5,1 milhões de passageiros viajaram no comboio entre Braga e o Porto ao longo do ano de 2007. Este número significa uma antecipação de sete anos em termos de previsões da CP, já que a empresa tinha previsto alcançá-lo apenas em 2014.
A aposta na ferrovia é estruturante para o país. Chegou a hora dos actores políticos e das populações do Minho reivindicarem com maior vigor a construção de uma ligação ferroviária entre Braga e Guimarães, bem como a reestruturação e modernização da linha do Minho até Viana do Castelo, criando uma verdadeira rede de transportes ferroviários urbanos na nossa região.
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Para o Minho não há dinheiro só para o TGV que demora mais tempo e é mais caro que uma viagem de avião só mesmo para dementes, é a nossa classe politica.
ResponderEliminarPortugal = Lisboa, Lisboa,Porto
A utilização do transporte ferroviário concede benefícios fiscais na Irlanda*: http://www.taxsaver.ie/
ResponderEliminar(* país pobre e frio do norte da Europa)
Dario Silva
Dário,
ResponderEliminarList of countries by GDP (nominal)
32 Ireland 258,574 millions USD
36 Portugal 223,303 millions USD
podes consultar aqui:
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_countries_by_GDP_(nominal)
Já agora a acrescentar o inicio de comboios directos ou com 1-2 paragens entre Braga e Porto não?
ResponderEliminarOra exactamente! Eu pelo menos, já reivindico há muito a reestruturação da linha ate Valença.
ResponderEliminarEdgar, o Dario estava a ser irónico.
ResponderEliminarPois é Pedro, e a Linha do Tâmega, que podia servir as Terras de Basto com urbanos do Porto, apenas umas 4 ou 5 estações acima de Marco de Canavezes?
Receio que o monopólio dos transportes rodoviários entre Braga e Guimarães continuem a impedir que sequer se ouse falar em comboio entre estas duas cidades. Seria a morte das companhias de camionetas e autorcarros que vão ligando a preços, diga-se de passagem de ouro*, as duas terras, aproveitando o grande número de passageiros que nos entretantos (leia-se freguesias) vão ficando.
ResponderEliminarAparte disso, parace-me óbvio o que dizes no post. Faz mais que sentido!
* só para dar uma ideia, um bilhete de camioneta entre Braga e Guimarães custa mais de 2.5€ para uma distância de 20KM. Uma viagem de comboio entre Braga e Porto, custa 2.15€ para mais de 50KM! E esta hein??
Caro another,
ResponderEliminarCito "Receio que o monopólio dos transportes rodoviários entre Braga e Guimarães continuem a impedir que sequer se ouse falar em comboio entre estas duas cidades. Seria a morte das companhias de camionetas e autorcarros"
Historicamente, e há evidências documentais do que a seguir escrevo, o autocarro não foi o factor decisivo nem dominante do "boicote" ao caminho de ferro.
Inversamente, com o colapso, por exemplo, do caminho de ferro em Trás-os-Montes, desapareceream dezenas de pequenas empresas de camionagem que, desaparecendo o seu tráfego gerado pelas estações, viram o seu público esfumar-se.
Recordo-lhe que ainda no Guia Horário CP de 1973 se anexava o Guia do Transporte Combinado, uma lista extensa de todas as estações onde o passageiro sabia poder encontrar um autocarro para o levar ao seu destino final.
Sendo que o comboio era o transporte estruturante.
Até é provável que nesse Guia de 73 lá venha citada a Empresa Hoteleira do Gerês e seus autocarros no largo da Estação de Braga, coisa que agora não acontece...
Por outro lado, e segundo dados da antiga DGV, nos últimos 30 anos, o número de veículos nas estradas portuguesas aumentou oito vezes.
A quilometragem ferroviária decresceu cerca de 30%.
As vias rápidas rodoviárias, desde há duas décadas, cresceram até aos actuais 2,600 km±.
Portanto, refuto a teoria perseguicionista do autocarro ao comboio.
Destinam-se a tráfegos diferentes, públicos diferentes, velocidades diferentes.
Algumas mentes perversas apenas vêem entre os dois uma relação de canibalismo e não de cooperação.
A verdade é que, quase sempre, se um morre de doença, o outro morre por simpatia...
Veja o acontece agora (e desde há décadas, aliás) com a a rede de autocarros da STCP. À medida que o "metro", esse veículo estruturante, avançou no terreno, toda a rede urbana do Grande Porto foi reformulada para fazer rebater múltiplos percursos de autocarros em múltiplas estações do metro.
Conclusão: nos primeiros cinco anos de funcionamento, a rede do metro do Porto passa de 100.000 passageiros/dia para o dobro, 200.000...
Notável, não é?
Alguém descobriu que o autocarro consegue ir a fundo do bairro buscar o passageiro que, precisando de maior celeridade, tem ao seu dispôr um comboio... com a mesma bilhética, etc etc
O Grande Porto vive hoje, muito provavelmente, a melhor experiência de transporte público em Portugal. Faça a experiência.
Dario Silva.
e uma linha na mesma rota da a11??
ResponderEliminarligar barcelos a guimaraes, passando por braga, pelo menos.
parece impossível que seja mais facil ir ao porto que a guimaraes ou a braga.
ass: um utilizador diário da linha baga-porto.
"e uma linha na mesma rota da a11??"
ResponderEliminarA 11, e algumas outras vias rápidas do país, decalcam com algum rigor projectos ferroviários com mais de um século.
A linha que teria sido construída em Braga e Guimarães, saíndo por Ferreiros (Grundig) via Lomar não teria subido a Morreira em direcção a Leitões, teria antes usado um túnel para Balazar e Taipas e depois Silvalde e estação de Guimarães.
A A28 segue a rota apontada pela "linha do minho litoral" que teria ligado a Póvoa a Darque e Viana.
A A7 é o prolongamento da ideia antiga de levar o comboio de Fafe para as Terras de Basto em direcção à Linha do Corgo, ali entroncando ou em Vila Pouca de Aguiar ou Vidago. A A7 ruma, depois de cruzar a L tâmega no Arco de Baúlhe a VP Aguiar.
A A24 acompanha de muito, muito perto, toda a Linha do Corgo (Regua-Chaves) e segue em direcção a Viseu por um rota que, afinal, o comboio nunca seguiria (embora tenha chegado o canal a Lamego), Lamego-Moimenta-Viseu.
A A3 utiliza o canal possºivel entre Braga e Porto pois já o comboio utiliza o melhor perfil entre estas cidades.
A A29 corre paralela à Linha do Norte entre Gaia e Aveiro.
A A8 segue de muito perto a Linha do Oeste.
A A23 segue nos montes sobranceiros à Linha da Beira Baixa.
A A25 entre Guarda e Vilar Formoso utiliza o canal mais montanhoso, a Linha da Beira Alta utiliza já o melhor perfil.
A Via do Infante segue de perto a Linha do Algarve.
A A6 segue de muito, muito perto a Linha de Évora e o que sobra da Linha de Estremoz e ramal de Vila Viçosa.
O IP4 corresponde a uma via ferroviária diagonal de Trás-os-Montes que, afinal, nunca aconteceu.
Há outros exemplos.
Era ainda o séc XIX e já estava tudo ou quase tudo inventado...
Dario Silva.
Pouco ando de comboio, mas a grande razão do êxito comercial da linha tem a ver com o baixo preço da ligação Braga-Porto, que é pouco superior ao custo do bilhete da TUB para o Sameiro ou Sobreposta, digo eu....
ResponderEliminarO custo de um bilhete Braga-Porto está na mesma ordem de grandeza de um bilhete Sintra-Lisboa ou Azambuja-Lisboa, Cascais-Lisboa.
ResponderEliminarNão obstante, na Grande Lisboa não tem havido "revoluções" tão assinaláveis como o que acontece agora com o eixo Braga-Porto e que replica o que começou a acontecer desde finais da década de 90 com a renovação da Linha do Douro até Caíde, e a chegada, por volta de 2002, dos comboios "amarelos".
De maneira que já algumas pessoas adivinhavam a enchente nos comboios. No Douro é assim também. E o eixo Porto-Aveiro sempre foi bastante povoado (sempre teve muito melhores condições técnicas).
O comboio Braga-Porto constitui (digo eu) a "melhor", a mais inteligente, a mais verde, a mais segura viagem possível entre estas duas cidades.
E, curiosamente, o "melhor" compra-se pelo melhor preço.
Não há forma mais barata de chegar ao Porto...
Dario Silva.
Caro Dário Silva,
ResponderEliminarEscrevo-lhe esta mensagem para que não se esqueça do tempo (3 anos) em que, ao contrário do que vossa excelência fez questão de afirmar, está confirmadíssimo por diversos estudos que a linha do Minho entre Viana do Castelo e Braga já não é rentável. Aconselho-o sériamente a ler os vários estudos que já foram produzidos nos últimos 3 anos após vossa excelência me ter andado a difamar aos 4 ventos. Aliás, deixo-lhe um conselho: como gosta tanto de comboios e a linha do minho, a partir de viana pode vir a ser privatizada em definitivo...compre um comboio só para si e deixe-se de invenções...Só um exemplo: a linha que acaba em Braga só não seguiu até Viana só não seguiu até Ponte de Lima e depois para Viana porque, à época, os terrenos dos arcebispos, onde hoje "vivem" os prédios dos tristonhos bracarenses eram intocáveis. Qualquer bom estudioso da matéria sabe que os canais daquela que deveria ser a linha entre Viana e Ponte de Lima ainda estão sob a propriedade da CP.
Não lhe envio os links dos estudos...procure-os estão no Google e desta vez cale-se para sempre porque de memórias da outra senhora o país está farto e este governo está bom para lhe fazer companhia...
Cumprimentos