Os portugueses de Braga, Guimarães e de mais algumas cidades e vilas de todo o país vão pagar os aumentos dos passes sociais dos seus transportes públicos e ainda os passes sociais de Lisboa e do Porto. A situação não é nova, mas está a atingir níveis de absurdo que devem motivar uma profunda reflexão entre todos.
No Minho pagamos portagens mais caras que os outros, pagamos circulares, pagamos por inteiro os transportes públicos e ainda financiamos, por via dos impostos, os sistemas de transporte de Lisboa e do Porto e as portagens sem custos para o utilizador de uma boa fatia do território nacional. Tudo perante a passividade dos nossos políticos regionais. O Minho está politicamente abaixo de zero.
Adenda - veja-se como Vital Moreira critica «as liberdades jornalísticas» ignorando por completo as dificuldades das famílias pobres que verão os seus passes sociais descongelados... Há mais Portugal para lá de Lisboa e do Porto.
Passes sociais vão aumentar em quase todo o país :: IOL
Passes sobem em todo o país excepto Lisboa e Porto :: Diário de Notícias
Aumentos de 6% nos transportes :: TVI
Governo recua e apenas congela passes em Lisboa e Porto :: RTP
Passes aumentam em Julho :: Sol
Os nossos politicos Regionais têm os seus objectivos, que só ocasionalmente coincidem com os das pessoas da Região, que deviam representar.São politicos de ocasião servidores dos seus interesses e do partido.Nada a esperar dessa gente que vive nos gabinetes longe da realidade.Por tudo isto compreendo cada vez melhor a abstenção.
ResponderEliminarApoiado, Pedro !
ResponderEliminarPF publique no Norteamos !
As questões que me ocorrem são as seguintes:
ResponderEliminara) Quanto é que os cidadãos do Minho pagam de impostos?
b) Que parcela do orçamento do Estado é gasta com serviços e investimento público na região?
Só depois de responder a estas questões é que pode, com propriedade, insurgir-se contra o alegado financiamento dos transportes colectivos de lisboa e porto e da rede de SCUTs pelos contribuintes minhotos.
Caro Nuno Dias Mendes,
ResponderEliminarTem toda a razão. Seria importante conhecer esses dados, não desprezando que muitas empresas têm sede em Lisboa e no Porto embora os meios produtivos estejam noutras regiões do país.
Seja como for, parece evidente que o Minho tem sido politicamente discriminado quando comparado com regiões como as Beiras, Madeira, Açores ou Trás-os-Montes.
Se esses dados existem tragam-nos para o debate. Seriam muito bem vindos.
Deixem-se de lamentações.Sempre foi assim e sempre será se os Minhotos não compreenderem que têm de ser autonomos do poder centralistas lisboeta.Há só uma alternativa,ou seja,AUTONOMIA para o MINHO.
ResponderEliminarÓ Regionalização, quando é que tu chegas???
ResponderEliminarhttp://wwwbragablog.blogspot.com/
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ResponderEliminarAutonomia não aparenta ser, do ponto de vista estrutural, o sistema administrativo que se melhor adapte à Região Minho.
ResponderEliminarParece, iminente e evidente, que o sistema administrativo actual mude. A regionalização aparenta ser o melhor caminho para acabar com estas negativas discriminações.
A Regionalização aparenta ser a implementação administrativa mais coerente e determinista para acabar com o problema que está dissimulado em todas estas medidas nefastas: o "gordo" centralismo.
Os minhotos, e em geral os portugueses, têm de acabar com os subterfúgios e com a pacatez nas reivindicações de aquilo que é por direito inerente a qualquer habitante deste País: igualdade de oportunidades.
Se os políticos não defendem quem os elege, e que prefiram ficar negligentemente apáticos e congruentes com a situação actual, que a sociedade civil se emerja e faça aquilo que os seus "eleitos" têm pudor ou dificuldade em fazer: Insurgir e reivindicar os nossos direitos.
Convém lembrar que Lisboa significa Lisboa propriamente dita, Loures,Sacavém, Sintra, Oeiras,Cascais, Odivelas, Vila Franca, Azambuja, Almada, Barreiro e Setúbal; Porto, por sua vez, significa o Porto propriamente dito, Gaia, Espinho, Ovar, Estarreja, Aveiro, Valongo, Gondomar, Maia, Matosinhos, Póvoa de varzim, Vila do Conde, Ermesinde, Paredes, Penafiel, Caíde de Rei, Trofa, Famalicão, Braga, Santo Tirso, Vizela, Vila das Aves e Guimarães.Todas estas localidades, de um modo ou de outro, e umas mais que outras, estão abrangidas pelos passes sociais em vigor nas áreas metropolitanas do Porto e Lisboa. Quanto ao resto têm toda a razão.
ResponderEliminarParece que os combustiveis só aumentaram no Porto e em Lisboa, no resto do país continuam baratos...
ResponderEliminarCaro António Alves...
ResponderEliminarEntão Guimarães, Braga e as demais cidades fazem parte da área metropolitana do Porto? E isso quer dizer que os passes sociais em Guimarães e Braga não vão aumentar?
Isso acontece em que realidade? De certeza que não nas dos Vimaranenses e Bracarenses.
"a) Quanto é que os cidadãos do Minho pagam de impostos?"
ResponderEliminarCaro Nuno Dias Mendes: os cidadãos do Minho pagam as mesmas taxas de imposto que se pagam no resto do país. Logo, devem ter direito aos mesmos serviços publicos.
O seu raciocínio sugere que as regiões que pagam menos impostos, logo regiões mais pobres, não devem ter direito a serviços publico que, ironicamente, são destinados aos mais pobres.
Aliás, por aí, não vejo porque haveriam os cidadãos ricos de Lisboa e Porto subsidiar os transportes dos cidadãos pobres de Lisboa e Porto...
Mas eu prefiro colocar a questão ao contrário: porque motivo são as regiões pobres a subsidiar as ricas. E não será também por isso que umas são ricas e outras pobres?
Se, no entanto, existe algum serviço publico que apenas há necessidade de prestar ao nível local, então esse serviço deve ser prestado ao nível do município ou região, com financiamento da região.
Cidadãos sujeitos aos mesmos deveres (fiscais) devem ter os mesmos direitos (serviço publico).
Caro Emanuel: o António Alves está apenas a fazer o reparo de que os passes para ligações ao distrito do Porto com origem em Guimarães também são subsidiados.
ResponderEliminarNão confundir a área política da AMP com os movimentos pendulares que as pessoas fazem no seu dia a dia, e que estão reflectidos nas conexões que os transportes fazem entre diversas localidades.
"Há mais Portugal para lá de Lisboa e do Porto."
ResponderEliminarAi é?...
A cada dia que passa tenho menos essa impressão.
Dario Silva.
Lamentações! Ontem percorri a cidade a pé durante 4 Horas e que vi? U Minho, muitos carros a chegar apenas com um ocupante, muitas boas máquinas...F.Nova carros às dezenas ou mesmo centenas, com um máximo dois ocupantes...Av Imaculada Conceição e J. xxl, centenas de viaturas a circular com um único ocupante, rotunda de Maximinos e em S. vicente/Infias, o mesmo cenário.Afinal os combustíveis e seu preço, pouco impedem os hábitos, ou será que o Governo tem razão e temos muita gente a viver muito bem? Um carro tem custo elevado, combustível, manutenção, sêlo, portagens, estacionamentos, seguro etc, etc...mas as ruas estão cheias de trânsito e as pessoas continuam a ir ao café ou mesmo à missa de carro.Transp+ortes públicos é coisa de pobres...muito pobres ou reformados pobres...e ás vezes de alguns estudantes, antes de serem Doutores ou Engenheiros.Digam-me agora que estou errado.
ResponderEliminarCaro Pedro Menezes Simões,
ResponderEliminarTalvez saiba melhor do que eu quantas pessoas se deslocam diariamente de comboio entre Guimarães e Porto. Talvez saiba também que apesar da fraca qualidade dos transportes Urbanos de Guimarães são milhares os vimaranenses que neles se deslocam diariamente. O Mesmo se passa, suponho eu em Braga e outras cidades. Quem usufrui de passes sociais verá muito provavelmente os preços serem aumentados enquanto que em Lisboa e Porto os preços se mantêm. E não é o usufruto de quem usa o comboio a mais baixo custo que vai compensar os muitos mais que vão ter ficar um pouco pobres para se puderem deslocar!
Parece cada vez ser mais certa a afirmação de que Lisboa e Porto são o País.Passe social..aeroportos...eventos...obras públicas...horários e preços de transportes...enfim um rosário de diferenças em relação ao resto de Portugal.Alguém se lembra dos restantes portugueses que pagam impostos, que precisam de transportes, de apoio social, de emprego...até os salários são bem diferentes.Por tudo isto entendo ser dificil o senhor Primeiro Ministro e seu Governo entender este outro País, o que é tratado de formas diferente, aquele que só existe nas campanhas eleitorais e no Mapa.Aqui nada é cor de rosa...aqui tudo chega tarde e quando sobrou no tal outro "país" cor de rosa...onde abundam salários e reformas acima dos 2000E e são aos milhares.
ResponderEliminarImaginem o que é um politico chegar a Lisboa? Reunir logo à chegada...receber informação para análise às 11h e saber que tem comboio de regresso ás 14H? Não dá, chegou cansado da viagem e nem teve tempo para almoçar...não exijam coisas impossíveis, acreditem a coisa é dificil e não há tempo para estudar relatórios, ter opinião e criticar ou apresentar ideias.Lisboa fica longe e o cansaço da viagem dificulta uma participação desejável.Muito fazem os nossos representantes.Agradeçam-lhes o sacríficio.
ResponderEliminarEmanuel, não questiono o que afirma. Eu estava apenas a tentar clarificar o comentário do António Alves.
ResponderEliminarEu, portuense, estou convosco nessa luta há muito, e quem me lê sabe que vou denunciando este Portugal onde as regiões pobres subsidiam as ricas.
ESTÁ NA ALTURA DE ORGANIZAR UM PROTESTO COMO HOUVE NA PONTE 25 de ABRIL HÁ 15 ANOS. Em que o Portugal esquecido faça sentir a sua voz. Para que os próximos governos não esqueçam tão cedo.
Ó anónimo, vá passear. Estou com muita peninha. Os presidentes de câmara nem tem carro de serviço, nem nada...
ResponderEliminarSe é assim tão difícil, porque motivo eles se recandidatam?
ACREDITEM, só agora a crise foi conhecida em S. Bento! Só agora em Lisboa se fala de FOME! Só agora descobriram que ganham 4 ou 5000E/Mês e temos milhares sem pensões por falta de idade e de subsidios...milhares que se alimentam mal, uma refeição, e nem sermpre, por dia.Só agora concluem haver GRANDES desigualdades! S´agora sabem em 30 Anos esqueceram os reformados e deram cabo da classe Média.Em 1990 um pensionista com 700E "era um SEnhor" vivia bem hoje passa MAL, mesmo o que tendo encargos familiares ganhe 1000E, então senhores Governantes estas noticias nunca chegaram aí ao palácio ou à AR? Estranho seja necessário, surgir um alerta do exterior, INTERNACIONAL, sobre as desigualdades sociais, conseguidas com politicas do PSD e PS, para agora reconhecerem que tem de se fazer algo.Já o fizeram ao destruir toda a estrutura económica do sistema sem criar alternativas.Diminuiram milhares de postos de trabalho, abandonaram parte da Agricultura e pequenas Empresas, reestruturaram e despediram nas EP e Função pública e agora admiram-se do insucesso?Então se a UE viu já o que está mal, porque não tomam medidas drásticas? Ponham tectos salariais, aumentem todas as reformas e pensões abaixo de 1200E , obriguem ao cultivo das terras, ponham os desempregados com subsidios a produzir ou ocupados em tarefas Agrícolas, comunitárias, sociais, em qualquer ocupação digna e útil, deixam de pagar no subsidio e tornam os desempregados de novo em contribuintes do sistema social...volta a haver produção e menos ócio...ansiedade e depressões por nada fazerem.Que Diabo é assim dificil, p~rocurar soluções! Sem trabalho não Há progresso ou riqueza.Façam qualquer coisa, venham ao terreno, falem com o povo e depois voltem para os gabinetes, planear o futuro.
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