Ora aí está: o exemplo de que este sistema de ensino está falido e admira que os docentes, que por estas passam, deixem-se estar letárgicos na espuma dos dias...
Achares que um professor pode fazer algo perante isto é desconheceres o sistema por completo.
Ainda por cima, os professores que a Ministra jamais os defenderia perante a libertinagem que grassa nas escolas portuguesas. É como eu te digo: estes alunos acabam todos por passar... administrativamente! E engrossar as estatísticas do sucesso educativo português.
um não, mas todos... Porque é que os professores não fazem uma luta real pelo ensino, exigindo o tal diálogo e a participação na reforma com uma greve geral com fim indeterminado?
Eu acho que, sendo a Educação a mais importante lavoura do Estado, não há Governo que seja maior que isso. E portanto, nem que caísse!
Eu só condeno que só respondam ao beliscão, quando a merda medra há anos.
Inacreditável. Por muito que custe a alguns, isto só se resolve ao estalo. E não era a professora que tinha de dar o estalo. Eram os pais, que se devem sentir envergonhados por esta situação. Qualquer semelhança entre o que se vê no vídeo e a anarquia da sala de aulas não é pura coincidência.
ao estalo eu acho que era pouco. nestes alunos e em quem lhes dá educação. eu vi muitas cenas destas no meu tempo (há pouco mais de dez anos).não há nada a fazer.
e os professores só protestam quando lhes mexem no bolso, e ninguém os vê com aquel impacto quado toca a protestar por outras coisas mais importantes.
Um ensino onde uma nova geração de "putos estúpidos e mal formados", que vivem os seus dias sob a determinante influência dos tiques e truques da moda (telemoveis, iPod's e afins), e são (mal) conduzidos em salas de aula, por professores que só se manifestam de forma veemente quando lhes vão ao bolso. Porque entretanto escamoteiam estas realidades por que vão passando, vingando a honra por meios menos próprios e menos construtivos.
lololol! quando lhes vão ao bolso? acham mesmo que esta professora algum dia ia protestar por lhe irem ao bolso? eu no lugar dela exigia subsídio de risco!
Achares que um professor pode fazer algo perante isto é desconheceres o sistema por completo.»
Pedro, sobre essa afirmação - que não deixa de ter uma certa dose de verdade -, o Daniel Oliveira escreve isto: «Uma professora não fica dois minutos a disputar um telemóvel com uma adolescente. Não o faz, ponto final. Chama outra pessoa, manda a aluna para a rua, interrompe a aula… Qualquer coisa. Mas não desce ao nível da adolescente. Se o fizer, está frita. Nem é preciso ser profissional para saber isto.»
Ou seja, perante isto, um professor podia realmente não conseguir controlar a situação, mas parece-me que muito poucos optariam por um braço de ferro na disputa do telemóvel.
Não vamos generalizar: a maioria dos alunos ainda tem um comportamento exemplar. O que tristemente sucede é uma desculpabilização dos insubordinados e dos insurrectos que acabam por passar administrativamente tamanhos são os afazeres a que condenam os professores quando os chumbam...
Ora, caro JLS. Foi mesmo isso que eu quis dizer: que a professora devia bater-lhe ou dar uma reguada...
A miúda é uma adolescente e provavelmente andava a trocar sms de amor com o rapaz (ou a rapariga, vá-se lá saber) e de certo modo tem alguma razão de ser, na fogueira da puberdade, a insistência em reaver um objecto que é muito pessoal. A professora devia simplesmente tê-la obrigado a desligar o telemóvel.
Agora se casos como este abundam nas escolas, compreende-se também a insistência na autoridade por parte da professora. É da crispação da coisa, do ensino que todos os dias se enrola em incertezas. E não se admite que se associe isto ao clima de conflito entre governo e professores. Mas se há boas ideias e intenções na classe para prevenir estas coisas, tornar a Educação atractiva para alunos e professores motivados, custa engolir que os arautos da FenProf venham para a televisão associar isto à injecção de desrespeito pela docência que a ministra injectou na sociedade portuguesa
Da forma como trata os professores, esta franguita tem futuro como Ministra da Educação num governo tipo Zé Socas. Gostaria de saber a opinião dos papás da menina. Só à chapada.
Claudette: Partilho plenamente da sua opinião. Ainda vou mais longe: -As estatísticas são como o soutien, mostram coisas interessantes ma omitem o essencial.
Concordo com alguns pontos de vista aqui contrapostos, mas: - Continuo a achar que a figura do docente vai pelas ruas da amargura. E isto de ir p'ró Marquês reclamar "euros" e regalias de primeiro mundo, não reforçou a sua autoridade; - Temos, hoje, uma adolescência com muitos exemplares dignos de... "estudo". Convenhamos que berrar, agredir, insultar uma professora e outras coisas do género, tornou-se demasiado frequente. Levar portáteis para a aula, telemóveis, jogar, trocar sms, namorar, são tudo coisas absolutamente adquiridas e intocáveis na perspectiva dos adolescentes de hoje. Novos tempos... ou serei eu um saudosista!?
Estas situações não são novas. A nossa geração Morangos com Açúcar possui é meios que nós não tínhamos. Sejamos sinceros, alguém acha que estes jovens sabem mesmo qual é a linha orientadora do actual governo? Sabem qual é o actual governo?
No meu tempo podíamos não ser grande esperteza, podíamos até ser bastante nabos e podíamos até chumbar por não sabermos mesmo nada. Mas chumbávamos sem ser necessário declarar Feriado Nacional. E, no meu tempo - que não vai assim há tanto tempo - havia, pelo menos, respeito pelo figura humana do professor, competente ou nem por isso. A partir do momento em que a passagem de ano passa a ser "compulsiva" até ao 9ºano, tem sido vê-los a acavalarem-se, a amorangarem-se...
É por isso que abdiquei do meu curso de Ensino: não sou capaz de leccionar e ser espesinhado ao mesmo tempo.
Dario, meu amigo, como te compreendo. E digo mais, no nosso tempo quem tentasse uma coisas destas era expulso por uns tempos... e os papás que cuidassem da má educação que davam!!! Como agora isso é impossível, os meninos e meninas acham que o mundo não tem limites. Pois claro, nunca lhes mostraram!!! Desculpem, mas acho que esta "cena", diga de um episódio de novela mexicana do tipo àquela portuguesa "Morangos com Açucar", só acontece porque andamos todos alienados com as preocupações em que nos faz mergulhar a sociedade actual... e, alienados, andam sobretudo os papás da menininha, pobre "pombinha"!!! Será que se esqueceram de lhe dizer que o mundo não gira só à volta dela??? Tenho pena destes jovens, pena mesmo, pois perderam valores importantes e que são o sustento de qualquer sociedade equilibrada, o respeito. E mais haveria a dizer... mas é melhor ficar por aqui.
Nunca se pode lutar contra estas situações enquanto não se punir severamente as pessoas pelos seus actos. Os pais destas crianças, são os mesmos que reclamam direitos para si mas não deveres. Porque é que um professor não pode chumbar um aluno se este merece? Se continuarmos a enganar as estatísticas, estamos a enganar-nos a nós mesmos. E por isto não culpo o Governo (nenhum deles), culpo os papás que querem que os filhos passem em vez de quererem que eles aprendam. São estes mesmo papás que ficam chateados com as estatísticas e que votam. Ou seja, o Governo para conseguir fazer realmente algo, tem de enganar estes papás. Posso dizer que recentemente assisti a uma cena muito lamentável, com um aluno do 2º Ano de um curso de Engenharia na Universidade do Minho, e foi lamentável vê-lo a referir-se à Professor como uma qualquer. Obviamente que foi para a rua, e que tão cedo não passa à disciplina, mas o que merecia era levar dois murros bem assentes. E eu não sou violento ...
Ora cá está Claudette! No fim, chego à conclusão que estávamos todos errados. A professora foi uma arrogante, por querer tirar o insubstituível equipamento de comunicação à pobre criança. Sem ele, ficaria isolada neste mundo cruel e difícil das borbulhas na adolescência. A rapariga ainda lho pediu, docilmente, mas a vil professora ainda se agarrou a ela (sim, desconfio que foi a professora que agarrou) a abaná-la, gritando: "NÃO DOU... NÃO DOU... NÃO DOU...!"
Perante isto, aquela entristecida mãe, que tanto se sacrifica para educar aquela criança, só tinha duas coisas a fazer: - Queixar-se dessa criatura má, a professora; - Compensar a criança, comprando-lhe um topo de gama.
«Tenho a noção de que o que fiz está errado». A aluna, de 15 anos, que protagonizou uma luta com a professora para recuperar o telemóvel, diz estar arrependida. «Isto também é mau para os meus pais». Mas a professora «implica comigo. Já fui para a rua várias vezes» «Era uma aula livre e a professora autorizou o uso do telemóvel e toda a gente os tinha em cima da mesa. Pedi a uma amiga para ouvir uma música no telemóvel, mas o som estava baixinho».
Noto aqui muito preconceito por se tratar de uma cidadã menor de idade.
Mais do que uma aluna e uma professora, estão ali uma cidadã, na sua veste de particular, e outra cidadã a agir como funcionária da administração pública. O facto de ela ser menor só torna a situação mais grave, pela maior desigualdade de posições.
Se não fosse uma menor; se fosse um cidadão qualquer maior de 18 anos e este estivesse a falar ao telemóvel numa biblioteca, não lhe seria apreendido o telemóvel; se estivesse a fumar em qualquer local em que tal fosse proibido, não lhe seriam apreendidos o maço de tabaco ou o isqueiro/fósforos.
É evidente que tinha de haver uma reacção por parte da escola/docente, mas não era esta. Não pode ser esta.
É um ataque ao bom senso que só passa por estarem em causa menores que, mesmo que leiam os regulamentos - como manda o Estatuto do Aluno -, não sabem bem o que querem dizer nem a 'big picture' (que diacho, nem muitos crescidos sabem).
Seria um ataque ao bom senso caso inquestionável caso estivessemos perante dois cidadãos a agir como particulares. Mais o é, quando estamos perante um cidadão menor e um funcionário público. Nem as polícias podem apreender, sem mais nem menos - apenas em casos excepcionais -, a propriedade privada dos cidadãos, mesmo que de forma temporária. Jamais perante uma violação do uso de telemóvel.
O episódio, por tudo isto, é infeliz, como amostra.
Dito isto, não ignoro que este tipo de rebeliões acontecem em episódios completamente aleatórios. A RTP já nos mostrou essa realidade no ano passado. A reacção da aluna que, segundo um anónimo, se mostra arrependida, foi completamente inconsciente dos seus direitos; tal como a sua mostra de arrependimento o é. Ou então sabe que se não o mostrar, depois de tantas pessoas terem feito o favor de mostrar as caras de toda a gente, isso terá, de facto, consequências, porque a sociedade é como é... Não muito diferente dos britânicos que pretendem que os professores indiquem quem são os rufias, logo em precoce idade, para que se insira o seu ADN na base de dados de (potenciais) criminosos.
"Nem as polícias podem apreender, sem mais nem menos - apenas em casos excepcionais -, a propriedade privada dos cidadãos, mesmo que de forma temporária."
mais, o telemovel não ia ser "roubado", simplesmente e como ditam as regras, seria confiscado e entregue aos encarregados de educação. O mesmo se passa com nós que somos condutores, que em caso de estacionarmos o automovel num sitio onde tal é proibido, corremos o risco de ver o carro apreendido e depois ter que ir busca-lo à esquadra, alem da multa e de todas as chatisses que isso trazem. E isso não é um caso excepcional, é um caso que acontece diariamente e que serve simplesmente para que aqueles que nao cumprem determinadas normas de transito, sejam punidos. O mesmo se ia passar com o telemovel, nao fosse a má formação da aluna. Tentar arranjar neste caso, um caso de atentado à propriedade privada é no minimo querer ser alvo de risota e de chacota.
MAIS DOIS: e segundo a propria aluna, ela nao estava propriamente a escrever uma mensagem, ou a ver as horas, ela estava a ouvir uma musica pelo telemovel, o que estaria dessa forma a perturbar o bom funcionamento da aula e dos que pretendiam estar atentos... Imaginemos agora que 5 alunos se lembravam tb de colocar musica nas aulas, e a professora não poderia fazer nada, devido à suposta violação da propriedade privada... enfim esse argumento, simplesmente é muito mau, e não tem bases nenhumas por onde se possa abordar. é insustentavel.
«mais, o telemovel não ia ser "roubado", simplesmente e como ditam as regras, seria confiscado e entregue aos encarregados de educação. O mesmo se passa com nós que somos condutores, que em caso de estacionarmos o automovel num sitio onde tal é proibido, corremos o risco de ver o carro apreendido e depois ter que ir busca-lo à esquadra, alem da multa e de todas as chatisses que isso trazem. E isso não é um caso excepcional, é um caso que acontece diariamente e que serve simplesmente para que aqueles que nao cumprem determinadas normas de transito, sejam punidos. O mesmo se ia passar com o telemovel, nao fosse a má formação da aluna. Tentar arranjar neste caso, um caso de atentado à propriedade privada é no minimo querer ser alvo de risota e de chacota.»
Em relação aos automóveis, é um facto. É um facto que são polícias. É um facto que não são um qualquer funcionário da administração pública. É um facto que não podem fazer isso em relação a qualquer objecto de propriedade privada. É um facto que qualquer outro funcionário da administração pública não pode rebocar o carro.
Se acredita que essas situações onde é possível apreender objectos privados não são situações excepcionais e ao alcance apenas - em regra com muitíssimo poucas excepções - dos orgãos policiais: então faça o favor de as explanar.
De resto, o telemóvel iria, de facto para o conselho executivo. Que teria depois de notificar os encarregados de educação. Solicitar a sua presença. Estes terem disponibilidade para lá se deslocarem durante o horário de funcionamento do corpo directivo. Discutirem o assunto. E só depois entregar o telemóvel. Ah e neste caso em particular, isto tudo durante o período de férias da Páscoa.
«Imaginemos agora que 5 alunos se lembravam tb de colocar musica nas aulas, e a professora não poderia fazer nada, devido à suposta violação da propriedade privada...»
Não podia? Podia chamar alguém. Podia expulsá-los da sala. Podia marcar-lhes faltas disciplinares (e se bem me recordo, até existem faltas disciplinares colectivas).
Caso não tenha ficado perfeitamente claro o que eu quer dizer com situações excepcionais: não é que o reboque de automóveis não aconteça todos os dias; é uma situação excepcional, das várias situações, porque acontece em relação aos automóveis.
Discordo de si. Separar demasiado as águas? Não...
Uma é educadora, outra é educanda. Uma tem responsabilidade de ensinar, mostrar e fazer evoluir. Outra tem responsabilidade de aprender, apreender e evoluir.
A educadora tem essas responsabilidades. E terá autoridade para prosseguir esses deveres. A disciplina será um deles. Mas existem várias formas de exercer a autoridade e impor a disciplina. Aqui é que entra a parte em que ela é uma mera funcionária da administração pública: não tem autoridade para apreender objectos; essa autoridade apenas lhe é conferida através de regulamentos que os próprios professores elaboram.
E é aqui que a minha ideia de que existe um preconceito em relação à menoridade destes cidadãos entra.
Eu apenas acho que este episódio concreto, como exemplo, é infeliz.
o problema não é o preconceito, é o jls achar que uma criança é tão igual a um adulto que tem que ser tratada como tal. e depois acontecem coisas destas.
São os adolescentes que temos? espero que não. Mas hoje a ler o Jornal vi que alguns jovens portugueses foram expulsos de hotéis em Espanha. conseguem adivinhar porquê? Eu consigo.
A ouvir música durante uma aula? Não seria preferível que tivesse ficado em casa ou à porta da sala? Ah! - esqueci... está na moda o mp3, o tele-aparelho-multifónico. Deve ser por isso que dois adolescentes conscientes estavam a ouvir mp3's hoje no café. E, como aprenderam já o significado da palavra "altruísmo", quiseram partilhar as graças exaladas pelos telefones com aquele pequeno auditório. Esta partilha (de barulho) é louvável.
Má-educação já não existe, são todos uns queriduchos!
Bom tempo aquele, o do par-de-estalos... À maralha há excepções, cada vez menos.
«Não podia? Podia chamar alguém. Podia expulsá-los da sala. Podia marcar-lhes faltas disciplinares (e se bem me recordo, até existem faltas disciplinares colectivas).»
Lol! Para muitos os profs apenas foram ao Marquês por causa de €€€...
Alguém ouviu alguma reivindicação a esse nível?
O problema é que todos falam sem saberem muito bem do que estão a falar.
Para o Sr. que escreveu a frase supracitada, aconselho-o a ler o novo estatuto do aluno - Lei n.º 3/2008 de 18 de Janeiro.
Este foi, para além de outros, um dos motivos que levou 100 000 profs ao Marquês.
Isto não vai de recordações! Informe-se e depois opine caso contrário as suas críticas caiem no copo da inveja...
anónimo, como não deve ter lido a lei que afirma que eu não li, passo-lhe a citar a parte relevante:
«2 — São medidas correctivas, sem prejuízo de outras que, obedecendo ao disposto no número anterior, venham a ser contempladas no regulamento interno da escola: a) (Revogada.) b) A ordem de saída da sala de aula, e demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar; c) A realização de tarefas e actividades de integração escolar, podendo, para esse efeito, ser aumentado o período de permanência obrigatória, diária ou semanal, do aluno na escola; d) O condicionamento no acesso a certos espaços escolares, ou na utilização de certos materiais e equipamentos, sem prejuízo dos que se encontrem afectos a actividades lectivas. e) A mudança de turma.»
«1 — As medidas disciplinares sancionatórias traduzem uma censura disciplinar do comportamento assumido pelo aluno, devendo a ocorrência dos factos em que tal comportamento se traduz, ser participada, pelo professor ou funcionário que a presenciou ou dela teve conhecimento, de imediato, ao respectivo director de turma, para efeitos da posterior comunicação ao presidente do conselho executivo ou ao director da escola.»
Art. 26º, no comentário anterior e 27º neste.
E muito mais trechos da lei poderiam ser aqui transcritos. A professora, neste aspecto, demonstrou claramente incompetência. Não é assim tão chocante, se pensarmos que esteve longe das escolas durante bastantes anos, se o que foi noticiado é verdade.
Eh pá. JLS. Até parece que chegaste há pouco a direito na UM. Deves achar que é a letra da lei que regula o país. Errado. Cá na paróquia o que manda é o plim plim! Deixa os livros e acorda para a realidade.
Eh pá. JLS. Até parece que chegaste há pouco a direito na UM. Deves achar que é a letra da lei que regula o país. Errado. Cá na paróquia o que manda é o plim plim! Deixa os livros e acorda para a realidade.
Leu a lei da forma como lhe convinha! Explique-me lá a criação de medidas disciplinares sancionatórias e depois as correctivas. A burocracia associada a todo o processo! Leia o Artigo 22.º - Efeitos das faltas! Este está tão mau que a própria ministra "congelou-o" até final do ano...
Vou-lhe contar um episódio relatado por um colega. Depois de ter pedido a um aluno para tirar o boné, estando este na sala de aula, deparou com a seguinte resposta: "Não tiro! Se quiser até pode-me marcar falta! Nós agora não reprovamos por faltas!..."
Venha também visitar uma escola e verifique "in loco" as condições de trabalho que os profs têm (100 profs numa sala com cerca 40m2)! É que os 100 mil que estavam na manif também estavam a reivindicar MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO NAS ESCOLAS!!!
Não se admire se reivindicarmos um subsídio de risco, da forma como as coisas estão, não sei não...
Viva o You Tube que nos expõe nas desgraças.
ResponderEliminarOra aí está: o exemplo de que este sistema de ensino está falido e admira que os docentes, que por estas passam, deixem-se estar letárgicos na espuma dos dias...
Este país não é para 'stores :P
Caro Vitor,
ResponderEliminarAchares que um professor pode fazer algo perante isto é desconheceres o sistema por completo.
Ainda por cima, os professores que a Ministra jamais os defenderia perante a libertinagem que grassa nas escolas portuguesas. É como eu te digo: estes alunos acabam todos por passar... administrativamente! E engrossar as estatísticas do sucesso educativo português.
um não, mas todos... Porque é que os professores não fazem uma luta real pelo ensino, exigindo o tal diálogo e a participação na reforma com uma greve geral com fim indeterminado?
ResponderEliminarEu acho que, sendo a Educação a mais importante lavoura do Estado, não há Governo que seja maior que isso. E portanto, nem que caísse!
Eu só condeno que só respondam ao beliscão, quando a merda medra há anos.
os comentários do grunho que filma "deixa estar ... sai da frente ... ahahah ... olha a velha vai cair ! "
ResponderEliminarVivam as etastíticas!!
ResponderEliminarE os telemóveis e as roupas da moda, e as grunhices!
Onde já se viu ser-se minimamente humilde, inteligente e correcto? Isso é pra tótós!
Verdadeiramente inaceitável...
Em Portugal não é de admirar. Há 10 anos já existiam situações semelhantes, ou piores, aqui em Braga.
ResponderEliminarInacreditável.
ResponderEliminarPor muito que custe a alguns, isto só se resolve ao estalo.
E não era a professora que tinha de dar o estalo. Eram os pais, que se devem sentir envergonhados por esta situação.
Qualquer semelhança entre o que se vê no vídeo e a anarquia da sala de aulas não é pura coincidência.
ao estalo eu acho que era pouco. nestes alunos e em quem lhes dá educação. eu vi muitas cenas destas no meu tempo (há pouco mais de dez anos).não há nada a fazer.
ResponderEliminare os professores só protestam quando lhes mexem no bolso, e ninguém os vê com aquel impacto quado toca a protestar por outras coisas mais importantes.
Pois... é este o ensino que temos.
ResponderEliminarUm ensino onde uma nova geração de "putos estúpidos e mal formados", que vivem os seus dias sob a determinante influência dos tiques e truques da moda (telemoveis, iPod's e afins), e são (mal) conduzidos em salas de aula, por professores que só se manifestam de forma veemente quando lhes vão ao bolso. Porque entretanto escamoteiam estas realidades por que vão passando, vingando a honra por meios menos próprios e menos construtivos.
Pedro Costa
ResponderEliminar(assino o post anterior... não gosto de anonimatos)
lololol! quando lhes vão ao bolso? acham mesmo que esta professora algum dia ia protestar por lhe irem ao bolso? eu no lugar dela exigia subsídio de risco!
ResponderEliminar«Caro Vitor,
ResponderEliminarAchares que um professor pode fazer algo perante isto é desconheceres o sistema por completo.»
Pedro, sobre essa afirmação - que não deixa de ter uma certa dose de verdade -, o Daniel Oliveira escreve isto: «Uma professora não fica dois minutos a disputar um telemóvel com uma adolescente. Não o faz, ponto final. Chama outra pessoa, manda a aluna para a rua, interrompe a aula… Qualquer coisa. Mas não desce ao nível da adolescente. Se o fizer, está frita. Nem é preciso ser profissional para saber isto.»
Ou seja, perante isto, um professor podia realmente não conseguir controlar a situação, mas parece-me que muito poucos optariam por um braço de ferro na disputa do telemóvel.
Não vamos generalizar: a maioria dos alunos ainda tem um comportamento exemplar. O que tristemente sucede é uma desculpabilização dos insubordinados e dos insurrectos que acabam por passar administrativamente tamanhos são os afazeres a que condenam os professores quando os chumbam...
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarOra, caro JLS.
ResponderEliminarFoi mesmo isso que eu quis dizer: que a professora devia bater-lhe ou dar uma reguada...
A miúda é uma adolescente e provavelmente andava a trocar sms de amor com o rapaz (ou a rapariga, vá-se lá saber) e de certo modo tem alguma razão de ser, na fogueira da puberdade, a insistência em reaver um objecto que é muito pessoal. A professora devia simplesmente tê-la obrigado a desligar o telemóvel.
Agora se casos como este abundam nas escolas, compreende-se também a insistência na autoridade por parte da professora. É da crispação da coisa, do ensino que todos os dias se enrola em incertezas. E não se admite que se associe isto ao clima de conflito entre governo e professores. Mas se há boas ideias e intenções na classe para prevenir estas coisas, tornar a Educação atractiva para alunos e professores motivados, custa engolir que os arautos da FenProf venham para a televisão associar isto à injecção de desrespeito pela docência que a ministra injectou na sociedade portuguesa
Da forma como trata os professores, esta franguita tem futuro como Ministra da Educação num governo tipo Zé Socas.
ResponderEliminarGostaria de saber a opinião dos papás da menina.
Só à chapada.
Claudette:
ResponderEliminarPartilho plenamente da sua opinião. Ainda vou mais longe:
-As estatísticas são como o soutien, mostram coisas interessantes ma omitem o essencial.
Concordo com alguns pontos de vista aqui contrapostos, mas:
ResponderEliminar- Continuo a achar que a figura do docente vai pelas ruas da amargura. E isto de ir p'ró Marquês reclamar "euros" e regalias de primeiro mundo, não reforçou a sua autoridade;
- Temos, hoje, uma adolescência com muitos exemplares dignos de... "estudo". Convenhamos que berrar, agredir, insultar uma professora e outras coisas do género, tornou-se demasiado frequente. Levar portáteis para a aula, telemóveis, jogar, trocar sms, namorar, são tudo coisas absolutamente adquiridas e intocáveis na perspectiva dos adolescentes de hoje.
Novos tempos... ou serei eu um saudosista!?
Estava convencido que não era permitido levarem telemóveis para as salas de aula.
ResponderEliminarQue inocente eu sou, meu Deus!
A RTP mostrou os rostos das "protagonistas" - e em seguida o pivot pediu desculpas por terem trocado os vídeos... ridículo.
Aquilo são matulões trocistas, desconhecedores de regras e limites - é importante observar as expressões faciais - completa muito.
Estas situações não são novas. A nossa geração Morangos com Açúcar possui é meios que nós não tínhamos.
ResponderEliminarSejamos sinceros, alguém acha que estes jovens sabem mesmo qual é a linha orientadora do actual governo? Sabem qual é o actual governo?
ux profexorex e k xaum xungax!!
ResponderEliminarNo meu tempo podíamos não ser grande esperteza, podíamos até ser bastante nabos e podíamos até chumbar por não sabermos mesmo nada. Mas chumbávamos sem ser necessário declarar Feriado Nacional.
ResponderEliminarE, no meu tempo - que não vai assim há tanto tempo - havia, pelo menos, respeito pelo figura humana do professor, competente ou nem por isso.
A partir do momento em que a passagem de ano passa a ser "compulsiva" até ao 9ºano, tem sido vê-los a acavalarem-se, a amorangarem-se...
É por isso que abdiquei do meu curso de Ensino: não sou capaz de leccionar e ser espesinhado ao mesmo tempo.
Dario Silva.
Infelizmente a política dos "coitadinhos" dá origem a estas situações.
ResponderEliminarEsta é a amostra da geração do chuchialismo,com o rendimento mínimo garantido.
ResponderEliminarDario, meu amigo, como te compreendo. E digo mais, no nosso tempo quem tentasse uma coisas destas era expulso por uns tempos... e os papás que cuidassem da má educação que davam!!! Como agora isso é impossível, os meninos e meninas acham que o mundo não tem limites. Pois claro, nunca lhes mostraram!!! Desculpem, mas acho que esta "cena", diga de um episódio de novela mexicana do tipo àquela portuguesa "Morangos com Açucar", só acontece porque andamos todos alienados com as preocupações em que nos faz mergulhar a sociedade actual... e, alienados, andam sobretudo os papás da menininha, pobre "pombinha"!!! Será que se esqueceram de lhe dizer que o mundo não gira só à volta dela??? Tenho pena destes jovens, pena mesmo, pois perderam valores importantes e que são o sustento de qualquer sociedade equilibrada, o respeito. E mais haveria a dizer... mas é melhor ficar por aqui.
ResponderEliminareu tive fora do pais durante mais de 3 décadas. Quem é que criou este sistema de ensino ? Alguem me refresca a memória ?
ResponderEliminar«Estava convencido que não era permitido levarem telemóveis para as salas de aula.
ResponderEliminarQue inocente eu sou, meu Deus!»
Sempre foi permitido. Utilizá-los é que é outra história.
O que é inconstitucional é a existência de regulamentos que atribuem aos docentes autoridade para apreender bens pessoais.
Ja nao da para ver o video
ResponderEliminarBahhhhh
Ja nao da para ver o video
ResponderEliminarBahhhhh
Nunca se pode lutar contra estas situações enquanto não se punir severamente as pessoas pelos seus actos. Os pais destas crianças, são os mesmos que reclamam direitos para si mas não deveres. Porque é que um professor não pode chumbar um aluno se este merece? Se continuarmos a enganar as estatísticas, estamos a enganar-nos a nós mesmos.
ResponderEliminarE por isto não culpo o Governo (nenhum deles), culpo os papás que querem que os filhos passem em vez de quererem que eles aprendam. São estes mesmo papás que ficam chateados com as estatísticas e que votam. Ou seja, o Governo para conseguir fazer realmente algo, tem de enganar estes papás.
Posso dizer que recentemente assisti a uma cena muito lamentável, com um aluno do 2º Ano de um curso de Engenharia na Universidade do Minho, e foi lamentável vê-lo a referir-se à Professor como uma qualquer. Obviamente que foi para a rua, e que tão cedo não passa à disciplina, mas o que merecia era levar dois murros bem assentes.
E eu não sou violento ...
Cumprimentos
Pelo que se soube, a mãe da aluna foi à escola para fazer queixa da directora do Conselho Directivo. E queria tirar satisfações com a professora.
ResponderEliminarIsto sim, é digno de registo!
Ora cá está Claudette!
ResponderEliminarNo fim, chego à conclusão que estávamos todos errados.
A professora foi uma arrogante, por querer tirar o insubstituível equipamento de comunicação à pobre criança. Sem ele, ficaria isolada neste mundo cruel e difícil das borbulhas na adolescência.
A rapariga ainda lho pediu, docilmente, mas a vil professora ainda se agarrou a ela (sim, desconfio que foi a professora que agarrou) a abaná-la, gritando: "NÃO DOU... NÃO DOU... NÃO DOU...!"
Perante isto, aquela entristecida mãe, que tanto se sacrifica para educar aquela criança, só tinha duas coisas a fazer:
- Queixar-se dessa criatura má, a professora;
- Compensar a criança, comprando-lhe um topo de gama.
(Nossa mãe! Que país este!)
«Tenho a noção de que o que fiz está errado». A aluna, de 15 anos, que protagonizou uma luta com a professora para recuperar o telemóvel, diz estar arrependida. «Isto também é mau para os meus pais». Mas a professora «implica comigo. Já fui para a rua várias vezes»
ResponderEliminar«Era uma aula livre e a professora autorizou o uso do telemóvel e toda a gente os tinha em cima da mesa. Pedi a uma amiga para ouvir uma música no telemóvel, mas o som estava baixinho».
A aluna em entrevista ao Correio da Manha
A aluna teve consciência de que todo o acto tem uma consequência?
ResponderEliminarÒ pobre criança... teve noção da realidade (será?)...
Noto aqui muito preconceito por se tratar de uma cidadã menor de idade.
ResponderEliminarMais do que uma aluna e uma professora, estão ali uma cidadã, na sua veste de particular, e outra cidadã a agir como funcionária da administração pública. O facto de ela ser menor só torna a situação mais grave, pela maior desigualdade de posições.
Se não fosse uma menor; se fosse um cidadão qualquer maior de 18 anos e este estivesse a falar ao telemóvel numa biblioteca, não lhe seria apreendido o telemóvel; se estivesse a fumar em qualquer local em que tal fosse proibido, não lhe seriam apreendidos o maço de tabaco ou o isqueiro/fósforos.
É evidente que tinha de haver uma reacção por parte da escola/docente, mas não era esta. Não pode ser esta.
É um ataque ao bom senso que só passa por estarem em causa menores que, mesmo que leiam os regulamentos - como manda o Estatuto do Aluno -, não sabem bem o que querem dizer nem a 'big picture' (que diacho, nem muitos crescidos sabem).
Seria um ataque ao bom senso caso inquestionável caso estivessemos perante dois cidadãos a agir como particulares. Mais o é, quando estamos perante um cidadão menor e um funcionário público. Nem as polícias podem apreender, sem mais nem menos - apenas em casos excepcionais -, a propriedade privada dos cidadãos, mesmo que de forma temporária. Jamais perante uma violação do uso de telemóvel.
O episódio, por tudo isto, é infeliz, como amostra.
Dito isto, não ignoro que este tipo de rebeliões acontecem em episódios completamente aleatórios. A RTP já nos mostrou essa realidade no ano passado. A reacção da aluna que, segundo um anónimo, se mostra arrependida, foi completamente inconsciente dos seus direitos; tal como a sua mostra de arrependimento o é. Ou então sabe que se não o mostrar, depois de tantas pessoas terem feito o favor de mostrar as caras de toda a gente, isso terá, de facto, consequências, porque a sociedade é como é... Não muito diferente dos britânicos que pretendem que os professores indiquem quem são os rufias, logo em precoce idade, para que se insira o seu ADN na base de dados de (potenciais) criminosos.
"Nem as polícias podem apreender, sem mais nem menos - apenas em casos excepcionais -, a propriedade privada dos cidadãos, mesmo que de forma temporária."
ResponderEliminardefinitivamente não sabes do que falas.
mais, o telemovel não ia ser "roubado", simplesmente e como ditam as regras, seria confiscado e entregue aos encarregados de educação. O mesmo se passa com nós que somos condutores, que em caso de estacionarmos o automovel num sitio onde tal é proibido, corremos o risco de ver o carro apreendido e depois ter que ir busca-lo à esquadra, alem da multa e de todas as chatisses que isso trazem. E isso não é um caso excepcional, é um caso que acontece diariamente e que serve simplesmente para que aqueles que nao cumprem determinadas normas de transito, sejam punidos. O mesmo se ia passar com o telemovel, nao fosse a má formação da aluna. Tentar arranjar neste caso, um caso de atentado à propriedade privada é no minimo querer ser alvo de risota e de chacota.
ResponderEliminarMAIS DOIS:
ResponderEliminare segundo a propria aluna, ela nao estava propriamente a escrever uma mensagem, ou a ver as horas, ela estava a ouvir uma musica pelo telemovel, o que estaria dessa forma a perturbar o bom funcionamento da aula e dos que pretendiam estar atentos... Imaginemos agora que 5 alunos se lembravam tb de colocar musica nas aulas, e a professora não poderia fazer nada, devido à suposta violação da propriedade privada... enfim esse argumento, simplesmente é muito mau, e não tem bases nenhumas por onde se possa abordar. é insustentavel.
«mais, o telemovel não ia ser "roubado", simplesmente e como ditam as regras, seria confiscado e entregue aos encarregados de educação. O mesmo se passa com nós que somos condutores, que em caso de estacionarmos o automovel num sitio onde tal é proibido, corremos o risco de ver o carro apreendido e depois ter que ir busca-lo à esquadra, alem da multa e de todas as chatisses que isso trazem. E isso não é um caso excepcional, é um caso que acontece diariamente e que serve simplesmente para que aqueles que nao cumprem determinadas normas de transito, sejam punidos. O mesmo se ia passar com o telemovel, nao fosse a má formação da aluna. Tentar arranjar neste caso, um caso de atentado à propriedade privada é no minimo querer ser alvo de risota e de chacota.»
ResponderEliminarEm relação aos automóveis, é um facto. É um facto que são polícias. É um facto que não são um qualquer funcionário da administração pública. É um facto que não podem fazer isso em relação a qualquer objecto de propriedade privada. É um facto que qualquer outro funcionário da administração pública não pode rebocar o carro.
Se acredita que essas situações onde é possível apreender objectos privados não são situações excepcionais e ao alcance apenas - em regra com muitíssimo poucas excepções - dos orgãos policiais: então faça o favor de as explanar.
De resto, o telemóvel iria, de facto para o conselho executivo. Que teria depois de notificar os encarregados de educação. Solicitar a sua presença. Estes terem disponibilidade para lá se deslocarem durante o horário de funcionamento do corpo directivo. Discutirem o assunto. E só depois entregar o telemóvel. Ah e neste caso em particular, isto tudo durante o período de férias da Páscoa.
«Imaginemos agora que 5 alunos se lembravam tb de colocar musica nas aulas, e a professora não poderia fazer nada, devido à suposta violação da propriedade privada...»
Não podia? Podia chamar alguém. Podia expulsá-los da sala. Podia marcar-lhes faltas disciplinares (e se bem me recordo, até existem faltas disciplinares colectivas).
Caso não tenha ficado perfeitamente claro o que eu quer dizer com situações excepcionais: não é que o reboque de automóveis não aconteça todos os dias; é uma situação excepcional, das várias situações, porque acontece em relação aos automóveis.
ResponderEliminarjls:
ResponderEliminarDiscordo de si.
Separar demasiado as águas? Não...
Uma é educadora, outra é educanda.
Uma tem responsabilidade de ensinar, mostrar e fazer evoluir.
Outra tem responsabilidade de aprender, apreender e evoluir.
Nesse aspecto concordo consigo clausdette:
ResponderEliminarA educadora tem essas responsabilidades. E terá autoridade para prosseguir esses deveres. A disciplina será um deles. Mas existem várias formas de exercer a autoridade e impor a disciplina.
Aqui é que entra a parte em que ela é uma mera funcionária da administração pública: não tem autoridade para apreender objectos; essa autoridade apenas lhe é conferida através de regulamentos que os próprios professores elaboram.
E é aqui que a minha ideia de que existe um preconceito em relação à menoridade destes cidadãos entra.
Eu apenas acho que este episódio concreto, como exemplo, é infeliz.
jls:
ResponderEliminaro problema não é o preconceito, é o jls achar que uma criança é tão igual a um adulto que tem que ser tratada como tal. e depois acontecem coisas destas.
São os adolescentes que temos? espero que não. Mas hoje a ler o Jornal vi que alguns jovens portugueses foram expulsos de hotéis em Espanha. conseguem adivinhar porquê? Eu consigo.
ResponderEliminarA ouvir música durante uma aula?
ResponderEliminarNão seria preferível que tivesse ficado em casa ou à porta da sala?
Ah! - esqueci... está na moda o mp3, o tele-aparelho-multifónico.
Deve ser por isso que dois adolescentes conscientes estavam a ouvir mp3's hoje no café. E, como aprenderam já o significado da palavra "altruísmo", quiseram partilhar as graças exaladas pelos telefones com aquele pequeno auditório.
Esta partilha (de barulho) é louvável.
Má-educação já não existe, são todos uns queriduchos!
Bom tempo aquele, o do par-de-estalos...
À maralha há excepções, cada vez menos.
Dario Silva.
«Não podia? Podia chamar alguém. Podia expulsá-los da sala. Podia marcar-lhes faltas disciplinares (e se bem me recordo, até existem faltas disciplinares colectivas).»
ResponderEliminarLol! Para muitos os profs apenas foram ao Marquês por causa de €€€...
Alguém ouviu alguma reivindicação a esse nível?
O problema é que todos falam sem saberem muito bem do que estão a falar.
Para o Sr. que escreveu a frase supracitada, aconselho-o a ler o novo estatuto do aluno - Lei n.º 3/2008 de 18 de Janeiro.
Este foi, para além de outros, um dos motivos que levou 100 000 profs ao Marquês.
Isto não vai de recordações! Informe-se e depois opine caso contrário as suas críticas caiem no copo da inveja...
Não julgo o problema seja apenas o Ensino, é a educação e a família que teimosamente confunde liberdade com libertinagem.A educação está em casa...
ResponderEliminaranónimo, como não deve ter lido a lei que afirma que eu não li, passo-lhe a citar a parte relevante:
ResponderEliminar«2 — São medidas correctivas, sem prejuízo de outras
que, obedecendo ao disposto no número anterior,
venham a ser contempladas no regulamento interno da
escola:
a) (Revogada.)
b) A ordem de saída da sala de aula, e demais locais
onde se desenvolva o trabalho escolar;
c) A realização de tarefas e actividades de integração
escolar, podendo, para esse efeito, ser aumentado o
período de permanência obrigatória, diária ou semanal,
do aluno na escola;
d) O condicionamento no acesso a certos espaços
escolares, ou na utilização de certos materiais e equipamentos,
sem prejuízo dos que se encontrem afectos
a actividades lectivas.
e) A mudança de turma.»
Mais:
ResponderEliminar«1 — As medidas disciplinares sancionatórias traduzem
uma censura disciplinar do comportamento assumido
pelo aluno, devendo a ocorrência dos factos em
que tal comportamento se traduz, ser participada, pelo
professor ou funcionário que a presenciou ou dela teve
conhecimento, de imediato, ao respectivo director de
turma, para efeitos da posterior comunicação ao presidente
do conselho executivo ou ao director da escola.»
Art. 26º, no comentário anterior e 27º neste.
E muito mais trechos da lei poderiam ser aqui transcritos. A professora, neste aspecto, demonstrou claramente incompetência. Não é assim tão chocante, se pensarmos que esteve longe das escolas durante bastantes anos, se o que foi noticiado é verdade.
Eh pá. JLS. Até parece que chegaste há pouco a direito na UM. Deves achar que é a letra da lei que regula o país.
ResponderEliminarErrado. Cá na paróquia o que manda é o plim plim!
Deixa os livros e acorda para a realidade.
Eh pá. JLS. Até parece que chegaste há pouco a direito na UM. Deves achar que é a letra da lei que regula o país.
ResponderEliminarErrado. Cá na paróquia o que manda é o plim plim!
Deixa os livros e acorda para a realidade.
Caro JLS.
ResponderEliminarLeu a lei da forma como lhe convinha! Explique-me lá a criação de medidas disciplinares sancionatórias e depois as correctivas. A burocracia associada a todo o processo! Leia o Artigo 22.º - Efeitos das faltas! Este está tão mau que a própria ministra "congelou-o" até final do ano...
Vou-lhe contar um episódio relatado por um colega. Depois de ter pedido a um aluno para tirar o boné, estando este na sala de aula, deparou com a seguinte resposta: "Não tiro! Se quiser até pode-me marcar falta! Nós agora não reprovamos por faltas!..."
Venha também visitar uma escola e verifique "in loco" as condições de trabalho que os profs têm (100 profs numa sala com cerca 40m2)! É que os 100 mil que estavam na manif também estavam a reivindicar MELHORES CONDIÇÕES DE TRABALHO NAS ESCOLAS!!!
Não se admire se reivindicarmos um subsídio de risco, da forma como as coisas estão, não sei não...