Transportes e Ambiente
© Korail Korea Railroad
Este gráfico, que gentilmente me foi enviado pelo Dario, deve fazer-nos reflectir. Apesar das conclusões do Estudo de Mobilidade e ao contrário do que sucede nas Áreas Metropolitanos de Lisboa e do Porto e nos concelhos de Coimbra e Guimarães, Braga continua a investir os seus recursos no reforço dos eixos rodoviários, não se conhecendo um único avanço no transporte urbano ferroviário.
Tal como havia previsto aqui, o agravamento da situação económica do país levou a uma reconfiguração do uso dos transportes, com o sistema ferroviário a registar aumentos impressionantes em termos de número de passageiros e a fazer aumentar a utilização dos Metros de Lisboa e do Porto. Contudo, os cidadãos continuam sem opções na cidade de Braga - a inexistência de alternativas ao transporte rodoviário é incompreensível e inaceitável.
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Se os metros fossem feitos de betão, já estavam feitos ;)
ResponderEliminarDevíamos massacrá-los (aos "poderosos") com este assunto. Todos os dias enviar uma carta e um email até responderem eficazmente a esta necessidade.
ResponderEliminarO que prejudica a cidade mão é o transporte rodoviario, é o transporte rodoviário individual.
ResponderEliminarO transporte rodoviario colectivo pode ser muito util na resolução de problemas de mobilidade urbana e é sempre o modo mais barato.
Uma rede de metro (por exemplo) nem sempre é a solução directa para resolver problemas de congestionamento de transito. E quando o é, é sempre a mais cara..
O que prejudica a cidade mão é o transporte rodoviario, é o transporte rodoviário individual.
ResponderEliminarO transporte rodoviario colectivo pode ser muito util na resolução de problemas de mobilidade urbana e é sempre o modo mais barato.
Uma rede de metro (por exemplo) nem sempre é a solução directa para resolver problemas de congestionamento de transito. E quando o é, é sempre a mais cara..
Concordo com o Salem.
ResponderEliminarEu julgo que a solução em Braga passará pelo aproveitamento das vias existentes, utilizando transportes colectivos rodoviários movidos a energias não poluentes.
A utilização de passes ou titulos de transporte comuns às várias empresas de transportes da região, a criação de uma empresa de transportes para todo o distrito, a construção de estações com parques de estacionamento gratuitos, são outras medidas a equacionar.
Julgo também que as iniciativas individuais dos municípios referidos pelo Pedro, não são o melhor caminho. Estes assuntos deveriam ser tratados e pensados a nível distrital.
Caro salem,
ResponderEliminarDiscordo. Os transportes sobre ferrovia são mais baratos e mais ecológicos (sim, porque a poluição também representa custos sérios!).
Caro Calécia,
Ao contrário do que afirma, as iniciativas que refiro neste post são todas intermunicipais e pensadas para servir uma região e não apenas cidades.
Caro Pedro,
ResponderEliminarNo seu texto refere duas iniciativas intermunicipais e duas municipais (concelhias) e é em relação a essas que me refiro.
Quanto aos custos que refere, se tivermos em conta que é possível mover, tanto os transportes rodoviários, como os ferroviários com energias não poluentes, veja-se o exemplo do eléctrico e do trólei, gostava que nos explicasse onde é que a ferrovia é mais barata.
Um abraço.
Caro calécia,
ResponderEliminarVocês está a confundir poluição com custos. A poluição é um factor a ponderar nos custos mas não é o último. Os transportes ferroviários consomem menos energia para se moverem do que os transportes rodoviários.
Caro Pedro,
ResponderEliminarHá-de explicar-me essa teoria...
"Discordo. Os transportes sobre ferrovia são mais baratos e mais ecológicos (sim, porque a poluição também representa custos sérios!)."
ResponderEliminarcaro Pedro,
A partir de determinada escala, sim, é verdade.
Numa escala demasiado "local" (pior dizendo - localista), o transporte ferroviário PODE ser mais caro de construir e manter.
Convém não esquecer neste ponto que um "custo" grande do transporte ferrovário é o facto de o mesmo usar preferencialmente, um espaço só seu. É um espaço físico que tem que se conquistar, são pontes e túneis que "só" servem para caminho de ferro".
Este custo "elevado" nota-se mais em projectos "pequenos", por exemplo, um "metro" entre a Praça da República e o Largo da Senhora a Branca (passo o exagero).
Numa rede regional, o custo dissipa-se enormemente sendo disso um óptimo exemplo o Metro do Porto*
* fora de Matosinhos e percurso interno ao Porto e Gaia, o metro do Porto utiliza em grande parte o canal ferroviário até aí ocupado pelas Linhas da Póvoa e Guimarães, exploradas pela CP EP em via métrica. Daí que montar a maior rede de "metro" do país foi relativamente barato. O espaço já existia.
Dario Silva.