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Erros, Gatos e Grunhos

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Os esforços de Joaquim Barreto, Presidente da Câmara de Cabeceiras de Basto, para agradar aos políticos de Lisboa mereciam mais respeito - na Assembleia da República nem sabem escrever o nome da terra de onde partiram os velhinhos que foram agitar bandeiras à festa da eleição do Presidente da Câmara Municipal de Lisboa. O erro foi replicado pelo Público, o que não é propriamente surpreendente se tivermos em conta que nas redacções dos chamados "órgãos de comunicação social nacional" se conhecem melhor as travessas de Lisboa e Porto que os nomes das sedes dos municípios de Portugal.

Em Braga, a paródia faz-se à custa do «cemitério de gatos com campas individuais» que o João Braga mais o Machado e o Martins instalaram nas margens do rio Este. O abandono a que entregaram o rio é tanto que, em quatro anos, nenhuma autoridade municipal se apercebera do cemitério felino.

Em Vila de Nova de Famalicão, Jorge Reis-Sá lamenta «o estado a que chegaram as nossas cidades», denunciando a publicidade como o pior dano colateral do capitalismo. não é caso único, mas o repto está lançado. O caso não é único e a descrição poderia ser decalcada para o inferno visual em que transformaram Braga.

Hoje foi o dia em que ganhou mediatismo o encerramento de um blogue por ordem judicial. Assim aconteceu na Póvoa de Varzim e o episódio trouxe à memória o destino do blogue bracarense «Por um Canudo» que, pejado de escritos incómodos, se eclipsou da noite para o dia.

Enquanto dura a liberdade, detenhamo-nos por um instante nas palavras da jornalista Luísa Teresa Ribeiro, numa excelente dissecação aos grunhos de Portugal...

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