Há um problema. E quem faz a avaliação do que é a quantidade necessária?
O Estado já disse que são necessários mais médicos. Correia de Campos quer 2000 vagas.
E o Pedro diz que não, que a quantidade necessária é menor. Bastam as vagas que existem.
Esclareça-me: o Pedro acha que o Estado deve garantir a formação na quantidade adequada mas a quantidade adequada é aquela que os médicos acham que é adequada, certo?
a regulaçao deve ser feita apenas pelas ordens, sindicatos e associaçoes profissionais.
senao acontece o problema da arquitectura. muitos cursos, uns bons~, outros pessimos. o estado decidiu que todos eram bons, mas quem tem curso na fernando pessoa lixa-se, ou na lusiada.
e a ordem é obrigada a aceitar... se à ordem fosse permitido fazer exames diferentes a alunos com formaçao diferente...
no caso da medicina, seria a ordem a aceitar ou nao os licenciados.
acima de tudo porque acho esta na hora dos meninos que entram na universidade crescerem. optar po soluçoes solidas e validas, dentro da area de interesse. quem tem paixao sera sempre bom!
Formar apenas para as necessidades é uma grande asneira e leva a crises de qualificações mais cedo ou mais tarde.
Na grande maioria dos países o estado nem regulamenta as vagas do ensino superior. Há um debate por fazer sobre o ensino superior, mas esse não é o problema.
O Estado devia-se era preocupar-se com o depois do ensino superior. Se o financiamento estivesse também ligado a esta fase o problema da qualidade resolvia-se em grande parte. Nos casos em que o Estado fosse também empregador o acesso à carreira devia ser avaliado, assim só ficaria com os melhores. E logo se veria quem eram. O ensino privado teria que melhorar, mas no ensino público sem qualidade (porque também existe e muito) poderia pedir explicações.
Só que isto implicava uma vontade de mudar, não apenas uma vontade de cortar. Este ministro será o pior ministro do ensino superior do pós 25 de Abril. Um ministro que não esquece que é do IST. Comporta-se como um vulgar estudante que berra no cortejo: "onde é que está o curso? AQUI. Onde é..."
Fiquei surpreendido por encontrar um marxista, onde lia um liberal. Como nos enganamos.
Concordo mais com a seguinte... O Estado deve ajudar a criar as condições de modo a estar garantida a formação de profissionais com qualidade, na quantidade mecessária.
cito: "... As estratégias variam, mas o objectivo é o mesmo: criar barreiras hercúleas que impeçam o acesso à profissão. É este o papel das Ordens. Restringir a oferta e a concorrência. Os efeitos de tamanhos obstáculos são óbvios. Já em 1776, Adam Smith escrevia que “os privilégios exclusivos das corporações, os estatutos de aprendizagem, e todas as leis que, em empregos determinados, restringem a concorrência (…) tendem a sustentar salários e lucros a um nível superior à sua taxa natural. Tais sobrevalorizações podem durar tanto quanto as regulamentações que lhe deram origem”. "
Pedro, após ter escrito aqui um comentário e devido à qualidade de vários comentários que aqui li vou escrever um post no "A Culpa é do Médico" (http://culpadomedico.blogspot.com/) utilizando este teu.
O estado deve ser o regulador...
ResponderEliminarHá um problema. E quem faz a avaliação do que é a quantidade necessária?
ResponderEliminarO Estado já disse que são necessários mais médicos. Correia de Campos quer 2000 vagas.
E o Pedro diz que não, que a quantidade necessária é menor. Bastam as vagas que existem.
Esclareça-me: o Pedro acha que o Estado deve garantir a formação na quantidade adequada mas a quantidade adequada é aquela que os médicos acham que é adequada, certo?
e o aumento das vagas em medicina fomenta essa qualidade e quantidade?
ResponderEliminara qualidade ficará muito comprometida enquanto que a quantidade levará ao axcesso.
curiosamente a ordem apenas diz que é um exagero. e medidas? já vimos que estamos no quero, posso e mando.
Num estado maoísta sim.
ResponderEliminartodos os outros nao.
por esse caminho vamos ter uma reforma cultural!
a regulaçao deve ser feita apenas pelas ordens, sindicatos e associaçoes profissionais.
senao acontece o problema da arquitectura. muitos cursos, uns bons~, outros pessimos. o estado decidiu que todos eram bons, mas quem tem curso na fernando pessoa lixa-se, ou na lusiada.
e a ordem é obrigada a aceitar... se à ordem fosse permitido fazer exames diferentes a alunos com formaçao diferente...
no caso da medicina, seria a ordem a aceitar ou nao os licenciados.
acima de tudo porque acho esta na hora dos meninos que entram na universidade crescerem. optar po soluçoes solidas e validas, dentro da area de interesse. quem tem paixao sera sempre bom!
Quantidade necessária...qual é a quantidade necessária? 1000 kgs? 200 litros? 4 arrobas? 700 m3?
ResponderEliminarIsto há cada cromo...
Formar apenas para as necessidades é uma grande asneira e leva a crises de qualificações mais cedo ou mais tarde.
ResponderEliminarNa grande maioria dos países o estado nem regulamenta as vagas do ensino superior. Há um debate por fazer sobre o ensino superior, mas esse não é o problema.
O Estado devia-se era preocupar-se com o depois do ensino superior. Se o financiamento estivesse também ligado a esta fase o problema da qualidade resolvia-se em grande parte. Nos casos em que o Estado fosse também empregador o acesso à carreira devia ser avaliado, assim só ficaria com os melhores. E logo se veria quem eram. O ensino privado teria que melhorar, mas no ensino público sem qualidade (porque também existe e muito) poderia pedir explicações.
Só que isto implicava uma vontade de mudar, não apenas uma vontade de cortar. Este ministro será o pior ministro do ensino superior do pós 25 de Abril. Um ministro que não esquece que é do IST. Comporta-se como um vulgar estudante que berra no cortejo: "onde é que está o curso? AQUI. Onde é..."
Fiquei surpreendido por encontrar um marxista, onde lia um liberal. Como nos enganamos.
Concordo mais com a seguinte... O Estado deve ajudar a criar as condições de modo a estar garantida a formação de profissionais com qualidade, na quantidade mecessária.
ResponderEliminarA "quantidade necessária" tem que ser o mercado a definir.
ResponderEliminarQualquer outra forma de determinar a quantidade certa de profissionais será necessariamente sempre artificial.
Para ajudar a esclarecer, uma boa opinião sobre os corporativismos em
ResponderEliminarhttp://aguiarconraria.blogsome.com/2006/10/03/estado-corporativo/
cito:
"...
As estratégias variam, mas o objectivo é o mesmo: criar barreiras hercúleas que impeçam o acesso à profissão. É este o papel das Ordens. Restringir a oferta e a concorrência. Os efeitos de tamanhos obstáculos são óbvios. Já em 1776, Adam Smith escrevia que “os privilégios exclusivos das corporações, os estatutos de aprendizagem, e todas as leis que, em empregos determinados, restringem a concorrência (…) tendem a sustentar salários e lucros a um nível superior à sua taxa natural. Tais sobrevalorizações podem durar tanto quanto as regulamentações que lhe deram origem”. "
Pedro,
ResponderEliminarapós ter escrito aqui um comentário e devido à qualidade de vários comentários que aqui li vou escrever um post no "A Culpa é do Médico" (http://culpadomedico.blogspot.com/) utilizando este teu.