Braga Romana
© virgi lex zuo
Ainda que os epítetos de «Cidade dos Arcebispos», «Capital do Comércio» e «Capital do Barroco» não sejam para desbaratar, a verdade é que a «Braga Romana», ou Bracara Augusta, marcas tão inexploradas na promoção da cidade, podem converter-se numa inesgotável fonte de história, mística e potencial económico.
Os últimos tempos têm demonstrado que a cidade parece ter finalmente acordado para a importância do marketing, estando contudo muito longe da «forte imagem de marca» a que Sande Lemos aludiu na segunda Conversa Improvável.
A publicidade da Associação Comercial, a campanha do Sporting de Braga e a aposta da Câmara Municipal na reedição da Braga Romana têm sido fortes argumentos para que os bracarenses se reconciliem com um passado tantas vezes mal tratado. Tão importante como estas iniciativas emblemáticas seria o avançar definitivo para a recuperação do Teatro Romano recentemente apresentado, a adopção de medidas concretas de protecção da herança monumental romana no centro histórico e a promoção do roteiro da Bracara Augusta.
Os resultados positivos da aposta parecem indicar o caminho e justificar maior investimento e mais imaginação na sedimentação da marca «Bracara Augusta» por forma a não desperdiçar o potencial e o imaginário associados à época romana. Leia-se o entusiasmo.
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era melhor potenciar a nossa identidade galaica pois até é o que nós somos.
ResponderEliminarAgora os romanos que nos invadiram e eram nossos inimigos.. nao tem tanta lógica.
Anónimo: Promova você a galaica e depois diga-nos o que ganhou com isso.
ResponderEliminarMais uma vez, por exemplo, Mérida e Tarragona estão equivocadas. Deviam promover a lustaica e a catalaica.
Lamentável que se promova o domínio e a submissão a um império.
ResponderEliminarQuerer associar a grandeza do Império Romano a este "anexo" de terceira categoria é um esforço meritório...mas ridículo.
P.S. A imagem escolhida é bonita, mas a "Braga Romana" não tinha coliseus.
Goste-se ou não, foram os romanos que a criaram.
ResponderEliminarPara o idiota que escreveu o primeiro post:
ResponderEliminarhttp://br.youtube.com/watch?v=kOJZOaTihqY
(Peço desculpa, mas não encontrei a versão original deste vídeo)
...Queria dizer; o primeiro comentário.
ResponderEliminarBoa noite!
ResponderEliminarCorrendo o risco de mentes mais ortodoxas me "caírem em cima"...
As recriações históricas devem, na medida do possível, servir-se de informações científicas fidedignas, não de interpretações pessoais ou dogmáticas do passado. Com o devido respeito, a expressão "a nossa identidade galaica pois até é o que nós somos", não é um facto histórico, é uma mera e discutível opinião...
Já quanto à ideia "Lamentável que se promova o domínio e a submissão a um império", mais não é que olhar para a Antiguidade Clássica com o pensamento, não no século XXI, mas no século XX. O passado requer que olhemos para ele abstraindo-nos das concepções sócio-políticas do presente.
Na minha opinião, a "Braga Romana" faz todo o sentido, posto que é uma área da Recriação Histórica pouco desenvolvida em Portugal, posto que Braga, enquanto Cidade e Município, nasceu com os Romanos, e posto que, durante séculos, os seus habitantes foram cidadãos de Roma. E foram séculos de prosperidade...
Cordialmente,
Gonçalo Cruz
Gosto deste evento Anual e suponho devia prolongar-se durante uma semana...é dos poucos dias em que a zona da Sé tem movimento anormal.Quem visita a Braga Romana vê uma parte da semana esquecida, onde quase só os devotos visitam a Sé.O Comércio outrora movimentado reflecte a desertificação duma área bonita da cidade.Ainda recordo tempos recentes em que junto à Camara se realizavam provas de Carting( julgo eu)...depois hoje sem eléctrico e com o comboioem Maximinos e a Rodoviária em S. Vicente, com a Feira na Ponte e o Tribunal em S. Victor...tudo aponta para esta zona ser mero local de passagem de e para o comboio e visitas á Sé...o resto vai morrendo aos poucos. qualquer dia a própria Camara muda-se para zona mais in...
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