«Num Norte policêntrico, o Porto será o núcleo de uma rede com pólos fortes, com a sua própria identidade e protagonismo. Guimarães é, a esse título, um caso a ter em conta. Pela mão do seu discreto presidente da Câmara, António Magalhães, a cidade tem vindo a traçar e concretizar uma estratégia exemplar, traduzida na classificação do seu Centro Histórico como património mundial ou na recuperação e edificação do Centro Cultural Vila Flor. A designação de Guimarães para capital europeia da cultura em 2012 é, por uma vez, um acto de justiça. Que ao mesmo tenha estado ligada uma ministra natural de Braga não deixa de ser simbólico de uma nova mentalidade que ultrapassa invejas serôdias, alimentadas, durante muitos anos, pelo Poder Central.» [Alberto Castro no Jornal de Notícias]
A este propósito sugiro a (re)leitura deste texto que aqui deixei em Novembro passado.
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Ao contrário do se que escreve, não me parece que a atribuição da capital europeia da cultura a Guimarães tenha sido um acto de justiça.
ResponderEliminarA decisão deveria ter sido transparente e deveria ter sido suportada na escolha do melhor projecto de entre várias candidaturas de outras cidades.
Portugal limitou-se a apresentar, há poucos dias, um único projecto de candidatura em Bruxelas, resultado de uma decisão meramente política e sem qualquer suporte técnico.
Mais uma vez a política a sobrepôr-se a tudo.
Braga só poderá ser uma forte capital regional se a área envolvente for igualmente forte, seja económica, seja culturalmente.
ResponderEliminarSó importantes pólos de desenvolvimento afirmam a região e a sua cidade-capital.
Não importa se, para situar geograficamente Vila Verde ou Guimarães, temos que dzer que distam 12 quilómetros de Braga... Importa é dizer que na região de Braga, algo acontece de bom.
Não podemos defender a regionalização do país e depois, dentro da mesma região, estar com bairrismos bacocos, como amiúde de vêem. Quanto maior for o reconhecimento de Guimarães, das Taipas, de Amares, Barcelos ou Famalicão, maior será Braga... Os parabéns pelo trabalho que Guimarães, e o seu Município, têem desenvolvido.
Concordo. Sou bracarense nado, criado e residente. Gosto muito de Braga e Gosto muito de Guimarães.
ResponderEliminarE concordo que devemos ter um olhar inteligente sobre o que nos rodeia.
3 comentários bem esclarecedores das serôdias intenções que neles se ocultam.
ResponderEliminarO debate, para mim, nem chega a começar. Fiquem com a vossa capital regional que nós, mais comedidos, já nos damos por satisfeitos com a CAPITAL EUROPEIA...e o PATRIMÓNIO MUNDIAL.
Caro Joseph k.
ResponderEliminarÉ sempre triste deparar com uma mentalida de em que se fica mais feliz com o mal dos vizinhos do que com o seu próprio bem.
Os meus parabéns pela Capital da Cultura e pelo Património. Nascidinho e bem criadinho em Braga, também gosto de Guimarães. Aliás, acho que Guimarães é uma espécie de museu da cidade de Braga. É ali que vamos mostrar o castelinho da história aos nossos filhos. É ali que lhe mostramos a estátua da Mumadona, umas ruelinhas medievais onde os mais cabeçudos não passam, um larguinho para estar à conversa com os emigrantes no mês de agosto. Ah, e a mais velha profissão do mundo à volta do castelo. O resto, uma cidade completamente degradada, cheia de barracões velhos, com peúgas dependuradas por todo o lado, isso´não é para mostrar.
ResponderEliminarBeijinhos.
A pergunta que se impõe é a seguinte:
ResponderEliminarEm que "caminheta" vieste? Conheces mesmo Guimarães?
Triste ignorância!!
Obscura inveja!!
As ruelinhas medievais não impedem apenas de passar quem tem a cabeça grande. Também é difícil passar para quem, não tendo a cabeça grande, a tem decorada.
Por falar na mais velha profissão do mundo há quem diga que Braga é a cidade dos 3 P's (Padres, P.... e P.........).
Também há quem defenda que é a cidade dos 5 P's (Padres, P...., P......... e da P... que vos P....)
Tenham vergonha da mesquinhez que vos corrói o a parca massa cinzenta algures perdida no vosso crânio.