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Projecto da UM vence "Fronteiras das Ciências da Vida"

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«O Programa de Apoio à Investigação na Fronteira das Ciências da Vida vai financiar dois projectos na área das Neurociências, no valor de 50 mil euros. O Júri do prémio elegeu as propostas apresentadas pelos investigadores António Salgado, do Instituto de Investigação em Ciências da Vida, em Braga, e Filipe Monteiro, do Laboratório de Biologia Celular e Molecular, no Porto. A entrega formal dos apoios será feita, esta quinta-feira, dia 10 de Abril, às 17 horas, a António Salgado, na Escola de Ciências da Saúde da Universidade do Minho, e no dia seguinte, 11 de Abril, às 11 horas, a Filipe Monteiro, na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto.

Com dois anos de existência, este programa tem como objectivo apoiar o desenvolvimento de ideias originais no trabalho de investigação em Ciências da Vida (cutting-edge research), que possam criar conhecimento científico novo ou aumentar o conhecimento científico de base, não procurando resolver ou tratar um problema prático. O programa dirige-se a investigadores cuja idade não seja superior a 30 anos e que estejam associados a instituições e centros de investigação portugueses de excelência, incentivando a aposta em investigadores mais jovens.

António Salgado pretende com o seu projecto, Identification of Key Neuroregulatory Molecules Expressed by Human Umbilical Cord Stem Cells, identificar os factores de crescimento libertados por células estaminais, que serão isoladas a partir da matriz que suporta o cordão umbilical.
Aumentar o conhecimento da biologia básica deste tipo de células permitirá modelar a sua actividade com mais eficácia, podendo vir a ser útil, do ponto de vista biológico, para o tratamento de lesões, com vista à sua aplicação ao nível da regeneração do sistema nervoso central. António Salgado doutorou-se em 2005 em Biologia pela Universidade do Minho.

Um dos objectivos da proposta distinguida pela Fundação Calouste de Gulbenkian, está centrado na identificação das moléculas neuroreguladoras para elucidar a função de cada um desses factores nos efeitos observados in vitro. O próximo passo após a identificação dos factores será relacionar estes últimos com os efeitos já observados em neurónios e oligodendrócitos. Ao fazermos isto estamos a aumentar o nosso conhecimento da biologia básica deste tipo células, o que nos permitirá no futuro modelar a sua actividade com mais eficácia tendo em vista aplicações ao nível do sistema nervoso central.» [CiênciaPT]

2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Cá está um argumento que encontra a minha intervenção:
    http://culpadomedico.blogspot.com/2008/04/norte-vs-sul.html

    Mais um prémio para o Norte.
    Será que vai haver investimento? Não creio...

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