A ideia de criar maiorias artificiais nos executivos autárquicos faz lembrar os velhos tempos da ditadura. Os fascistas tomaram o poder para garantir a governabilidade do país. Lembram-se?
A panelinha do poder em portugal está distribuida pelos dois partidos do bloco central.Central,ou da direita?.É uma dança das cadeiras onde os participantes são sempre os mesmos..Já não falando no PSD, o PS devia ter vergonha de chegar à situação onde chegou, comportando-se mais como um Partido ditatorial que outra coisa.,,O espírito do 25 de Abril já faleceu, e Partidos como o PS e o PSD, foram os seus coveiros.
Caro Pedro (e José Manuel), Podem ver aqui (http://bracara2009.blogspot.com/2007/12/nova-lei-eleitoral-autrquica.html) a minha opinião sobre esta matéria. Se aferirem a qualidade da democracia pelo número de representantes eleitos da oposição, ainda que estes não tenham qualquer poder para influenciar as decisões, então essa qualidade vai diminuir com a nova lei. Mas se a aferirem com base na capacidade de influência das oposições, como bem atesta o meu exemplo, essa capacidade vai sair reforçada. Quanto a maiorias artificiais, isso é o que existe hoje em muitas autarquias do País graças à coacção sobre os Presidentes de JUnta nas Assembleias Municipais...
Pois, mas no fascismo não se admitiam outras listas, ou quando admitiam, a vitória era certa. Bastante diferente. Tenho lido esta ideia em muitos blogs ultimamente, mas não acredito que todos já se tenham esquecido de Lisboa. De qualquer forma, comparar com fascismo e ditadura é algo abusado.
Excerto das FARPAS "Imaginem meia duzia de almocreves sequiosos que acham na estrada um pipo de vinho. Como nenhum d'elles tem mais direito que os outros a beber do pipo, combina-se que cada um d'elles ponha a bocca ao espicho e beba em quanto os pontapés dos outros o não contundirem até o ponto de o obrigar a largar as mãos da vasilha para as apertar na parte ferida pelos pontapés applicados pela companhia que espera. É exactamente o que ha muito tempo tem sido feito pelos partidos portuguezes com relação ao usofructo do poder que elles acharam na estrada, perdido". "se a aferirem com base na capacidade de influência das oposições, como bem atesta o meu exemplo".
Agitar fantasmas como este é um absurdo. Não se pode esquecer que se reforçam os poderes das Assembleias Municipais. Será que preferem o quadro actual. As maiorias tipo rolo comprensor, ou pior, maiorias arteficiais das AM's (pelos Srs Presidentes de Junta).
A ideia de Ricardo Rio de que a nova lei vem beneficiar as oposições e controlar o poder absoluto é extraordinária: A rejeição do executivo camarário proposto pelo partido vencedor, que pode ter obtido 30 ou 40% dos votos, exige a aprovação da moção por maioria de três quintos dos membros eleitos directamente!
A ideia de Ricardo Rio de que a nova lei vem beneficiar as oposições e controlar o poder absoluto é extraordinária: A rejeição do executivo camarário proposto pelo partido vencedor, que pode ter obtido 30 ou 40% dos votos, exige a aprovação da moção por maioria de três quintos dos membros eleitos directamente!
Caro anónimo, E as votações dos Planos, Orçamentos, Impostos e Taxas, Moções de Rejeição e toda a demais matéria relevante para decisão em sede de Assembleia Municipal, também é por maioria qualificada ou simples? Não tem quem exerce o poder que fazer compromissos com uma ou mais forças opositoras para viabilizar a gestão camarária? Mas, se nos cingirmos à matemática simples, diz que um Partido que ganhe com uma votação entre 30 e 40% só pode ver o Executivo rejeitado com 3/5, ou seja 60% (o resto da oposição). Como é que ele evita o voto contrário de toda a oposição? Estabelecendo pontes com um ou mais partidos/forças minoritárias? O poder destes sai ou não reforçado?
Par justificar o acesso à panelinha até arranjam contas matemáticas(Vide Sr Rio), Se é para simplificar complicando, obrigado para esse peditório eu já dei! O bloco central de interesses quer criar executivos maiotitários de uma SÓ PESSOA para bem governar a cambada. A desculpa é garantir a governabilidade das autarquias...o mercado assim o exige.
Já faltou mais para o poder autárquico empurrar de vez a democracia para o caixote do lixo.
ResponderEliminarToninho Regadas
O Pedro está a chamar( lembrar)que o PS e PSD são fascistas.
ResponderEliminarO curioso da estória é que as distritais do PS ou PSD ( Ricardo Rio) por exemplo não abrem o bico.
E só pode vencer Um.
A panelinha do poder em portugal está distribuida pelos dois partidos do bloco central.Central,ou da direita?.É uma dança das cadeiras onde os participantes são sempre os mesmos..Já não falando no PSD, o PS devia ter vergonha de chegar à situação onde chegou, comportando-se mais como um Partido ditatorial que outra coisa.,,O espírito do 25 de Abril já faleceu, e Partidos como o PS e o PSD, foram os seus coveiros.
ResponderEliminarenormes e firmes passos estão a ser dados em direcção a uma nova ditadura. e ninguém faz nada.
ResponderEliminarVenham leis e homens de balanças,
ResponderEliminarmandamentos d’aquém e além mundo.
Venham ordens, decretos e vinganças, desça em nós o juiz até ao fundo.
Nos cruzamentos todos da cidade,a luz vermelha brilhe inquisidora,
risquem no chão os dentes da vaidade e mandem que os lavemos a vassoura.
A quantas mãos existam peçam dedos
para sujar nas fichas dos arquivos.
Não respeitem mistérios nem segredos que é natural os homens serem esquivos.
Ponham livros de ponto em toda a parte,relógios a marcar a hora exacta.
Não aceitem nem queiram outra arte
que a proeza do registo, o verso acta.
Mas quando nos julgarem bem seguros, cercados de bastões e fortalezas, hão-de ruir em estrondo os altos muros e chegará o dia das surpresas.
In: Manel Freire "ouvindo Bethoven"
Caro Pedro (e José Manuel),
ResponderEliminarPodem ver aqui (http://bracara2009.blogspot.com/2007/12/nova-lei-eleitoral-autrquica.html) a minha opinião sobre esta matéria.
Se aferirem a qualidade da democracia pelo número de representantes eleitos da oposição, ainda que estes não tenham qualquer poder para influenciar as decisões, então essa qualidade vai diminuir com a nova lei.
Mas se a aferirem com base na capacidade de influência das oposições, como bem atesta o meu exemplo, essa capacidade vai sair reforçada.
Quanto a maiorias artificiais, isso é o que existe hoje em muitas autarquias do País graças à coacção sobre os Presidentes de JUnta nas Assembleias Municipais...
Pois, mas no fascismo não se admitiam outras listas, ou quando admitiam, a vitória era certa. Bastante diferente. Tenho lido esta ideia em muitos blogs ultimamente, mas não acredito que todos já se tenham esquecido de Lisboa. De qualquer forma, comparar com fascismo e ditadura é algo abusado.
ResponderEliminarExcerto das FARPAS
ResponderEliminar"Imaginem meia duzia de almocreves sequiosos que acham na estrada um pipo de vinho. Como nenhum d'elles tem mais direito que os outros a beber do pipo, combina-se que cada um d'elles ponha a bocca ao espicho e beba em quanto os pontapés dos outros o não contundirem até o ponto de o obrigar a largar as mãos da vasilha para as apertar na parte ferida pelos pontapés applicados pela companhia que espera. É exactamente o que ha muito tempo tem sido feito pelos partidos portuguezes com relação ao usofructo do poder que elles acharam na estrada, perdido".
"se a aferirem com base na capacidade de influência das oposições, como bem atesta o meu exemplo".
Toninho Regadas
Agitar fantasmas como este é um absurdo. Não se pode esquecer que se reforçam os poderes das Assembleias Municipais. Será que preferem o quadro actual. As maiorias tipo rolo comprensor, ou pior, maiorias arteficiais das AM's (pelos Srs Presidentes de Junta).
ResponderEliminarA ideia de Ricardo Rio de que a nova lei vem beneficiar as oposições e controlar o poder absoluto é extraordinária:
ResponderEliminarA rejeição do executivo camarário proposto pelo partido vencedor, que pode ter obtido 30 ou 40% dos votos, exige a aprovação da moção por maioria de três quintos dos membros eleitos directamente!
A ideia de Ricardo Rio de que a nova lei vem beneficiar as oposições e controlar o poder absoluto é extraordinária:
ResponderEliminarA rejeição do executivo camarário proposto pelo partido vencedor, que pode ter obtido 30 ou 40% dos votos, exige a aprovação da moção por maioria de três quintos dos membros eleitos directamente!
Caro anónimo,
ResponderEliminarE as votações dos Planos, Orçamentos, Impostos e Taxas, Moções de Rejeição e toda a demais matéria relevante para decisão em sede de Assembleia Municipal, também é por maioria qualificada ou simples? Não tem quem exerce o poder que fazer compromissos com uma ou mais forças opositoras para viabilizar a gestão camarária?
Mas, se nos cingirmos à matemática simples, diz que um Partido que ganhe com uma votação entre 30 e 40% só pode ver o Executivo rejeitado com 3/5, ou seja 60% (o resto da oposição).
Como é que ele evita o voto contrário de toda a oposição? Estabelecendo pontes com um ou mais partidos/forças minoritárias? O poder destes sai ou não reforçado?
Par justificar o acesso à panelinha até arranjam contas matemáticas(Vide Sr Rio),
ResponderEliminarSe é para simplificar complicando, obrigado para esse peditório eu já dei! O bloco central de interesses quer criar executivos maiotitários de uma SÓ PESSOA para bem governar a cambada. A desculpa é garantir a governabilidade das autarquias...o mercado assim o exige.
Toninho Regadas
Pois, pois, o que Ricardo Rio antecipa é ganhar a CMB sem maioria... e ficar por lá enquanto a lei o permitir...
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