vistos os insultos continuam por aqui e sempre contra quem não alinha pela opinião do regime.
É vergonhoso.
Afinal as regras estipuladas só servem para alguns.
Este blog para mim acabou.
Agora confirmo o que já se diz.
34% DA POPULAÇÃO COM 42% DOS FUNDOS.
ResponderEliminarSe nestes valores tomarmos em conta que algum deste dinheiro foi aplicado em estruturas que servem toda a região ( O AEROPORTO POR EXEMPLO), veremos que afinal a proporção está bem equilibrada.
O que se torna desconcertante é este tipo de posts de bracarenses que focalizam a sua besta negra no Porto, quando deveriam estar mais preocupados com a inércia na sua própria casa e com os que os desprezam 300 km mais abaixo.
Já agora, poderiam apontar quais investimentos feitos no grande Porto considerem injustificados e superfulos, por favor?
A terminar, não estará alguns bracarenses a tentar reavivar artificialmente uma centralidade em Braga, que não existe desde os tempos de Bracara Augusta?
E sobretudo, acusam o Porto de tentar centralizar a região Norte, mas no entanto parecem querer pôr se de bicos de pés perante os vossos vizinhos do Quadrilátero urbano, que a nível concelhio têm dimensão e população similares a Braga?
Caros colegas do Norte de Portugal,
Um abraço
A discussão é interessante mas completamente estéril.
ResponderEliminarNesta ordem de ideias, quem for analisar a distribuição geográfica da população do concelho de braga, facilmente constatará que grande parte da população se concentra no perímetro urbano da cidade. Ou seja, não se justificaria estar a investir fundos comunitários e nacionais na mesma percentagem numa freguesia como maximinos e numa como pedralva.
Os grandes sempre comeram tudo... É a logica de sempre e do futuro.
Basta olhar para uma obra como o novo aeroporto de lisboa. Aqui já se pensa num segundo, enquanto uma região como bragança tem dificuldade em justificar perante o estado a necessidade de se manter uma ligação aérea regional para esta zona...
A rapaziada do Porto faz o trabalho de casa e faz bem. O presidente da câmara de Braga não tem tanto tempo para essas ninharias porque tem p'raí 40 sintéticos para inaugurar até Outubro entre outros investimentos relevantes como a requalificação de um gimnodesportivo algures num subúrbio perto de si. E houve foguetório e muitos abraços. Em Outubro lá vamos ter mais 4 anos do mesmo e muito portocentismo.
ResponderEliminarBraga é uma capital rústica como o c******!!!
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
ResponderEliminarCaro António Alves,
ResponderEliminarOs comentários do Avenida Central são moderados pelos quatro autores do blogue (Pedro Morgado, Vítor Pimenta, Jorge Sousa e Cláudio Rodrigues) segundo a disponibilidade e o apetite de cada um.
Geralmente não aprovo comentários em posts que não escrevo, mas como sei que os restantes autores se encontram a trabalhar ou a estudar, hoje fui eu que os publiquei.
Apaguei o seu comentário por achar que os motivos que o levaram a escrever o que escreveu foram confusão sua.
Antonio Alves os seus argumentos roçam o ridículo, todas as linhas que irradiam a partir do Porto tornam o Porto mais próximo de todas as restantes localidades, e todas as restantes apenas mais próximas do centro do Porto. Só contribuem para a centralização no Porto.
ResponderEliminarA A3 e as ferrovias são exemplos de construções que não foram pensados para servir as cidades do Minho, mas sim para passarem através dele rumo a Espanha.
No entanto foram contabilizados nos respectivos Distritos. Ao contrario até do exemplo que refere, que é pensado em ligar o Porto às restantes localidades.
Não venha com exemplos, tem os dados globais de 2001-2007, vá insultar a inteligência de outros, se no global dos financiamentos públicos tem esses valores, porque tenta dispersar de forma ridícula dando exemplos... Casa da Música, Metro, Capital da Cultura, para quê dar exemplos se temos o global...
Não são 42,4, são 45,5% do regionalizável para 34,2% da população, que já estava a 131% do resto da média da região.
ResponderEliminarRespeitem ao menos os dados tratados da CCDR-N, sediada no Porto.
Provavelmente os Aeroportos e o Portos até são incluídos nos não regionalizáveis, apesar de servirem mais uma vez muito melhor o Grande Porto, nem portagens têm que pagar.
Ficam com 2 infraestruturas importantíssimas a menos de 10 minutos, uma vantagem competitiva enorme.
E depois ainda têm o descaramento de insultar, a recolha de dados da CCDR-N, porque nem foram elaboradas contas, apenas foram tratados dados.
Assim o Norte não pode existir, a menos que as outras centralidades queiram desaparecer.
Quanto à comparação de dimensão entre Braga e Guimarães, evocando a ideia dos bicos de pés, que eu saiba o município de Gaia é que já tem uma dimensão populacional bem superior ao Porto, mas todos sabemos que o centro da AMP é o Porto, por todos os motivos.
ResponderEliminarQuanto ao municipio de Braga e Guimarães, ao contrario do que alguns pensam, a cidade de Braga é 2 a 3 vezes maior que a de Guimarães, mesmo nos dados do INE é superior a x2, apesar de restrigirem mais a cidade de Braga, facto que se reflecte na densidade muito superior.
Mas não estamos a discutir tamanhos, estamos a discutir números que não enganam, só quem não quer ver, ou quem quer continuar a roubar.
P.S. O Município de Braga vai ultrapassar populacionalmente o do Porto entre 2012-13, só para quem não sabe.
á agora a diferença global, em relação à media nacional:
ResponderEliminarAveiro -438.270.302,91€
Beja 521.907.359,03€
Braga -1.075.681.079,98€
Bragança 252.752.816,96€
Castelo Branco 214.247.264,45€
Coimbra 85.012.851,16€
Évora 355.522.259,25€
Faro 456.380.090,02€
Guarda 89.649.394,13€
Leiria -504.882.207,02€
Lisboa 210.233.902,76€
Portalegre 180.280.809,26€
Porto 596.193.852,75€
Santarém -90.436.450,49€
Setúbal -305.672.769,43€
Viana do Castelo -218.173.609,83€
Vila Real 14.158.951,98€
Viseu -343.223.132,10€
Esta tabela está escabrosamente truncada e é falsa: o Porto ter uma média que é quase o triplo de Lisboa só nos delírios do karlus Centralista
limitar o Porto ao seu município é ignorância. há décadas que o extravasou. o porto hoje é uma metrópole, não um município. o município limita-se ao seu núcleo central. tentar comparar uma pequena cidade com um enorme município rural a envolve-la com uma metrópole é maior ignorância ainda.
ResponderEliminarEu n estou a entender isto muito bem, mas será verdade que o Carlos Santos está interessado em levar para Braga o porto de Leixões ou o Aeroporto Francisco Sa Carneiro??? Talvez o metro do Porto tb??? Só para o Norte estar equilibrado e o Porto n ter essa vantagem competitiva enorme, claro! Já a vantagem competitiva de ter 1,5 milhoes de habitantes tb deve ser combatido, dispersando os seus habitantes pelo Minho!
ResponderEliminarCaros Bracarenses, tenham lá juízo!!!
Já a da A3 ser para ligar o Porto a Espanha e n só por acaso ter Braga no caminho tb só visto! Eu mais diria que, pelo mesmo raciocionio, que a A1 e a A3 são para ligar Lisboa à Galiza, por acaso, o Porto fica no caminho! A IC1 é para ligar Porto à A3 que depois liga à Galiza, por acaso, apanha Viana no caminho!
De resto, Guimarães vai ser capital europeia da cultura. Guimarães tem o seu centro histórico impecável. Em Braga continuam a votar Mesquita. Não faltará mto para tb acusarem o Porto de perpetuar o Mesquita no poder!
AP
Essa tabela "escabrosa" estava nos dados do PSD PORTO, já viu o ridículo!?
ResponderEliminarApenas não estava tratada em função dos valores per capita porque não cruzavam com os dados populacionais dos censos!?
Que tratamento escabroso, não!?
O senhor é que é uma falsidade em cada argumento que tenta colocar.
Ignorância é dizer que alguém limitou o Porto ao município, apenas o lembrei que o município por si só não representa as cidades existentes, quando fez referência a outras cidades.
Já agora como deve andar iludido quanto à dimensão do Grande Porto, a zona que tende a funcionar como área urbana continua tem 1 a 1,2 M de habitantes. Estudos do INE. Mas não é isso que está a ser debatido.
Respondendo ao anónimo, se o Aeroporto e o Porto conferem vantagem competitiva e criam empregos dentro do Grande Porto, é óbvio que os fundos gastos têm que ser atribuídos maioritariamente ao Grande Porto, quanto à A3 todos os habitantes a Norte do Porto e a Sul do Porto têm que entrar na cidade do Porto, o desvio efectuado ao traçado, não foi parecido para as outras centralidades. Assim foi feito o traçado da A3...
Estão a tentar passar a ideia enganosa que alguns dos investimentos localizados no Grande Porto são para o bem da região, prejudicando o Grande Porto, mas é totalmente falso.
Aliás basta ver as rodovias e as ferrovias, irradiam "todas" a partir do Porto, ou seja, o Porto capitaliza o investimento de todas as regiões, ficando sempre em vantagem.
E não permitem que as outras centralidades possuam as mesmas regalias.
O Ine demonstrou a AI de Braga e essa AI, tem ainda as mesmas estradas nacionais, e as novas rodovias são sucessivamente adiadas. Como a N Braga-Monção e a N Braga-Cháves, etc... Porque não irradiam do Grande Porto...
Os investimentos estão nitidamente centralizados no Grande Porto e isso tem que ser corrigido. DO género:
-Menos uma AE paralela com 500 metros a separar da anterior, e mais 2 pontes sobre o Rio Cávado e uma ligação intermunicipal Famalicão-Guimarães;
-Menos uma linha de Metro Maia-Trofa e uma linha de Metro Urbana em Braga como defendeu o estudo dos TUB;
Algumas diferenças anuais que tornavam o investimento mais justo.
á agora a diferença global, em relação à media nacional:
ResponderEliminarAveiro -438.270.302,91€
Beja 521.907.359,03€
Braga -1.075.681.079,98€
Bragança 252.752.816,96€
Castelo Branco 214.247.264,45€
Coimbra 85.012.851,16€
Évora 355.522.259,25€
Faro 456.380.090,02€
Guarda 89.649.394,13€
Leiria -504.882.207,02€
Lisboa 210.233.902,76€
Portalegre 180.280.809,26€
Porto 596.193.852,75€
Santarém -90.436.450,49€
Setúbal -305.672.769,43€
Viana do Castelo -218.173.609,83€
Vila Real 14.158.951,98€
Viseu -343.223.132,10€
Você dizer que o Porto tem uma média que é o triplo de Lisboa, só pode ser piada...
Essa é a diferença para a média nacional no período 2001-2007... Em que o Porto está a ganhar ~600M e Lisboa ganha ~200M.
O Porto tem 3356€ per capita e
Lisboa tem 3054€. Bem longe do triplo.
Média nacional 2995€. Média do Distrito de Braga 1812€. Justo!?
Para alguns parece que sim...
Caro Karlussantus, apesar de reconhecer voluntarismo na busca pela informação, todos sabemos da tendência para trabalhar os números de acordo com a demonização do Porto e a afirmação de Braga como a Mega Metrópole do Noroeste.
ResponderEliminarNo entanto ainda não vi ninguém a responder a uma pergunta acima feita por outro comentador.
Qual dos investimentos efectuados no Grande Porto e que tiveram direito aos fundos aqui discutidos, foram inapropriados ou injustificados?
Gostaria que respondessem a esta pergunta.
Cumprimentos
Essa é a pergunta que colocam de forma errada, apesar de existirem investimentos quase desnecessários, mas não quero perder em exemplos.
ResponderEliminarComo é obvio todos os investimentos que se fazem devem ser no mínimo necessários, o problema é que existem investimentos mais urgentes nas outras NUTS que são adiados por se concentrar mais no suprimento das necessidades "menores" no Grande Porto.
A forma de pensar correcta na minha opinião é esta:
Os investimentos que se fazem devem ser sempre necessários, existem é investimentos mais urgentes por fazer nas outras NUTS.
Por isso a distribuição justa pelas NUTS deve imperar, e não impera. A NUTS mais rica (131% e que duplica o pib per capita de algumas NUTS do Norte), é a que absorve mais verbas, pois devia rondar os 34,2% dos investimentos regionalizáveis, mas absorve 45,5% é uma diferença muito grande.
Caro Karlus, o primeiro parágrafo foi esclarecedor.
ResponderEliminarIsto não é um fórum, e o dar exemplos leva ao debate de cada um desses exemplos, mas uma vez que concorda com a restante mensagem, não contrapõem qualquer argumento, e denoto alguma ironia na sua resposta aqui ficam alguns exemplos:
ResponderEliminar-Auto Estrada Porto-Aveiro, quando existe a A3, em detrimento de populações do Norte que vêm os seus IPs e ICs adiados, tendo apenas estradas nacionais desactualizadas...
-A CREP em curso + de 825M€, várias zonas distam menos de 3 km de outras rodovias principais, enquanto a alternativa à N Monção-Vila Verde continua por fazer, alternativa à N-Povoa de Lanhoso-Chaves e Chaves-Bragança, também por fazer, e as populações continuam "isoladas";
-Metro já projectado até à Trofa, a Trofa tem mais movimentos pendulares com o Vale do Ave do que com o Porto (tem mais movimentos de proximidade com a Maia, o que justificam minimamente a linha, mas existem investimentos mais prioritários).
- Braga e Viana do Castelo capitais de Distrito não têm ligação directa e provavelmente nunca vão ter.
São investimentos que nem sequer são essenciais para as populações, enquanto outras continua sem infraestruturas rodoviárias/ferroviárias minimamente competitivas.
É o Portocentrismo em curso, todos os investimentos que significam uma vantagem para o Grande Porto as NUTS vizinhas conseguem avançar com eles, outros investimentos que prezam pela existência de outras centralidades no Norte, ficam enfiados na gaveta. Guimarães, Braga, Viana não têm investimentos tendo-as como centralidades, mas sim como zonas de passagem.
Basta fazer um mapa de isócronas para se verificar que as zonas na Área de Influencia do Grande Porto continuam a receber novas infraestruturas rodoviárias, enquanto zonas das outras centralidades com Áreas de Influencia, continua sem receber os mesmos investimentos, e apesar de próximas em termos de "distância medida em tempo" continuam muito afastadas, e amplas regiões isoladas.
P.S. Nessa 1º parágrafo falta a palavra tempo, "...,mas não quero perder tempo em exemplos"
A28 para Caminha é o quê?
ResponderEliminarCREP como portocentrismo é anedota pois serve mais como placa giratória do tráfego urbano e regional, do que o Porto e por acaso, pois dá muito jeito liga com outras estruturas viárias, evitando que o transito, sobretudo de pesados tenha de se misturar com o transito do nucleo central da AMP, perdendo tempo e custos no transporte.
A linha da Trofa é em grande parte fruto de uma reivindicação do município da Trofa. A questão seria saber então se os responsáveis pelo muncipio apostam na ligação ao Porto, talvez o seu argumento dos movimentos pendulares tenha uma bela falha.
Quanto ás linhas ferroviárias Braga - Guimarães e outras na rede de cidades mpequenas/médias do Noroeste, sou sem duvida o primeiro a defendê-las.
Agora nao se queixe do Porto, pois não é o Porto que decide, mas antes a nossa estimada capital do Império.
Agora se quiser também poderei dizer o que acho que é essencial para a AMP e que ainda está em falta, para depois me queixar que as obras em falta não são realizados porque Braga desvia dinheiro com obras "injustificadas", como o Instituto Ibérico, uma miríade de espaços desportivos sobredimensionados, inúmeros túneis, Hospital Novo etc.
Espero que a tirada irónica do último parágrafo explicite bem a incoerencia dos vossos argumentos e sobretudo que apontam infelizmente ( as paixões clubísticas dão azo a estas confusões entre o que se passa dentro das quatro linhas e a vida real)o alvo errado.
O Senhor tem as contas globais, se face ao facto de Braga no PIDDAC receber quase metade do Distrito do Porto per capita, e nem 2/3 da média nacional. E se no QREN acha justo 45,5% do regionalizável a Norte, ficar no Grande Porto...
ResponderEliminarComo eu já disse o debate de exemplos deve ser feito num forum, mas quando se chega à irracionalidade de referir hospitais novos, que estavam prometidos desde 1978, mas que o Governo teve o descaramento de deixar 1 Milhão de Portugueses com um Hospital Central de 500 anos, cheio de "remendos"... Quando a área de influencia desse Novo Hospital, continua servida por velhas estradas Nacionais.
Quando se tem uma CREP em curso que irradia do Grande Porto, e quando noutras centralidades, as rodovias ficam constantemente adiadas, e temos o panorama que já referi, Povoa de Lanhoso a Bragança, sem novas estradas, Vila Verde a Monção, etc...
Realmente não vale a pena continuar a argumentar.
É evidente a centralização dos investimentos a Norte, o Distrito de Braga tem metade da população do Distrito do Porto, mas parece que só tem 1/4...
No caso do PIDDAC Braga perde para todo o país, a culpa é obviamente dos fracos políticos do Distrito de Braga que não vêm a público reclamar face a essa injustiça, andam a tratar das contas milionárias que lhes aparecem...
Estou a ver que a ironia não é recurso muito entendivel por esses lados.
ResponderEliminarContinuo sem me dizer se acha que alguma destas obras é injustificada, CREP inclusive, que está consagrada no plano rodoviário à décadas.
A questão da argumentação é que esta é apenas interessante quando a parte contrária responde ao que foi posto em causa e não quando confrontados com perguntas pertinentes que invalidam afirmações peremptórias, se assobie para o lado e se aponte sobre outra coisa qualquer.
Meu caro Carlos, a sua questão não são os números nem as motivações e justificações.
É apenas o alvo (porto) que não muda mesmo perante factos que o contradizem e que é o fim em si mesmo das suas críticas.
Continua a cair no mesmo erro... mais dinheiro investido nas necessidades de A implica que A fique mais competitivo, e que se supram necessidades de A.
ResponderEliminarVeja se entende melhor com letras.
-Se tem um valor total de investimento fixo.
-Se a entidade X pede que se invista nas regiões mais pobre.
-Se entre A, B, C, D, E, F e G, a região mais rica é A que chega a duplicar outras regiões.
-Se o investimento é centralizado em A.
-Vai suprir as necessidades de A, se o investimento for correctamente aplicado, mas continua a protelar a desigualdade entre as sub-regiões da região global, centralizando na região mais rica A, 45,5% dos fundos contra os 34,2% devidos, indo contra a filosofia dos próprios fundos.
FUNDOS DE CONVERGÊNCIA.
Como querem convergência se dentro da diversas NUTS II promovem a divergência.
P.S. O senhor é que tem apenas uma motivação defender a centralização no Porto, tal como fazem também em Lisboa. Mas a culpa é dos maus políticos do Minho, que não fazem o seu papel.
Apesar de continuar a defender que o debater de exemplos, dispersa a conversa da INJUSTIÇA em curso, quanto aos investimentos, já lhe coloquei diversos exemplos de investimentos a retirar do Grande Porto e a dividir pelo restante norte, onde se inclui a AE Porto- Aveiro com a A3 a menos de 500 metros..., a CREP, pois como alternativa à CREP já existem AE e IC´s que não distam mais de 9km desta em todo o seu percurso. A linha de Metro, Maia-Trofa (rural...), a própria conversão precoce da linha norte de Matosinhos a Povoa de Varzim (os movimentos pendulares não justificam essas linhas de metro)...