Os minhotos que diariamente se deslocam pela A11 entre Braga e Guimarães para trabalhar pagam mais 12o euros/ano em portagens do que os residentes da área de Lisboa.
As contas são fáceis de fazer: Braga e Guimarães estão à distância de 13,8 quilómetros através da A11, uma autoestrada concessionada à AENOR. Este troço tem um preço de 1,35 €. Já na CREL, por exemplo, o troço de 14 quilómetros entre Pontinha e Zambujal custa 1,15 €.
Em cada viagem de idêntica distância, os habitantes das duas maiores cidades do Minho desembolsam mais 0,20 € por cada 14 quilómetros de viagem. Assim, se um minhoto trabalhar 300 dias por ano na cidade vizinha, terá que pagar às Concessionárias e ao Estado Português mais 120 euros do que um lisboeta em idêntica situação.
Leituras Complementares: Lisboa é Portugal: O Resto é Portagem! // Protestos saem da linha para as estradas //Aquém e além das portagens da A11 //Os transportes no Norte: Guimarães e Braga // De Braga ao Litoral mas com Portagem // Aumento brutal apenas 80 dias depois da inauguração // Acessibilidades ao concelho de Barcelos // 1 pais, 2 preçários // Portajar quem não merece // A7 tipo G7 e para Jet7
Caro Pedro Morgado
ResponderEliminarComo estudante da Universidade do Minho em Guimarães e residente em Braga, revejo-me na situação que descreves neste post, pois tenho muitas vezes de recorrer à A11 para chegar a tempo às aulas. Visto as alternativas serem poucas e más. A estrada nacional constatemente em obras, e cheia de camiões e rotundas impede que qualquer pessoa chegue às 9 horas a Guimarães se não acordar pelo menos às 6:30 da manhã, e o "atalho" pela Morreira, que mais parece um caminho de cabras, e ao fim de 2 anos paga-se em amortecedores novos para o carro.
Só deixo uma ideia no ar, porque é que a Associação Académica da Universidade do Minho não faz qualquer tipo de proposta no sentido de chegar a acordo com a AENOR, para algum tipo de desconto para os estudantes? Sei por experiência própria que muitos mais estudantes usariam a auto-estrada não fossem os preços quase proibitivos.
Não custava nada tentar ...
Cumprimentos
Já agora Pedro a A5 custa 0,80 € (penso eu e liga Cascais a Lisboa (aproximadamente 40kms)
ResponderEliminarPenso que pior é o exemplo Braga-Esposende a 2.35€
ResponderEliminarMas você acha que a Associação Académica da Universidade do Minho está interessada em defender os estudantes? Mais, você já viu alguma vez a associação academica a defender os estudantes ou a apoiar os estudantes? Ou você só agora entrou na universidade ou simplesmente vive alienado do que se passa na Academia.
ResponderEliminarPorque esta associação pode fazer tudo e mais qualquer coisa, mas o que não faz é defender os verdadeiros interesses dos estudantes da Universidade do Minho.
nem mais.
ResponderEliminarum explicação para este facto deve ser o subdesenvolvimento da grande lisboa, isto é ainda não está bem como os políticos querem (com toda a população portuguesa)
Mas a ponte Vasco da Gama custa 2,25 e a 25 de Abril 1,30.
ResponderEliminarPara completar as ligações por autoestrada que servem Braga, que tal falar do roubo que é a A3 entre Braga e o Porto (2,95€) ?
ResponderEliminarLeio este blog com uma periodicidade sabática porque acho interessante os temas que aborda, mas não partilho em nada com os ódios de estimação de alguns dos leitores/comentadores (não sei se também do autor). Um desses ódios é a AAUM. Não posso avaliar a origem deste ódio. Sei é que a AAUM é eleita pelos estudantes, logo se algo está mal porque não muda. Recentemente percebi uma das razões. Li recentemente um jornal com uma reportagem tipo < b >24 horas< /b > sobre prostituição. Era um jornal feito por estudantes. O facto chocou-me não pelo tema, porque considero-o mais um mito urbano. Imagino que exista, mas duvido da sua relevância. Chocou-me porque era estudante a falar de estudante e a darem aquela imagem de representação social. Imaginem um pai de uma aluna a ler o jornal. Imaginem a população de Braga e Guimarães a ler o jornal. Imaginem com que imagem ficaram das alunas da UM. Aquele nº do jornal foram mais uns votinhos na continuidade que tantos ódios desperta. O jornal que lançava o seu 1º número talvez quisesse mostrar músculo, mostrar que não teme falar de coisas incomodas. Na ideia dos redactores estará certamente a coragem, na ideia dos leitores ficou o nojo e a vergonha e ver colegas a insultar colegas.
ResponderEliminarCaro Pedro Morgado
ResponderEliminarA AAUM têm uma vantagem significativa em termos de adesão de novos sócios, porque no boletim de matrícula na universidade está lá a opção de adesão à associação. Na minha opinião não deveria estar, porque condiciona as pessoas a aderir. Um aluno que está a matricular-se e nem sabe direito o que aquilo significa, faz uma cruz no quadrado, e assina, e já agora paga, 10€ (no meu tempo). Não sei se alguém aqui já presenciou o tempo de eleições para a AAUM, mas aquilo é um pouco estranho, chamam-se as pessoas para votar, e normalmente são os candidatos que o fazem. Não há iniciativa por parte dos alunos (sócios). Daí também não se poderem queixar das pessoas que integram a mesma.
Já para não falar das Assembleias Gerais ...
Isto tudo para dizer, que era de admirar que a AAUM tivesse realmente algum interesse em abordar questões interessantes para a comunidade estudantil para além do Enterro da Gata.
Cumprimentos
P.S. - Não sou sócio da AAUM.
Excelente Pedro.
ResponderEliminarOs 20 cêntimos ainda são o menos. 1€ por viagem já seria caro. Quer aqui, quer lá.
ResponderEliminarEm Lisboa há duas pontes onde se paga portagens. Numa delas paga-se há décadas. Quanto se paga nas pontes do Porto por exemplo ?
ResponderEliminarComo aluno da UM e frequente utilizador da A11, tenho a dizer que concordo em absoluto com o LDS. Quero partilhar também o meu sentimento de desgosto perante a AAUM à qual já desisti há muito de "alimentar"!
ResponderEliminarPasse para Autoestradas e Scuts de todo o Pais.Governo em conjunto com as concessionarias deveria criar passe para todas as Autoestradas e Scuts do Pais. Quem utiliza pouco autoestradas continua a pagar a portagens. Os grandes utilizadores de autoestradas poderiam pagar o passe para todas as autoestradas do pais que seria como um dispositivo electronico intransmissivel entre viaturas e que seria identificado pelas maquinas da Via verde à entrada e saida das auto-estradas. Os veiculos pagariam um passe anual consoante a classe do veiculo. Veiculos ligeiros pagariam pelo passe uns 300 euros/ano que daria acesso ilimitado a todas autoestradas e scuts do pais. Assim tudo seria mais justo pois nao existiriam umas regioes que pagam autoestradas e outras nao, a seguranca rodoviaria aumenta porque autoestradas mais seguras e portugueses melhores conectados porque autoestradas permitem ligaçoes mais rapidas entre cidades.
ResponderEliminarPeçam um passe para autoestradas e scuts ao Governo.Ja existe noutros paises.
As portagens que se pagam no Norte são um ultraje a quem precisa se chegar a tempo e em boas condiçoes (boas...como quem diz porque muitas vezes as autoestradas estão também em estado lastimavel).
ResponderEliminarE quanto a AAUM até acho que este ano só era uma lista...salvo erro...
Mas vocês (estudantes da UM em Guimarães) estão a queixar-se das portagens?!? Que tal começarem a andar de autocarro? A AAUM tem parceria com a Barquense para autocarros regulares entre Braga e Guimarães. São baratos (comparem 1.35€ de portagem + gasolina + desgaste com 1.40€ de um bilhete da Barquense!) e mesmo comparado com outras carreiras regulares, continuam baratos (cerca de 2.25€ em comparação com 1.40€).
ResponderEliminarE não pensei que não estou descontente com este preço. Estou e muito! Mas acho uma tremenda hipocrisia virem pedir ajuditas à AAUM quando ela fornece um serviço barato! Comodidade é a palavra de ordem estou a ver... Subsídio-dependentes com fobia a transportes públicos...
PS-Eu quando levo carro (contam-se pelos dedos de uma mão as vezes num mês inteiro) demoro cerca de 45 minutos... Acordar às 6:30 para estar lá às 9?! Só se fosse a pé...