Política Espectáculo
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O sucesso mediático de Barack Obama tornou as eleições americanas numa espécie de referendo à sua eleição. Pela forma como constrói e destrói ideias, mitos e heróis, a comunicação social merecia uma lição do voto popular. Temo tanto quanto não desejo que essa lição chegue com a derrota de Barack Obama.
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Estou céptico. Há pessoal nas zonas rurais dos EUA da América que diz que não vota no Obama porque é preto. Não por causa das ideias ou das propostas, mas por causa da cor da pele. Estão a tocar no ponto onde os EUA são mais "atrasados": na mentalidade. E há lá muita gente assim.
ResponderEliminarConcordo com o Hugo, Pedro. Está a ver as eleições americanas do ponto de vista europeu. A unanimidade que parece haver do lado de cá do atlântico (até em políticos conservadores e de direita), não tem paralelo nos EUA. A vitória do Obama, sendo desejável, não é certa. E a votação será tudo menos um plebiscito.
ResponderEliminarParece que estamos todos de acordo. Queremos que Obama vença, mas cada vez parece uma vitória mais difícil...
ResponderEliminarA política espectáculo sempre fez parte da sociedade americana.
ResponderEliminarNão foi Obama que a inventou.
Quanto à referida unanimidade, essa só existe deste lado do Atlântico.Lembram-se de Kerry?
João,
ResponderEliminarKerry era um trôpego. A Europa estava com ele como estaria com qualquer outro paspalho que tivesse minima hipótese de vencer Bush.
Pedro,
Tenho a mesma sensação que tu. A vitória de Obama não é tão fácil como a pintam. E o "Gustav" pode ser um argumento para McCain. Porque há algo pior que a política-espectáculo, que é a política-oportunista.
Samuel não é exactamente isso que acontece actualmente?
ResponderEliminarContra qualquer Republicano qualquer um serve.
Depois disto tudo, se Obama perde, o mundo fica orfão...
ResponderEliminarPedro,
ResponderEliminarUma politóloga americana minha amiga, do Partido Democrata e apoiante de Barack Obama, dizia-me há umas semanas estar espantada com o facciosismo pró Obama da imprensa europeia. Dizia-me, sobretudo, não ser, do outro lado do Atlântico, nada clara a vitória de Barack. Antes pelo contrário. Esperemo que tudo isso não se confirme.