1. Anda demasiada gente histérica com o Dia das Bruxas. As festas de Halloween repetem-se e até o Theatro Circo fez questão de não deixar passar a data sem um espectáculo à medida. Quanto a isto, nada a apontar. Estou curioso para saber o que é que o melhor espaço de cultura de Braga reservou para o 1º de Dezembro, uma data recheada de simbolismo e tradição cultural na cidade de Braga. Ou será que o 1º de Dezembro não é tradição suficientemente fantástica para caber no Theatro Circo?
2. O lapso do Pedro Antunes não é inocente. Ao contrário da Playboy, o Avenida Central tira os orgasmos a muito boa gente...
3. As amigas que subscreveram esta petição têm razões para estar chateadas. De qualquer modo, não há nada mais medíocre do que terem aceitado uma quota de fachada nas listas para a Assembleia da República.
4. Voltando às coisas sérias, não se esqueçam de contribuir para o Peditório Nacional da Liga Portuguesa Contra o Cancro (hoje, amanhã e depois). Os vivos precisam mais de apoio e carinho do que os mortos de flores e velas.
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Caro Pedro, no dia em que os homens guardarem os melhores lugares de estacionamento para os seus amigos homens e manipularem de tal modo o processo de estacionar o veículo, que ao fim de algumas décadas se chegue à conclusão que mesmo com igualdade teórica de acesso aos lugares, os homens acabam por estabelecer regras informais e cunhas de acesso limitadas a outros homens, que garantem que o resultado final será sempre uns 90% de lugares ocupados por homens, aí sim, fará todo o sentido que se garantam quotas mínimas de acesso aos lugares por mulheres, para que se force o que se deseja, a igualdade prática, que não apenas teórica. Mas como isso felizmente não acontece, não é necessário preocuparmo-nos, e repudiar fortemente estes insultos mascarados de pseudo-cavalheirismo.
ResponderEliminarPor certo nessa hipotética situação de quotas para estacionar, não faria qualquer sentido usar lugares mais largos para esses casos. É óbvio, mas explicito antes que alguém me interprete mal ou maldosamente.
ResponderEliminareu acho extremamente ofensivo reservar lugares para mulheres. ainda por cima mais espaçosos, porque as mulheres, coitadinhas, compram muito, andam sempre cheias de sacos e no fundo, ter nascido com 2 cromossomas X é uma deficiência genética gravíssima!
ResponderEliminaro que me surpreenderia seria saber que as feministas não se revoltassem. eu, que sou muito mais "equalitarista" do que "feminista" (by the way, não posso com gender studies...) acho isto parvo.
eu sou das mulheres que conduz bem, estaciona razoavelmente (mesmo assim, melhor do que o calmeirão do meu namorado), e que faz muito poucas compras. pelo que vejo, num shopping desses não faço é nenhumas.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarEvento social popular
ResponderEliminarIr ao cemitério por estes dias diz muito daquilo que somos como pessoas e da forma como nos comportamos em sociedade.
Para começar, a confusão de carros. O ar tenso, o pé nervoso no pedal, em busca de um lugarzinho para estacionar o mais próximo possível da entrada. Toca a buzinar, a ultrapassar de qualquer maneira, a passar rente a peões que nem sequer olham antes de se atirarem com toda a força para a faixa de rodagem... Vale tudo!
Depois a feira. A balbúrdia. A confusão. As tricas das vendedoras de flores e “cera”. O “marralhar” do preço do “arranjo”, de preferência com flores mais sofisticadas do que as do ramo que foi comprado pela “pindérica” da frente... Há que seguir a moda!
Tudo, claro, com fatos domingueiros e maquilhagem apropriada! É que, lá dentro, o cemitério é um enorme ponto de encontro. Os beijinhos e o passou-bem de circunstância, as conversas animadas sobre a vida dos outros, que ao que parece não anda lá muito bem, mas é bem feita, porque sempre foram uns peneirentos nojentos e assim a ver se aprendem...
Pelo meio, depositam-se as flores regateadas até ao último cêntimo, põem-se as velas, carregam-se os sobrolhos com um ar compungido, ignoram-se as campas daqueles que nem nestes dias são lembrados e segue-se para mais duas de treta.
Há que aproveitar o feriado. Na televisão, já disseram que há saldos fora de época por causa do inusitado bom tempo...
À saída cola-se o olhar no chão para evitar as senhoras que fazem o peditório para a Liga Portuguesa Contra o Cancro. A vida está má e o dinheiro não chega para tudo, eis o argumento mental usado para sair o mais rapidamente possível dali sem contribuir...
Novamente cá fora, há as castanhas, as pipocas, os churros, as farturas e uma fartura de outros produtos... num mercado igual a tantos outros, desses a que normalmente chamam festas populares.
Com a consciência mais aliviada por supostamente se ter cumprido o dever de lembrar os mortos, abandona-se o local. Direcção: outra feita das vaidades qualquer.
comento o espéctaculo do Theatro Circo:
ResponderEliminaruma bela merd...
em relação às senhoras, esta discriminação positiva consegue fazer as sufragistas corar de vergonha...
Para ler e pensar...
ResponderEliminarhttp://jn.sapo.pt/2007/11/02/norte/romagem_homenageia_todos_santos.html
http://www.correiodominho.com/noticias.php?&IDTema=6&IDNoticia=29457
http://www.diariodominho.pt/noticia.php?codigo=31555