Um País de Asfalto e Betão | 2
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Segundo o jornal Expresso, Portugal tem nove auto-estradas que não são necessárias. O critério da análise baseia-se no volume de tráfego a partir do qual se justifica construir uma auto-estrada e aponta três auto-estradas no Norte (A7, A11 e A24), duas no Centro (A14, A17) e quatro no Sul (A10, A15, A13 e A6). É importante salientar que o critério não é muito fiável. Desde logo porque compara autoestradas pagas com autoestradas sem custos para os utilizadores, mas também porque uma análise por troços revelar-se-ia radicalmente diversa da apresentada. Seja como for, e excluindo a região do Nordeste Transmontano, o país está consideravelmente bem servido em termos de auto-estradas e «não é expectável que a taxa de motorização da população portuguesa venha a crescer, sobretudo a curto prazo».
Contrastando com o fetiche das autoestradas, as políticas governamentais continuam a negligenciar o investimento em alternativas ao transporte rodoviário, nomeadamente no desenvolvimento de uma verdadeira rede de transportes ferroviários. Portugal está muito abaixo da média União Europeia em termos de ferrovia e, apesar de felizes, as propostas do Governo nesta matéria são claramente insuficientes para fazer face ao atraso do país.
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para além dos transportes alternativos, há soluções rodoviárias necessárias, mas que não precisam de ser auto-estradas. ainda não entendo porque se deixaram de fazer Nacionais. em muitas zonas, um estrada nacional decente (com faixas de ultrapassagem em subidas e sem cruzmentos, semáforos e rotundas a toro e a direito) seria mais que suficiente - por ex, na ligação Braga-Barcelos-Fão.
ResponderEliminare só mesmo cá e que se fazem auto-estradas para irmos de férias.
contudo, o preço de ir para o algarve de carro, com combustível e portagens incluído, para 4 pessoas, é bem mais barato que ir de alfa-pendular.
focando apenas mais um aspecto da relação custo/proveito/qualidade:
sai mais barato a qualquer português viajar para madrid ou barcelona, numa low-cost, que ir a lisboa.
mesmo de carrinho, uma viagem a madrid, feitas as contas com base num toyota yaris, o custo fica a menos 35 euros que uma viagem à nossa capital.
comparar com a ferrovia não é possível... porque é como se não existisse!
Suponho que o articulista do Expresso não tenha tido nunca a oportunidade/necessidade de fazer
ResponderEliminaro trajecto Régua-Chaves pela antiga estrada nacional.Cerca de 90 kms em 2 horas.
Assim,medem-se volumes de tráfego não sei muito bem como e omite-se o que de bom trouxea A 24 em termos de segurança e rapidez,para o cidadão comum e empresas de vário cariz que (ainda) operam em Trás-os-Montes ou outras que fazem esse percurso de e para Espanha.
Venha rapidamente a A 4 até Bragança,sem custos para o utilizador se possível!
eu que uso a A11 todos os dias acho infelizmente um mal necessário, já que é a unica estrada que liga braga a barcelos que tem o minimo de condições e de segurança. basta andar nas outras duas nacionais que ligam braga a barcelos para se ver a pouca vergonha que são. buracos e mais buracos, passadeiras sem qualquer iluminação, inexistencia de passeios, sem marcações no pavimento... etc. e prefiro pagar a roubalheira que é o preço das portagens a ter de pagar umas jantes (como já ia acontecendo) por buracos, a arriscar a atropelar alguém porque nao se vê nada sem iluminação, para nao falar do facto que da meia duzia de vezes que usei a nacional deram-me 2 toques no carro por ter parado nas tais semi-passadeiras.
ResponderEliminare eu feito parvo vou na cantiga deles. deixam aquelas estradas num nojo para termos de usar as autoestradas
Pronto, acabe-se a brincadeira...
ResponderEliminarLeve-se a auto-estrada a Bragança e a Portalegre (andei por lá este fim de semana e verifiquei que nem o IP lá chega, ficando por Alpalhão) e a outras capitais de distrito e pare-se com as auto-estradas...
São caras e depois não têm tráfego...