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Um dia depois de se saber que o ISAVE vai construir um campus no espaço das Sete Fontes, o Jornal de Notícias volta a fazer jornalismo anunciando que «a cidade de Braga carrega mais sinalética indicativa do Novo Estádio Municipal que o total de placas orientadoras dos visitantes aos núcleos museulógicos do riquíssimo património romano, herdeira de Bracara Augusta.» A constatação não é novidade para ninguém, tanto mais que a realidade está à vista de todos.
Ainda na última Conversa Improvável, Francisco Sande Lemos apontava a «incapacidade local» como o principal motivo para Braga não estar melhor, sugerindo «investimento para "criar uma imagem forte e a longo prazo da cidade", para aumentar o turismo e para oferecer uma "atmosfera cultural" interessante a quem vem de fora.» Crê-se que será nesse sentido que a Braga Digital vai «disponibilizar aos visitantes do concelho de Braga "uma aplicação de 'software' para dispositivos de computação móvel", que, tirando partido da sua capacidade de processamento de som, imagem e vídeo e de comunicação sem fios.»
Mas não chega: Braga precisa de se reconciliar com o passado, mas sobretudo de sugar até ao tutano todo o potencial da herança que nos deixaram os diferentes povos que por aqui passaram ao longo de XX Séculos de História.
«Ainda há Romanos em Braga?»
ResponderEliminarBom, pelo menos de nome...
"que o total de placas orientadoras dos visitantes aos núcleos museulógicos do riquíssimo património romano, herdeira de Bracara Augusta."
ResponderEliminarQue não haja dúvidas. Qualquer stand de automóveis está melhor sinalizado que o património milenar da cidade e região de Braga.
Visite Braga...
Para contrapôr o extremo cuidado e atenção que é colocada ao serviço dos visitantes, posso referir o caso de Évora, cidade Património Classificado há cerca de 21 anos... se não conhecem, visitem.
Qualquer semelhança com o arranjo urbano e os roteiros turísticos de Évora e Braga é pura inexistência.
Dario Silva.
Braga não era capital Romana.
ResponderEliminarEra capital da Galécia.
Ao dizer que era capital Romana dá a entender que o centro do Imperio Romano não era Roma mas Braga.
Braga foi capital, até depois do Império Romano ter caido. Foi capital da Galécia. E penso que do Reino Galego também não?.
Braga era a capital da Galécia, que é a nossa verdadeira nação, a nossa identidade é Galaico-Portucalense.
Apesar de nos ocultarem a nossa identidade, as nossas origens e a nossa história, temos mais a ver com os Galegos do que com os "mouros" abaixo do Mondego. Nós somos Galaicos, não somos Lusos como querem fazer-nos crer.
Ainda haverá romanos nesta monotonamente carregada de mouros?
ResponderEliminarPorra! Já não há pachorra para essa conversa fasciszóide dos calaicos...
ResponderEliminarSão galaicos e não Lusos? Pois, e andam armados de arco e flecha a combater os barbáros e os mouros... Valha-nos Deus Nosso Senhor Jesus Cristo, que se o ridiculo matasse...
ResponderEliminarSertórius Máximus
Braga capital de ...? De leituras erradas certamente.
ResponderEliminarapesar do tempo ter passado nos continuamos a ser Galaicos.
ResponderEliminarOs Galegos continuam a ser Galaico-Galegos.
Chamamos de Galegos, mas são Galaicos, a sua identidade é Galaica.
Nós Portugueses do Norte, podemos ser chamados de nortenhos ou Portugueses mas a nossa verdadeira identidade é Galaica.
Não se trata de ter passado tempo, de ja nao vivermos como no tempo dos romanos, etc.
O tempo nao apaga a identidade de um povo a nao ser que ele desapareça etnicamente. Mas para isso realmente ja nao falta muito, com a imigraçao que estamos a sofrer daqui a umas geraçoes sim ja poderao dizer orgulhosamente que nao ha Galaicos ou seja nao ha nortenhos, nem galegos.
Sou português, galaico, ibérico, branco, preto e mouro. Sou tudo isso. Sou brasileiro, chinês japonês e indonésio.
ResponderEliminarViva o Infante D. Henrique!
Viva Vasco da Gama e Pedro Álvares Cabral!
Viva Fernão de Magalhães!
Oh! Pedro, é facil perceber.
ResponderEliminarTudo o que nos custa muito dinheiro (material), tem de ser avistado ao longe, por onde quer que passemos.
É assim o Minho. A raça do Minho. E não estou a ser irónica. É transversal a todos os quadrantes e classes e percorre todos os bens materiais passiveis de inveja.
A cultura em Braga, a história como parte do património e da evolução de um povo, está literalmente no under ground.
Depois de uma fase em que a cidade esteve voltada para as necessidades mais básicas (a construção da rede viária, o problema da falta de habitação, a construção das redes de água e saneamento, etc) está na altura de dar um salto qualitativo.
ResponderEliminarEste salto qualitativo na vida da cidade terá obrigatoriamente que passar pela valorização e classificação do seu património tanto construído, como natural.
Poucas cidades têm o património que esta tem, com vontade política será com toda a certeza um pólo cultural de referência no contexto luso-galaico.
"Poucas cidades têm o património que esta tem, com vontade política será com toda a certeza um pólo cultural de referência no contexto luso-galaico."
ResponderEliminarBraga nunca foi lusa. Sempre foi Galaica.
Deveria ter dito: Será um polo cultural de referencia no contexto Galaico.
Umas noções de marketing territorial á Câmara de Braga não lhes fazia mesmo mal...
ResponderEliminarAs ruínas romanas são um activo que podem valer ouro...se houver quem as saiba aproveitar! Infelizmente o Mesquita só percebe de betão armado, de resto...NADA
A Bracara Romana, é apenas o início do fim de uma civilização milenar que já lá existia muito antes. Metam os olhos no Balneário Pré-Romano da Estação e constatem, que nem os banhos, foram trazidos pelos romanos.
ResponderEliminarSomos Galaicos! Habitantes da Bracara, do grande povo Galaico.
Viva a Gallaecia milenar!