Socialista de cartão e socialista na acção, João Proença diverte-se a fazer o jogo do governo e oposição aos trabalhadores. Ainda o veremos como delator dos trabalhadores que façam piadas sobre o senhor primeiro-ministro (que é o senhor primeiro-ministro de Portugal)?
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Lacaios há muitos. E para todos os gostos e cores...
ResponderEliminarLacaio o tanas. A greve foi uma boa vergonha.. Disso não falas tu.
ResponderEliminarCaro Bruno,
ResponderEliminarGostava que esclarecesses a tua afirmação. Eu não apoiei a greve. No entanto também não vi em que é que foi vergonhosa... Aqueles que quiseram exerceram o seu direito. Nada mais.
Este Proença - amarelo - foi 1º candidato por Braga a deputado, depois teve que se retirar pelas frauldes da UGT! Homem do PS, claro!
ResponderEliminarO partido dito socialista é actualmente um partido que pratica uma política muito pouco social. Parece-se mais com um partido de extrema direita. Criou um clima de medo de forma a controlar o poder.
ResponderEliminarNunca um governo se aproximou tanto à ditadura de Salazar!
Pedro,
ResponderEliminarA greve foi uma vergonha porque houve direitos tão ou mais importantes que não foram respeitados, como o direito à sáude.
Foi uma vergonha porque ao mesmo tempo que a CGTP/PCP denunciam (ou está na moda dizer delatam?) alegadas pressões contra o direito à greve, eles próprios, comprovodamente, exerceram pressões para que serviços mínimos não fossem respeitados.
Foi também uma vergonha porque, mais uma vez, revelaram, pura e simplesmente, serem contra tudo e mais alguma coisa, de forma integral e absoluta, muito à moda do PCP, de resto.
Foi uma vergonha por nem terem a coragem de apresentar números totais. Os números apresentados são números cirurgicamente selecionados de apenas cerca de 1000 locais de trabalho. Imagina-se que tão cirurgicamente selecionados como os locais onde os entes políticos da esquerda deveiram aparecer. (Claro que aqui temos de lamentar que não tenham avisado o Louça - lá está, não é PCP - que na Auto Europa a greve ía ser mínima).
Enfim... são mais as razões de vergonha do que as de orgulho. Algumas razões que para a CGTP são de orgulho deviam mesmo ser de pura vergonha.
A fonte do "cerca de 1000 locais de trabalho" está aqui: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1295481
ResponderEliminarCaro Jam,
ResponderEliminarEm que casos é que o direito à saúde não foi respeitado???
Caro Jam:
ResponderEliminarconcordo quando dizes que são mais as razões de vergonha de que as de orgulho!
Vergonha dos políticos portugueses que nos últimos 7 anos têm conseguido piorar a qualidade de vida dos portugueses dia após dia...
Pedro, houve um hospital fechado em Lisboa, por exemplo. No geral, a greve foi um flop, mas visto à distância, em Lisboa terá sido o pior pela paralização quase total dos tranportes fez com que muita gente não pudesse exercer o direito de não fazer greve e provavelmente também de garantir serviço mínimos nalguns locais.
ResponderEliminarAsc, talvez, mas isso é outra questão. Também se pode ver isso pela perspectiva de que a economia iria recuar, como recuou internacionalmente e que muitos aspectos estão fora do alcance dos governos. Mas sinceramente, quanto às reais responsabilidades dos governos na geração da crise, ou até no seu prolongamento, ou, até, por outro lado na sua atenuação ainda não são muito visiveis. Talvez daqui a uns anos se saiba o real impacto, mas não duvido que tenham feito um pouco das 3... As coisas estão mal, podiam estar melhores, mas também podiam estar piores. Há sempre que lembrar que o petroléo, nos últimos 7 anos, deve ter, já nem sei bem, triplicado o preço?
Mas Asc, mais em relação ao assunto e já que falas em responsabilidades de políticos: O que é que a CGTP contribuiu para isso? ;) E como é que sendo genericamente do contra e não fazendo revindicações concretas e sobretudo concretizáveis e razoáveis vai ajudar alguma coisa? Faz-me lembrar também a Fenprof e afins, que normalmente são globalmente contra qualquer mudança. A Fenprof (e afins), não os professores, porque é uma posição completamente irrazoável ser absolutamente contra (a esmagadora maioria) das propostas/reformas.
Caro Jam
ResponderEliminarO facto de um hospital fechar não põe em causa a saúde. Nas greves são definidos SERVIÇOS MÍNIMOS e esses foram cumpridos no sector da saúde.
Adiamento de cirurgias é benéfico para quem? Este greve assentou em que motivos? Enfim..
ResponderEliminarCaro Jam:
ResponderEliminarÉ óbvio que nem todos sentimos uma crise económica de igual forma. Fico satisfeito por saber que achas que ainda não se sente a crise, é sinal que, em termos económicos, estás bem. Eu já não posso dizer o mesmo já que o meu salário, nos últimos 6 anos, quando cresce em valores absolutos é sempre abaixo do valor real da inflação desse ano. Em 4 desses anos o aumento foi um redondo ZERO!
Como sabes, os preços, nos últimos 6 anos têm aumentado de uma forma inacreditável. Compara os preços da gasolina, pão, água, leite, etc.
A crise mundial afecta todos os países, a uns mais do que a outros. O que eu critico são os exemplos dos nossos governantes. Histórias que lemos diariamente nestes blogs...
Em relação à CGTP, não sei onde querias chegar. Pelo facto de defender os mais desfavorecidos achas que sou comunista?
Mas se apenas os comunistas defendem os pobres então torno-me já num!!!
Falas da FenProf. Eu sou professor de uma área técnica e o que te posso dizer é que não sou sindicalizado! Acho que quer dizer muito... Os que estão nos sindicatos não são professores, portanto, não sabem dos reais problemas. A greve deve ser um último recurso. Todos perdemos com elas!
Agora, não admito o que se está a passar no meu país! Temos um bando de ditadores com telhado de vidro...
Caro Bruno e Jam,
ResponderEliminarAinda não me explicaram porque é que a saúde esteve em perigo... Adiar uma cirurgia programada não põe a saúde em perigo.
Pedro, compreendo o que dizes. E falo agora da saúde porque foi para onde a corversa se encaminhou e nestes casos de greve é sempre a mais falada, devido à necessidade de cumprir os serviços mínimos à população. Mas agora diz-me tu: que médico é este que se põe à porta do hospital a dizer que uma greve é um êxito porque os blocos não estão operacionais e os doentes que íam ser operados continuam na longa lista de espera? Que príncipios são os deste médico? Será que também assentam num "serviço permanente"?
ResponderEliminar«Falas da FenProf. Eu sou professor de uma área técnica e o que te posso dizer é que não sou sindicalizado! Acho que quer dizer muito... Os que estão nos sindicatos não são professores, portanto, não sabem dos reais problemas. A greve deve ser um último recurso. Todos perdemos com elas!»
ResponderEliminarConcordo em absoluto. Muitas vezes até têm razão para protestar contras certas mudanças ou certos aspectos das mudanças. A linha da Fenprof é generalizar e condenar as propostas integralmente como más. O que acaba por deixar cair por terra muitas reclamações justas.
«O facto de um hospital fechar não põe em causa a saúde. Nas greves são definidos SERVIÇOS MÍNIMOS e esses foram cumpridos no sector da saúde. »
ResponderEliminarExacto Pedro, mas segundo consta, o Hospital de S.António nem conseguiu abrir para os serviços mínimos.
Caro Jam:
ResponderEliminarO direito à saúde deixou de ser respeitado a partir do momento em que este governo decidiu fechar os denominados SAP em diversas localidades, com maior incidência no norte do país, onde em muitos casos são o único apoio médico dessas pessoas, durante a noite.
Prometeram arranjar alternativas em muitos dos casos. Mentira! Fecharam-nos antes que essas alternativas fossem apresentadas!
Isto é que é necessário ser dito!
E não andar aqui com falinhas mansas a dizer que a CGTP teve mal. Este governo tem que pagar por isto!
Hugo, não conheço bem a situação das SAPs mas imagino que se passe o mesmo que se passa com as maternidades: os casos complicados (e urgentes) sempre foram para os hospitais mais centrais, mesmo com unidades de saúde mais locais.
ResponderEliminarCaro Asc,
ResponderEliminarUm pequeno pormenor de pouca monta, os que estão nos sindicatos da Fenprof, são todos docentes.
Cumprimentos
Caro domenico:
ResponderEliminarobviamente que são docentes mas muitos deles não exercem essas funções há muito tempo e não se apercebem dos problemas reais da educação.
Em vez de andarem a criticar as aulas de substituição porque não reivindicaram melhores condições de trabalho para os professores de forma a passarem mais tempo nas escolas?
Mostravam ao país salas de profs com 50 metros quadrados com cerca de 100 ou mais docentes que poderiam partilhar 2 pcs infectados com todo o tipo de vírus!
Nós não temos medo de trabalhar, não temos é codições para o fazer! Temos de levar o trabalho para casa e aí fazems muitas noitadas que nao são ditas nos telejornais! E as canetas, papel, etc., que temos de comprar? Do nosso ordenado sai tudo, às vezes até o giz! Onde estavam os sindicatos para dizer isto? Passaram apenas a mensagem que não queriamos fazer substituições, que não concordavamos com os novos horários, etc...
Resumindo, passaram a mensagem que não queriamos trabalhar. Lindo serviço! Agora... somos uma classe profissional com uma péssima imagem!!!
Já agora, os meus alunos que não são pelo Braga REPROVAM!!!
ResponderEliminarLol! Just joking!!!
Caro Asc,
ResponderEliminarConcordo com tudo, excepto as considerações sobre a actividade sindical.É preciso ter em conta que nem sempre , ou quase, são divulgadas na íntegra as posições sindicais.
Quanto ao último comentário, aqui é exactamente ao contrário, quem for pelo Braga, naturalmente... reprova.
Enfim, é a vida...
Um abraço
Na minha área sindical, todos os professores têm serviço efectivo na escola. Não há nenhum dirigente a tempo inteiro, e fazem periodicamente reuniões com as escolas.
ResponderEliminarIsto, é sindicalismo de "classe".
Abraço
Caro domenico:
ResponderEliminaro que se passa na tua escola está correcto mas essa não é a realidade do país.
Os sindicatos cometeram demasiados erros. Alguns deles muito graves. Posso-te recordar que alguns professores pertenciam aos sindicatos apenas para não ter de fazer acções de formação e poder justificar mais faltas! Que trabalho sindical faziam? Assistiam a uma reunião por ano...