O Minho nunca acabará... Não são regiões de turismo, que são o que são, que definem o espaço a cultura e as gentes do Minho.
Espero sim que os novos organismos dedicados ao Turismo façam o trabalho até agora não feito, especialmente quando dizem de boca aberta que se tem de investir no turismo em Portugal.
Se o Minho é uma região com tradições próprias, sentimentos próprios e gentes próprias como amiúde fazes aqui constar, não se percebe os teus receios. Trata-se meramente de uma definição turística. Nada mais. Vale o que vale. E, no caso presente, era racionalmente necessária e impunha-se.
Olhando para os jornais de hoje percebe-se porque é que o Minho nunca consegue ter voz: continua dividido.
O presidente da Região de Turismo do Alto Minho aplaude a decisão, considerando que a “criação de um só organismo para o Norte irá favorecer a região no seu todo” (http://jn.sapo.pt/2007/12/13/ultima/novas_regioes_turismo_dividem.html).
Por seu turno, o presidente da Região de Turismo Verde Minho diz que a decisão é “um disparate” e “um mau serviço prestado ao turismo da região” (http://www.diariodominho.pt/noticia.php?codigo=31812).
O Público trás hoje uma reportagem sobre expansão do metro do Porto que custaria metade da Ota, sabendo-se que existem alternativas muito mais baratas como o António Alves já publicou no Norteamos e Baixa do Porto.
Ora aqui está uma oportunidade de criticar o Portocentrismo e defender alternativamente investimentos na ferrovia Braga-Guimarães ! É preciso que Braga critique os erros do Porto assim como os portuenses criticam os de Lisboa.
Não tinha jeito haver no Minho duas Regiões de Turismo e por isso mesmo e considerando que os donos das duas capelas ,bacocamente,não se entendiam com vista a uma fusão,lá vem de fora o ditame de como deve ser.Autonomia para o Minho,já.Assim acabam os bacocos e os ditames estranhos
Curioso é que Lisboa é uma única região. Fico surpreendido por não haver só 2 regiões: Lisboa e "o resto". Faz-me lembrar aqueles jogos da bola quando era pequeno: Portugal vs Espanha, ou todos contra todos.
Seguindo o teu raciocínio também se poderá dizer: "Chora Douro litoral": O Douro Litoral acabou. "Chora Trás-os-Montes e Alto Douro": Trás-os-Montes acabou. Porque estas províncias, com a regionalização, também ficarão designadas somente a: Norte.
Ou já agora querias que com a regionalização reunissemos estas províncias todas e lhe chamassemos: Minho. Esse teu bairrismo exagerado é quase doentio.
Comentaste no post errado. Neste post não há nenhum bairrismo... Quando muito seria regionalismo porque o Minho é uma região e não um bairro.
Além do mais o ataque pessoal é desnecessário. Neste caso também é muuito injusto. Se há alguém que se tem batido contra o barrismo, sobretudo entre Braga e Guimarães, esse alguém é o autor deste blogue...
Sim, um regionalismo quando se refere ao Minho. Peço desculpa pelo lapso. Mas bairrismo acaba por estar incutido porque suponho que para ele a sede administrativa até devia ser em Braga.
E acho que o Morgado sabe defender-se sozinho sem recurso a advogados de defesa.
Cara Helena, acho despropositado esse teu comentário, ainda mais o tal ataque pessoal.
Tens dúvidas que o grande beneficiado desta situação toda será a região do Douro? Ou vês alternativa a todas as apostas nesta nova região não se centrarem lá?
E se a regionalização é para transformar Trás-os-Montes, Alto-Douro, Douro Litoral e os dois Minhos num só (isto dando o benefício da dúvida, pensando que as Beiras, ou a Alta, ficarão de fora desta mega-região) numa só região, não sei se o benefício será assim tanto...
Não fiz nenhum ataque pessoal. Só considero injusto que se pense que só o Minho será o único prejudicado e, por sua via, só o Minho terá de ser o beneficiado. Comentário despropositado porquê? Não podemos pensar só no Minho, a futura Região Norte englobará mais do que isso. Se O Minho fica a perder,Trás-os-Montes possivelmente ainda mais, e talvez até mesmo o Douro. É natural que todas estas províncias percam um pouco da sua identidade porque se fundirão numa só. Se partirmos do pressuposto que é o Porto/que é o Douro que vai ficar a beneficiar, então não conseguiremos nada. Cabe não só ao poder central fazer mais por nós, como sobretudo cabe a nós valorizar e manter aquilo que nos é característico, ao invés de atirarmos as culpas aos outros (Douro)porque conseguem mais do que nós.
A região de turismo Norte é um erro que vai beneficiar o de sempre (Porto). Numa altura que a procura é mais exigente, quer conhecer com mais detalhe as particularidades locais (culturais/ arquitectónicas/ etc…), vamos “vender” ao exterior, a parte norte do país como um global, como se fosse uma região única com uma miscelânea de locais que nada estão relacionados. Imagino o quanto a zona de Vinhais ou Mirandela, entre outras, vá ser promovida e ser beneficiadas por essa região de turismo ….
A região de turismo Norte é um erro que vai beneficiar o de sempre (Porto). Numa altura que a procura é mais exigente, quer conhecer com mais detalhe as particularidades locais (culturais/ arquitectónicas/ etc…), vamos “vender” ao exterior, a parte norte do país como um global, como se fosse uma região única com uma miscelânea de locais que nada estão relacionados. Imagino o quanto a zona de Vinhais ou Mirandela, entre outras, vá ser promovida e ser beneficiadas por essa região de turismo ….
O Minho não acabou, até acho que vai começar agora na minha opinião, agora, apesar de irmos na boleia do Porto e do Douro, passamos a estar mais fortes..Dantes não iamos na boleia de ninguem mas também não iamos a lado nenhum. Espero que o futuro me de razao.
Quanto à região turistica só do Minho que tanto se falou aqui, volto a frisar o que vem ao encontro daquilo que disse em relação ao post do metro: Para investimentos o Minho é o distrito de Braga, para o turismo como o Alto Minho tem uma qualidade bem superior (PNPG,praias,Corno do Bico,paisagens,gastronomia,locais lindissimos como voces bem sabem) já somos todos Minho.. Desculpem mas não concordo
Amigo Salem: Concordo consigo e como bracarense deixo aqui um repto. Direcção de Turismo com sede em Viana do Castelo no Forte da Barra. Cumprimentos, Bernardo Pereira
Pessoalmente, anseio pelo dia em que a Euro-região Galiza-Minho/Norte de Portugal seja criada. http://www.coe.int/t/e/legal_affairs/local_and_regional_democracy/areas_of_work/transfrontier_co%2Doperation/euroregions/default.asp
Aliás, nós somos dos poucos países, talvez mesmo o único, que ainda não se meteu nestas coisas...
O Minho nunca acabará... Não são regiões de turismo, que são o que são, que definem o espaço a cultura e as gentes do Minho.
ResponderEliminarEspero sim que os novos organismos dedicados ao Turismo façam o trabalho até agora não feito, especialmente quando dizem de boca aberta que se tem de investir no turismo em Portugal.
amigo Morgado,
ResponderEliminarSe o Minho é uma região com tradições próprias, sentimentos próprios e gentes próprias como amiúde fazes aqui constar, não se percebe os teus receios. Trata-se meramente de uma definição turística. Nada mais. Vale o que vale. E, no caso presente, era racionalmente necessária e impunha-se.
um abraço
Governo de Lisboa eleito por pessoas do Minho tb, diga-se de passagem....
ResponderEliminarEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarOlhando para os jornais de hoje percebe-se porque é que o Minho nunca consegue ter voz: continua dividido.
ResponderEliminarO presidente da Região de Turismo do Alto Minho aplaude a decisão, considerando que a “criação de um só organismo para o Norte irá favorecer a região no seu todo” (http://jn.sapo.pt/2007/12/13/ultima/novas_regioes_turismo_dividem.html).
Por seu turno, o presidente da Região de Turismo Verde Minho diz que a decisão é “um disparate” e “um mau serviço prestado ao turismo da região” (http://www.diariodominho.pt/noticia.php?codigo=31812).
Quem é o senhor que se segue?
Pedro,
ResponderEliminarO Público trás hoje uma reportagem sobre expansão do metro do Porto que custaria metade da Ota, sabendo-se que existem alternativas muito mais baratas como o António Alves já publicou no Norteamos e Baixa do Porto.
Ora aqui está uma oportunidade de criticar o Portocentrismo e defender alternativamente investimentos na ferrovia Braga-Guimarães ! É preciso que Braga critique os erros do Porto assim como os portuenses criticam os de Lisboa.
Abraços
José Silva
Não tinha jeito haver no Minho duas Regiões de Turismo e por isso mesmo e considerando que os donos das duas capelas ,bacocamente,não se entendiam com vista a uma fusão,lá vem de fora o ditame de como deve ser.Autonomia para o Minho,já.Assim acabam os bacocos e os ditames estranhos
ResponderEliminarCurioso é que Lisboa é uma única região.
ResponderEliminarFico surpreendido por não haver só 2 regiões: Lisboa e "o resto".
Faz-me lembrar aqueles jogos da bola quando era pequeno: Portugal vs Espanha, ou todos contra todos.
Caro José Silva,
ResponderEliminarEstou a reunir informação. É um tema a que, obviamente, voltarei em breve.
Abraço,
PM
Caro José Silva,
ResponderEliminarEstou a reunir informação. É um tema a que, obviamente, voltarei em breve.
Abraço,
PM
Seguindo o teu raciocínio também se poderá dizer:
ResponderEliminar"Chora Douro litoral": O Douro Litoral acabou.
"Chora Trás-os-Montes e Alto Douro": Trás-os-Montes acabou.
Porque estas províncias, com a regionalização, também ficarão designadas somente a: Norte.
Ou já agora querias que com a regionalização reunissemos estas províncias todas e lhe chamassemos: Minho.
Esse teu bairrismo exagerado é quase doentio.
À Helena Antunes,
ResponderEliminarComentaste no post errado. Neste post não há nenhum bairrismo... Quando muito seria regionalismo porque o Minho é uma região e não um bairro.
Além do mais o ataque pessoal é desnecessário. Neste caso também é muuito injusto. Se há alguém que se tem batido contra o barrismo, sobretudo entre Braga e Guimarães, esse alguém é o autor deste blogue...
Sim, um regionalismo quando se refere ao Minho. Peço desculpa pelo lapso.
ResponderEliminarMas bairrismo acaba por estar incutido porque suponho que para ele a sede administrativa até devia ser em Braga.
E acho que o Morgado sabe defender-se sozinho sem recurso a advogados de defesa.
Cumprimentos.
Cara Helena, acho despropositado esse teu comentário, ainda mais o tal ataque pessoal.
ResponderEliminarTens dúvidas que o grande beneficiado desta situação toda será a região do Douro? Ou vês alternativa a todas as apostas nesta nova região não se centrarem lá?
E se a regionalização é para transformar Trás-os-Montes, Alto-Douro, Douro Litoral e os dois Minhos num só (isto dando o benefício da dúvida, pensando que as Beiras, ou a Alta, ficarão de fora desta mega-região) numa só região, não sei se o benefício será assim tanto...
Não fiz nenhum ataque pessoal. Só considero injusto que se pense que só o Minho será o único prejudicado e, por sua via, só o Minho terá de ser o beneficiado.
ResponderEliminarComentário despropositado porquê? Não podemos pensar só no Minho, a futura Região Norte englobará mais do que isso. Se O Minho fica a perder,Trás-os-Montes possivelmente ainda mais, e talvez até mesmo o Douro. É natural que todas estas províncias percam um pouco da sua identidade porque se fundirão numa só.
Se partirmos do pressuposto que é o Porto/que é o Douro que vai ficar a beneficiar, então não conseguiremos nada.
Cabe não só ao poder central fazer mais por nós, como sobretudo cabe a nós valorizar e manter aquilo que nos é característico, ao invés de atirarmos as culpas aos outros (Douro)porque conseguem mais do que nós.
Abraço, Tiago.
A região de turismo Norte é um erro que vai beneficiar o de sempre (Porto). Numa altura que a procura é mais exigente, quer conhecer com mais detalhe as particularidades locais (culturais/ arquitectónicas/ etc…), vamos “vender” ao exterior, a parte norte do país como um global, como se fosse uma região única com uma miscelânea de locais que nada estão relacionados.
ResponderEliminarImagino o quanto a zona de Vinhais ou Mirandela, entre outras, vá ser promovida e ser beneficiadas por essa região de turismo ….
A região de turismo Norte é um erro que vai beneficiar o de sempre (Porto). Numa altura que a procura é mais exigente, quer conhecer com mais detalhe as particularidades locais (culturais/ arquitectónicas/ etc…), vamos “vender” ao exterior, a parte norte do país como um global, como se fosse uma região única com uma miscelânea de locais que nada estão relacionados.
ResponderEliminarImagino o quanto a zona de Vinhais ou Mirandela, entre outras, vá ser promovida e ser beneficiadas por essa região de turismo ….
D. Helena:
ResponderEliminarAgora o bairrismo é doentio?
Conhece em Portugal cidades mais bairristas que Porto e Lisboa?
O Minho não acabou, até acho que vai começar agora na minha opinião, agora, apesar de irmos na boleia do Porto e do Douro, passamos a estar mais fortes..Dantes não iamos na boleia de ninguem mas também não iamos a lado nenhum. Espero que o futuro me de razao.
ResponderEliminarQuanto à região turistica só do Minho que tanto se falou aqui, volto a frisar o que vem ao encontro daquilo que disse em relação ao post do metro: Para investimentos o Minho é o distrito de Braga, para o turismo como o Alto Minho tem uma qualidade bem superior (PNPG,praias,Corno do Bico,paisagens,gastronomia,locais lindissimos como voces bem sabem) já somos todos Minho..
Desculpem mas não concordo
Amigo Salem:
ResponderEliminarConcordo consigo e como bracarense deixo aqui um repto. Direcção de Turismo com sede em Viana do Castelo no Forte da Barra.
Cumprimentos,
Bernardo Pereira
E porque é que ainda se admiram?...
ResponderEliminarTanto drama...
ResponderEliminarPessoalmente, anseio pelo dia em que a Euro-região Galiza-Minho/Norte de Portugal seja criada.
http://www.coe.int/t/e/legal_affairs/local_and_regional_democracy/areas_of_work/transfrontier_co%2Doperation/euroregions/default.asp
Aliás, nós somos dos poucos países, talvez mesmo o único, que ainda não se meteu nestas coisas...