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Pelo Eléctrico de Braga: Contributos

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«Sem metro e com as dificuldades existentes a nível de trânsito, condicionando a rapidez dos TUB e com ruas onde o estacionamento continua a provocar o caos em determinadas horas de ponta da manhã e fim da tarde, é fácil entender que o regresso do eléctrico seria uma mais-valia para a cidade.
Oxalá o poder político analise e dê à ideia o tratamento mais adequado para os interesses dos cidadãos, do ambiente e qualidade de vida, num tempo de progresso e evolução.
Talvez argumentos a favor e contra dificultem a análise isenta e objectiva do poder. Porém, convirá sempre ter presente que o eléctrico nunca será sinal de retrocesso quando ponderados os diferentes interesses para todos os cidadãos.
Que o pedido de regresso do eléctrico mereça um estudo e uma análise capaz de avaliar os prós e contras que a opção contenha, sem virara apenas questão política... Curiosa a questão quando alguns já só falam em TGV e Ota!»
J. Carlos Queiroz, no Diário do Minho

«É minha opinião que Braga tem um problema de deslocação inaparente porque neste momento não é ainda claustrofóbico, mas ao ritmo a que a cidade cresce rapidamente se vai tornar. Basta recordar as filas intermináveis de Celeirós há apenas 5 anos. As grandes vias rodoviárias resolveram parte desse problema mas servem de tampão apenas a uma fase nova da cidade - a população não residente. Isto porque o que se começa a ver todos os dias é o crescimento de uma população de profissionais que procura trabalho qualificado mas que não reside em Braga ou que reside nos crescente subúrbios bracarences, em zonas residênciais mais acessíveis e confortáveis, mas cujos acessos são estenosados por EN enxertadas em caminhos-de-cabra. Tal como no Porto, a cidade de Braga vai transformar-se num centro de serviços e produção especializada, mas corre o risco de implodir por não se preparar atempadamente para a expansão. A Petição surge num "timming" adequado à preparação de um PDM que inclua os espaços onde se contruirá as vias de um "tram". [...]
Quanto àquilo que acho urgente nesta cidade é criar comunicações acessíveis entre os principais meios de deslocação colectivos intercidades e dentro da cidade. O caminho de ferro está completamente atrofiado por uma estação isolada e sem acessos fáceis à Universidade ou mesmo ao centro da cidade. A estação de camionagem, menos mal, mas serve mal quem se tem de deslocar para fora do centro. Isto se não estiver a chover!
Eu vivo no Porto e preferia vir de comboio e deslocar-me para a UM ou para o hospital de "tram" a ter de pagar perto de 10€ por dia em deslocações, esperar por um lugar de estacionamento, ter riscos no carro e desperdiçar 1h30min que poderia aproveitar para trabalhar enquanto me desloco.»
JMP, em comentário a este post

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