Num país tão prolixo em caciques locais, não posso concordar com a ideia de juntar as eleições legislativas e autárquicas na mesma data. A democracia nacional não tem maturidade suficiente para que as matérias se misturem sem se misturarem e o argumento da poupança não me convence. Ao contrário do que se diz, as subvenções aos partidos custam exactamente o mesmo ao erário público quer as eleições se realizem na mesma data ou em datas separadas e, por outro lado, se o objectivo é poupar então a opção mais barata é mesmo não fazer eleições.
Partidos: PS, PSD, PCP, BE, CDS, Os Verdes.
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Francamente continuo a achar que se vai passando um atestado de menoridade à população portuguesa. O grosso da mesma sabe separar bem os dois tipos de eleições. Não creio por isso que seja um problema de maturidade democrática. Vai ser impossível de qualquer maneira separar as duas campanhas eleitorais, até no máximo estaremos a falar de uma semana entre eleições e assim sendo, creio que seria do ponto de vista do eleitor e até da mensagem de alguma poupança, financeira e intelectual, uma boa solução coincidir as eleições.
ResponderEliminarO próprio dia das eleições tem custos bastante altos. Aquando das Europeias falou-se em cerca de 10 milhões de euros.
ResponderEliminarNão concordo contigo quando dizes, como muita gente diz, que não existe maturidade suficiente e que as pessoas se vão confundir com mais um boletim. A maior confusão e imaturidade está mesmo em quem faz política, como bem se viu nas europeias.
Até se pode questionar que maturidade é esta. Noutro país, não se iria discutir muito o adiamento de certas obras públicas nas legislativas. Aproveitava-se essa ocasião para realizar referendos sobre a matéria, para deixar de haver dúvidas.
O argumento económico é o argumento da Ferreira Leite e, a meu ver, é um péssimo argumento. Esse será sempre um aspecto secundário.
Eleições num dia só. Resolve-se tudo e poupa-se carcanhol.
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