«"Conservador" - foi assim que alguns socialistas classificaram ao DN a decisão de Cavaco Silva. Foi o caso de Manuel Alegre. "Este veto não é só político, é ideológico. Traduz uma visão conservadora e ultrapassada da vivência e necessidades da sociedade actual", afirmou ao DN o histórico socialista.» [DN]
O Veto Ideológico [2]
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Como disse lá no meu ciber-recanto, o veto foi para salvar a economia, porque o "Divórcio é a principal causa do crédito malparado" ;)
ResponderEliminarO divórcio não deve ser facilitado nem dificultado, "in medius virtus est" como diziam os romanos.Mas o equilibrio e o bom senso são qualidade raras hoje em dia na sociedade...
ResponderEliminarNão pode haver divórcio à primeira "estalada" mas o sistema também tem que acompanhar o desiderato.Um divórcio deixa sempre muitos problemas sociais, afectivos, economicos, etc. e deve ser apenas um recurso "disponivel" e nunca "facilitado".Designadamente, um divórcio não pode ocorrer em 24 horas nem em 3 meses...
Hoje em dia com a cultura de independência dos jovens (egoismo também) não há cedências e existe o culto de que uma relação tem que ser sempre apimentada (isto é sempre adocicada e apaixonada) e sabe-se que não é assim.Se não houver uma cultura de colaboração, de resistência, de tolerância, de reconhecimento de uma "menor paixão" com o tempo, fica o "caldo entornado".Conclusão: o sistema de justiça deve meter um "pauzinho na engrenagem" como dizia o Zé Mário Branco para que o divórcio não seja a 1ª opção mas a última...
Aqui não concordo com o Manuel Alegre em quem votei, aliás...
Contra-Corrente:
ResponderEliminarClaro, uma chapada no conjugue é uma coisa normalíssima. Sugiro que só sejam permitidos divórcios a partir do primeiro pontapé na cabeça. Só assim poderemos trazer algum bom senso para este debate.