«[...] “A escola ainda é da responsabilidade da DREN e, mais directamente, da Escola Secundária Sá de Miranda”, garantiu a vereadora da Educação da Câmara Municipal de Braga, Palmira Maciel, admitindo que a autarquia “está na disposição de cuidar daquele espaço, mas ainda não foi possível fazer essa negociação”.
[...]
A autarquia bracarense mostrou desde logo [início de Março de 2007] intenções de instalar o futuro centro escolar de Urjais, previsto na Carta Educativa do Concelho de Braga, nos terrenos onde funcionava a D. Luís de Castro.» [CM]
Não há muito tempo escrevi sobre as prioridades políticas e sobre o inexistente capital político (a nível nacional) do executivo bracarense. Noticia o Correio do Minho que as "chamas destr[uíram, mais uma vez o] interior da antiga D. Luís de Castro".
1. Se o Estado central se desinteressa;
2. Se estas intenções da autarquia existem desde 2007;
3. Se existe vontade política e, aparentemente, pronta disponibilidade económica, conforme admitido pela vereadora da Educação;
4. Se os Sapadores, da Câmara, asseguram que "já não é a primeira vez que [lá vão]";
5. Se se entende, como eu entendo, que a autarquia local tem uma responsabilidade acrescida na conservação do património local, sobretudo face ao desleixo do Estado central;
Então, que responsabilidade política tem o executivo bracarense?
Ainda não percebi seu interesse no grau de abertura focal limitada que tem nas suas intervenções, já demonstradas na analise que fez no artigo anterior.
ResponderEliminarA pergunta que coloco, e porque convém pensarmos no plano real e terreno das coisas das quais se fala, é o que não percebe de competências, gestão de recursos e prioridades.
Interesse existe, mas há centros escolares mais importantes (uns já concluídos, outros e construção e outros em projecto, uns já com financiamento e outros não - todos incluídos na Carta Educativa), e o do Urjais está previsto, mas não é prioritário.
Não me refiro obviamente ao lamentável sucedido no D. Luís de Castro, mas à teoria da responsabilidade política local.
As intenções da Carta Educativa são de 2007 e correspondem, realmente, ao que interesse de que fala. Hoje, a vereadora não vai tão longe: fala em "cuidar daquele espaço" e é a isso que me refiro, como fica claro no final do texto: responsabilidade acrescida na conservação do património local.
ResponderEliminarQuanto ao "grau de abertura focal limitada"... Enfim, não sei o que quer que lhe diga. Já escrevi vários textos aqui no Avenida, sobre temas diversos. Não tivesse acontecido isto e provavelmente eu não teria voltado ao assunto tão cedo. De resto, tenho cerca de 600 posts noutro lado, pelo que a convido a lê-los.
Sabe então que a carta educativa é um documento estratégico plurianual, sabe então se tanto versa sobre o tema, da revolução que esta a ser feita em Braga, seja em centros escolares, seja nas escolas secundárias de Braga, e deverá conhecer a rede de pré-escolar que Braga já possui há muito anos e de forma pioneira (e sem os apoios que agora se dão para a criação dessa rede em algumas cidades).
ResponderEliminarChama-se a isto ter responsabilidade politica, e saber o que é melhor para os Bracarenses.
Só uma pergunta:
ResponderEliminarMas o centro Escolar de Urjais-Nogueiró não é prioritário porque?
Trata-se somente da escola que vai servir a zona que em Braga nos últimos 10 anos mais cresceu. O vale do Este. No planeamento urbanístico era exactamente nesta zona que estava prevista a construção de uma escola para o Vale. A carta educativa de 2007 volta a preve-la. Por razões que não vem agora ao caso surgiu um Centro Escolar em Lamaçães que de forma alguma serve a população residente no Vale. A escola do 1º ciclo de Nogueiró está a abarrotar. É urgente sim construir o Centro Escolar de Urjais, seja na D. Luís de Castro seja noutro sitio qualquer, mas que se construa depressa.
Judite, eu sei que a nível escolar tem sido feita muita coisa. Se é necessário mais, como afirma o JMTinoco, isso não sei. De qualquer forma, não me refiro a isso. Refiro-me sim à mera conservação do espaço. A CMB já confessou ter vontade política e disponibilidade financeira para conservar e manter o espaço em vez do Estado central, que claramente não está muito interessado nele. A vereadora afirma que "ainda não foi possível fazer essa negociação". Porquê? Que obstáculos existirão do lado do Estado central? Daí perguntar, que responsabilidade política tem o executivo bracarense. Repare que, bem explicado, até pode suceder que não tenha nenhuma. Mas do que se fica a saber através da noítica, a pergunta não é injustificada.
ResponderEliminarTanta desgraça, num propriedade que ocupa um lugar tão apetecível, não trará àgua no bico?A ver vamos.
ResponderEliminarE acha que um Centro Escolar seria compatível com aquele edifício?
ResponderEliminar