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«A Transdev implementou um serviço de transporte público rodoviário em via dedicada – BRT ou Busway – na cidade francesa de Nantes. Em hora de ponta, os autocarros conseguem fazer o trajecto num tempo de viagem inferior em 50 por cento relativamente aos automóveis particulares. O resultado traduziu-se num aumento considerável no número de passageiros e na redução do tráfego automóvel. Diariamente, cerca de 26.500 passageiros utilizam a Linha 4 do Busway e os seus 20 autocarros movidos a gás natural baseados no modelo Mercedes-Benz Citaro G. Os autocarros efectuam uma carreira de sete quilómetros com 15 paragens em menos de 20 minutos. Em hora de ponta, operam em intervalos de três minutos. Decididamente, estas soluções rodoviárias em via dedicada parecem ser uma boa solução em quase o mundo… excepto em Portugal. Será pelo baixo custo de investimento?» [Transportes em Revista]
Na cidade de Braga, os problemas relacionados com o excesso de tráfego automóvel têm vindo a agravar-se ao longo dos últimos anos. Ao contrário do que seria desejável, a cidade continua órfã de um verdadeiro plano de mobilidade terrestre, acumulando-se as intervenções avulsas e desconexas. Hoje anuncia-se uma nova linha de autocarros, amanhã faz-se uma espécie ciclovia, no dia seguinte prometem-se bicicletas de borla, depois reivindica-se timidamente uma linha ferroviária entre Braga e Guimarães... No final de contas, está quase tudo na mesma...
Depois da publicação do estudo de mobilidade, culpado (?) pela de um autocarro estação-cidade, reintrodução ainda há muito para ver.
ResponderEliminarTróleis de regresso a Braga provavelmente não acontecerá no reinado de MAIS do MESMO, uma vez que fez o favor à cidade de nos livrar dessa inutilidade ecológica e barata que já só funciona em Coimbra e que até os comprou novos para novas carreiras há alguns meses...! - relembro que tanto Coimbra como Braga se queixam da não-subsidiarização dos transportes urbanos com a única diferença de que as estações de Coimbra sempre foram o fulcro da maioria das carreiras urbanas e Coimbra nunca perdeu o trólei... bem pelo contrário.
Pronto, os de cá acham que comprar autocarros a gás e não-sei-quê é apostar nos transportes públicos...
A minha pergunta, a que já conheço meia resposta: as recentes máquinas controladoras dos novos bilhetes sem contacto são AFINAL compatíveis com os bilhetes ANDANTE que a CP (também) aceita em redor do Grande Porto?
Ou... são apenas compatíveis com cartões bancários da UM?
O estudo de mobilidade serve para quê?
É para continuar a apostar nos transportes públicos, MM tem nisso uma grande tradição.
isto está mal pela raiz... onde vamos enfiar as faixas BUS? falta de planeamento desde sempre. o que nasce torto tarde ou nunca se endireita, para muita pena minha. em todas as novas variantes que se fizeram, em todas as novas vias requalificadas e em todos os alargamentos feitos devia haver essas tais faixas bus. adianta muito termos autocarros se eles têm de esperar nas filas como os outros automóveis... mas como o MM tem motorista privado, tem lugar de estacionamento sempre à porta isso não interessa. ele e os técnicos pouco competentes que habitam aquela câmara.
ResponderEliminarrp.
Uma utopia! Contam-se pelos dedos as bus lanes... :)
ResponderEliminar"Contam-se pelos dedos as bus lanes... :)"
ResponderEliminarEm Braga as faixas bus constituem alguma mais-valia para o transporte público ou, no essencial, conferem apenas uma vantagem cosmética sobre o transporte egoísta? - Treta.
Sobretudo cosmética... Mas o pior ainda são as bus lanes em contra-mão, sobretudo a da rua D. Pedro V. Só atrapalha.
ResponderEliminarEsta solução das vias reservadas dá bons resultados onde é aplicada mas tem dois problemas.
ResponderEliminarNão é demasiado barata nem barata. necessita de intervenções de fundo em todas as ruas onde é aplicada.
Necessita de muito espaço. Só ruas muito largas podem receber este tipo de soluções. Em Braga há poucas (para não dizer nenhumas) ruas onde seria viavel a introdução desta solução. No Porto, a mesma coisa.
Noutras cidades portuguesas poderia ,eventualmente , ser solução.
João Costa
A cidade continua refem da Bragaparques, ou acham que a Rodrigues e Névoa alguma vez permitiria faixas para Bus, Ciclovias ou Carros Electricos? Depois, basta ver quem é o Sr. administrador dos TUB. É um senhor que apenas tem o 9º ano (antigo 5º ano) e que de mobilidade urbana não percebe nada. Não se lhe conhece qualquer titulo académico que lhe permita o minimo conhecimento sobre a matéria, nem obra publicada, nem comunicações em conferências, nem artigos publicadosem revistas da especialidade.
ResponderEliminarMuito gostaria de saber o que é que ele pensa acerca do PIC-OIL, se é que sabe o que isso é, e que medidas estratégicas tenciona tomar para os TUB quando a "Longa Emergência" leia-se (falta generalizada de combustíveis líquidos) surgir.
Almerindo Margoto
A propósito, ver a partir dos 5 minutos:
ResponderEliminarhttp://www.ted.com/talks/lang/eng/jaime_lerner_sings_of_the_city.html
Jorge,
ResponderEliminaré feio comparar Curitiba, a capital ecológica do Brasil, a qualquer cidade portuguesa...
O texto que encima a notícia é pura publicidade à Trandev, conforme podem perceber. O BRT - o inglesamento de VRP (vias reservadas sobre pneus) - que os alemães estudaram em Essen há mais de 25 anos e que Curitiba foi o primeiro caso concreto no mundo mais ou menos por essa época.
ResponderEliminarAs VRT/BRT existem já em todo o Mundo (em Johannesburgo, na África do Sul, foi uma das últimas a entrar ao serviço) e há muitos anos, com maior ou menor sucesso: Quito, no Equador, uma das primeiras a seguir a Curitiba a e a primeira a usar troleicarros, por exemplo, é um caso de um sucesso tal que os veículos passam a cada 30 segundos, o que constitui um sério problema pois é difícil aumentar ainda mais a frequência; Bogotá, Johannesburg (e Curitiba) decidiram usar o diesel (Curitiba por questões de orçamento), bem assim como as diversas BRT que já estão em funcionamento em Inglaterra, a maioria delas em trechos de vias férreas anteriormente desactivadas (em vez de "ecovias"); duas VRP usando troleicarros estão actualmente a serem construídas na Venezuela. E por aí vai.
Mas, reconheço, depois do "desaire" na Metro do Porto, faz bem ao ego das Transdev um pouco de publicidade positiva... :-P