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Unidos para Salvar o Minho

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A união que faltou nas questões do turismo parece ter chegado ao Minho por via da crise no sector industrial. A Associação Industrial do Minho (AIMinho) e a União de Sindicatos de Braga (USB) «estão a trabalhar num documento conjunto que propõe medidas específicas de apoio à região» para fazer frente aos graves problemas estruturais que a conjuntura económica muito tem agravado. Com uma taxa de desemprego bem superior à media nacional, o distrito de Braga é um dos mais deprimidos do país, merecendo atenção redobrada do poder sediado em Lisboa.

Reduzir custos de produção é a prioridade. Entre várias medidas, a União de Sindicatos de Braga chama a atenção para um assunto que temos vindo a denunciar repetidas vezes no blogue Avenida Central: «no Porto é possível circular sem pagar portagens, até entre diferentes concelhos, entre Maia, Matosinhos e Gaia, mas em Braga e em Guimarães os troços dentro do mesmo concelho são pagos pelos cidadãos

Os promotores da iniciativa tencionam convidar a Universidade do Minho e as associações de comerciantes a tomarem parte num entendimento que já fora ensaiado na longínqua década de oitenta. Será interessante conhecer o posicionamento das autarquias nesta matéria. Ao contrário do que sucede noutros pontos do país, não se conhece no Minho ponta de contestação às portagens mais caras do país nem aos financiamentos discriminatórios dos transportes urbanos de Lisboa e do Porto.

4 comentários:

  1. E então a questão do Metro já fica resolvida. Segundo o líder do PS de Leça da Palmeira Pedro Sousa, a Câmara cria um serviço de vai e vém com autocarros entre Leça até Matosinhos (Metro) que passava a fazer parte da rede do Metro, isto enquanto o projecto de Metro para Leça não avança.
    Não interessa que se queira o Metro e não autocarros que já existem; não interessam os engarrafamentos na A28. Assim fica tudo resolvido sem gastar um cêntimo.
    Que grande ideia e grande gestor.
    Para Perafita, Lavra e ligação da Senhora da Hora a S. Mamede podia fazer-se o mesmo: pintam-se uns autocarros da cor do Metro e já está! Não gastamos mais dinheiro, não há incómodos com obras e é instantâneo.
    Tenham pachorra!

    Magalhães Dias

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  2. Quando a questão são as debilidades do Minho acaba tudo a falar do metro do Porto.
    Outra questão:
    Que diligências tomaram autarquias e associações empresariais do Minho para que os Polos de Competitividade não fiquem todos localizados no Porto e em Aveiro?

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  3. Mais uma vez as tais Associações de Patrões e Sindicatos (estes menos, porque têm denunciado muitas atrocidades laborais) acordam tarde para os problemas. Tudo começa por não terem uma visão de desenvolvimento não sustentado na mão de obra barata, sub-contratada pelas grandes marcas internacionais e a não criação de produtos que tenham design, que sejam apelativos ao consumo na sociedade e não tenha havido uma maior interligação com empresas da região da Galiza-Espanha para criar uma maior dimensão ibérica aos seus negócios.
    Agora o que Lisboa tem que ter com isto. Nada. O facto do pode estar na cidade X ou Z não invalida o desenvolvimento de outra qualquer região, saibam as forças locais (empresários e trabalhadores)empreenderem o seu desenvolvimento.
    Quanto às portagens deveriam ser todas pagas em qualquer ponto do país. Foi um erro a criação de Scut e derivados que agora só trazem problemas às despesas públicas. Quem se quer deslocar mais rápido terá que pagar por isso. Nada existe grátis e o mal deste país é pensar-se que é rico e à alguem que pague. E esse alguém é sempre ... .... o mesmo.

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  4. Com tantas portagens que pagamos (!) já devemos ser accionistas de peso nas empresas concessionárias das auto-estradas, não?


    Eu, pelo menos, sinto-me bastante "patrão"!
    Porreiro.

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