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Braga: Antes como Agora

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As 'duas Bragas' são mais antigas do que se imaginava: «O Campo de Santa Ana parecia um arraial. Aglomeravam-se ali as duas Bragas – a fiel, a caipira, pletórica de fidalgos, de grandes proprietários, cónegos, de chapeleiros e da clerezia miúda; – a liberal, muito anémica, encostada ao 8 de infantaria, toda de bacharéis e empregados públicos, o Manso, o Meio Cavacão, o Mota, o Rocha Veiga, o Alves Vicente, negociantes de tendas mesquinhas, professores muito retóricos, o Capela, que ensinava francês, o Pereira Caldas, soneteiro e polígrafo, o velho Abreu bibliotecário, lacrimoso, o Pinheiro, muito grande, filósofo sensualista, mas bom vizinho, todos à volta do Monte Alverne, um cónego muito assanhado, que foi, meses depois, comandante da brigada dos serezinos.»
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Camilo Castelo Branco,
A Brasileira de Prazins : Cenas do Minho.

1 comentário:

  1. Porque é que esta cidade (Braga) ainda não homenageou este grande escritor português, Camilo Castelo Branco?
    Não percebo, homenageia, Eça de Queiroz que tão mal falou dela, mas quem recorreu a ela para descanso e inspiração (no Bom Jesus) não homenageia.

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