O Spicka foi à Colina Sagrada deixar uma nova impressão sobre os 5 projectos que vão mudar a face de Guimarães. O texto é excelente e merece uma leitura atenta. No entretanto, a meretriz blogosférica não se livra de um puxão de orelhas pelo atraso no lançamento da coluna semanal aqui no Avenida.
Abriu o Café Toural. «Guimarães à esplanada, à mesa ou ao balcão. A cidade servida pela filosofia de café. Ensaios, discursos, conversas, asserções, dissertações e, de quando em vez, um bagaço.» Promete.
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Como bracarense, nunca pensei em dizer isto mas: como Guimarães é muito melhor do que Braga....
ResponderEliminarNão és bracarense...
ResponderEliminarAcho imensa piada a esta rivalidade quando se a coloca nestes termos...
ResponderEliminar- Braga é melhor que Guimarães
- Não não Guimarães é que é melhor do que Braga!
Parece o recreio da escola da minha filha!
Sou bracarense, nascido no Hospital de São Marcos, residente em São Vitor e adepto do SCB. Estudei sempre em Braga e licenciei-me na UM.
ResponderEliminarIsso não faz de mim cego. Neste momento Guimarães está muito à frente em relação a Braga em termos urbanísticos, culturais, turísticos e lazer. Nem se compara. Guimarães é um lugar que vale a pena ficar e visitar, Braga só de passagem....
Relativamente ao ambiente e ao urbanismo no Distrito, leia-se o que diz o site da "Confederação Nacional de Cooperativas Agrícolas":
ResponderEliminar"O distrito de Braga encontra-se a braços também com a poluição grave dos seus rios, particularmente do rio Ave que, apesar de ter sido tema polémico nas últimas décadas, continua a carregar detritos para a foz, em Vila do Conde, provenientes das várias fábricas que se implantaram nas margens do curso de água."
"Braga, Vila Nova de Famalicão, Fafe e Guimarães são cidades que também não primam pelo seu valor ambiental. Crescem, na opinião do Diário de Notícias, desordenadas e inestéticas, sujeitas a políticas de betão promovidas pelas autarquias responsáveis."
Em Guimarães, como no resto do país, tem sido seguida a política do voto garantido. Ou seja, tem-se apostado em inaugurar obras e em realizar eventos de encher a vista.
Estes projectos, infelizmente, são mais um exemplo disso.
Ficam esquecidos o Rio Ave e a rede de água e de saneamento do concelho, que, em pleno Século XXI, continua por concluir.
Podem ambos fazer asneiras mas não se podem comparar as asneiras feitas pela Câmara de Guimarães com os atentados e ilegalidades da turma do MM. Sem qualquer comparação...
ResponderEliminarComparem também os centros de ambas as cidades e digam qual é o melhor explorado e aprazível...
Guimarães também não tem a dimensão nem teve o crecimento de Braga...
ResponderEliminarO caos urbanístico não é um problema exclusivo do Distrito de Braga.
ResponderEliminarEscreve-se no blog "http://urbanismo.mestrados.ulusofona.pt":
"Anos seguidos de ausência de formação especifica, ausência de planeamento consistente e criativo, aliada a pressões especulativos no campo do imobiliário e do ordenamento do território conduziram, em particular nos últimos 30 anos, ao crescimento descontrolado das cidades, vilas e aldeias e ao "desordenamento" do território.
Sendo hoje a sustentabilidade do território um factor da maior importância, para assegurar a competitividade das regiões, o país no seu todo está perdendo cada dia recursos essenciais para o seu desenvolvimento e para os quais a recuperação é cada dia mais problemática.
Não existindo na sociedade portuguesa um verdadeiro debate sobre as questões do foro urbanístico (não confundir com um rol de lamentações) o exercício da cidadania encontra-se cerceado, na medida em que estamos longe de agir num quadro social alertado para traçar o seu próprio rumo e assim habilitado a agir conscientemente.
O desafio que se coloca neste princípio de século à sociedade portuguesa é o de requalificar o território, criar uma nova mentalidade capaz de suster o caos urbanístico e planear (diferente de decidir) o quadro de vida desta e das gerações vindouras.
Assim somos levados a pensar que a educação universitária, a educação para a cidadania e a educação para o urbanismo serão os principais factores estruturantes de uma nova prática urbana mais consentânea com a dignidade humana."
Há que mudar de rumo deste país.