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Do Federalismo Europeu

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The emblem of CoE: the European Flag
© Council of Europe

A campanha (morna) para as Eleições Europeias segue sem grandes sobressaltos que é como quem diz sem grande entusiasmo, prevendo-se níveis de abstenção verdadeiramente preocupantes. A discussão tem-se centrado nos temas nacionais, embora haja muito para discutir sobre os modelos de governação da União Europeia, num tempo em que os cidadãos estão de costas voltadas para Bruxelas.

Uma das questões fundamentais prende-se com a construção de uma Europa federal, desígnio fundamental para o aprofundamento das relações entre os Estados-membro, para o desenvolvimento da União Europeia e para (re)aproximar os cidadãos das instituições europeias. É imperioso substituir o modelo actual (em que um governo de Governos gere os destinos da Europa) por um governo dos cidadãos, eleito de forma directa por todos.

Quando questionado sobre esta matéria, Vital Moreira optou pela resposta mais diplomática, afirmando que «utilizar qualificações que são no mínimo polissémicas, no pior dos sentidos, não ajuda nada a qualificar a nossa posição. Obviamente, a União Europeia (UE) tem traços federalistas, mas não é um estado federal. Devemos ser prudentes e responsáveis quanto a configurar o futuro institucional da UE». Paulo Rangel, por seu turno, assumiu-se como federalista, não temendo os efeitos eleitorais da frontalidade discursiva em tempos de campanha eleitoral.

Já o PCP tem afirmado de forma consistente ao longo dos últimos anos que «rejeita sem hesitações o caminho federalista», posição em que é acompanhado, mas de forma inconsistente, pelo CDS-PP. O Bloco tem tido uma posição mais nebulosa, não assumindo directamente o federalismo mas sendo incessantemente rotulado de federalista pelos colegas da esquerda comunista.

2 comentários:

  1. O Federalismo é um caminho por que Portugal nunca deverá meter. Espero eu.

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  2. claro que não há grande interesse nessa campanha, já que não é essa eleição que pode dar "tachos" em bancos, empresas públicas, contratos milionários a empresas em que gente do governo tem cotas, etc. tudo o que meta apenas zelar pelos interesses do país e do povo não interessa nem é motivo de grande discussão

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"Mi vida en tus manos", um filme de Nuno Beato

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