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De qualquer modo, estamos ainda muito longe de conseguir a plena aceitação social da seropositividade para o HIV. Na sociedade das "causas", é desolador que continuemos a olhar de modo diferente os pacientes com cancro e os pacientes com SIDA, sintetizando uma intolerável imputação de culpas aos segundos que desculpamos piedosamente nos primeiros.
No mundo preto e branco dos cânones, das regras e dos pre(con)ceitos, o sexo é pecado e o tabagismo é virtude. Daqui ao "doente da SIDA promíscuo ou drogado" é um passo muito curto. Mas como rareiam os telhados de argila, há-de vir sempre acoplado o bocejo beato e hipócrita "pode acontecer a qualquer um". Por norma, a mão que atira a pedra da discriminação ao "doente da SIDA promíscuo ou drogado" tem sempre sempre uma gargalhada para o garbo destemido que anda a 220 km/hora. A rábula do ridículo vai ao ponto de fazer heróis ases dos volantes que espalham terror pelas estradas de todos.
É urgente incensar mentalidades, sobretudos aquelas que, com incenso, idolatram a ignorância. A marginalização do doente com HIV deve ser combatida em toda a parte: desde os bancos da escola primária até às camas dos hospitais. Custe o incenso que custar.
Os estereótipos são difíceis de mudar. Por vezes nem a informação adianta.
ResponderEliminarelskdc ckdkkxsdlld,ld
ResponderEliminarmas é verdade, por vezes é dificil esterilizar bem e geralmente os medicos facilitam.
ResponderEliminarMuitos dentistas confiam nas pessoas, ah e tal este tem boa aparencia na parece ter sida e desinfectam os instrumentos rapidamente e mal e depois o proximo cliente pode apanhar sida.