Num momento em que a aceitação incontestada do inverosímil causa estranheza no Avenida Central, Eduardo Madureira Lopes assina, no Diário do Minho, um texto absolutamente pertinente sobre «As perguntas do jornalismo».
«Se um grupo garantir que promoveu ou vai promover uma iniciativa que levou ou levará oito mil pessoas a uma sala onde se percebe que não cabem mais de quarenta, ninguém questionará, na notícia, a impossível contabilidade. [...] Não seria, com certeza, mau se os jornalistas deixassem, voluntaria ou involuntariamente, de ser instrumentos de marketing pessoal ou de grupo. Para isso, é necessário que questionem mais. Por vezes, duas ou três perguntas certas e atempadas são suficientes para começar a melhorar a qualidade do jornalismo. Não é verdade?»
Leitura Complementar: Jornalismo, Media e Minho :: É no que dá o jornalismo preguiçoso
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Amigo Eduardo Jorge, a Democracia Portuguesan�o estar� a ser ro�da por uma liberdade noticiosa e opinativa que parece estar mais interessada na informa�p in�cuo e espalhafatosa, controlada e comercializada, na deriva deontol�gica e na cr�tica negativista, do que na verdade, no rigor e em crit�rios editoriais transparentes e respeitadores da �tica comunicacional?! E como evitar que os m�dia sejam controlados e possam resistir a press�es de v�ria ordem que lhes permita n�o misturar rela�es comerciais, ou outras, com conte�dos redactoriais que possam p�r em causa o direito de cada um a uma informa�o honesta, abrangente, independente e fi�vel? Com e o que devem ser o jornalismo e a informa�o num jornal escrito, nacional ou local, nos nossos dias?!
ResponderEliminar