Afinal, o Primeiro Ministro é uma infeliz vítima de erros alheios. Apesar disso, o seu percuso académico é uma espécie de exemplo, uma grande "nobreza de carácter".
O PM entrega as habilitações um ano depois na Independente, e tudo bem. Os entrevistadores estavam com medo, passaram do assunto quente para a Opa à pt, assim sem mais...
Mas não ficaste convencido porquê? Que provas tens tu de que mentiu ele? Ou é somente um "achar", um "feeling", é quanto de basta? Quem deve ter vergonha afinal? Quem tem que provar o quê?
Eu nunca fui muito na onda... nunca achei que houvessem razões sólidas para sugerir isto tudo sequer. Aliás, ouvia-se dizer muita coisa, coisas novas diariamente, mas apenas uma fracção delas era fundamentada.
Mas uma coisa é certa, quem tem média de 14, não precisa de favorecimento nenhum...
Acho estranho algumas coisas: - nunca ouvi sequer falar na possibilidade de alguém se candidatar ao ensino superior por transferência sem um certificado com as cadeiras que completou e respectivas notas e, pela minha interpretação do respectivo artigo na legislação, acho que não é legal; - também nunca ouvi falar da possibilidade de alguém andar a realizar cadeiras porque supostamente irá ter equivalências (nos vários sítios que conheço os alunos esperam e desesperam até saber as eventuais equivalências que poderão ter); - que alguém que esteja num curso reconhecido pela Ordem vá para o mesmo curso noutra instituição que não é reconhecido pela ordem é no mínimo questionável (ele queria o curso para quê?) - o argumento do curso ser nocturno é meio estranho porque o curso do ISEL também é nocturno e, mesmo que não fosse, certamente que o estatuto de trabalhador estudante lhe permitiria dar um jeito (se conseguiu fazer um ano com média superior a 14...) - o argumento da Independente ter qualidade reconhecida parece meio dúbio (um curso recente numa universidade recente sem reconhecimento da Ordem).
Como dizia Dias da Cunha, Sócrates é uma vítima do sistema.
ResponderEliminarO PM entrega as habilitações um ano depois na Independente, e tudo bem. Os entrevistadores estavam com medo, passaram do assunto quente para a Opa à pt, assim sem mais...
ResponderEliminarMas não ficaste convencido porquê? Que provas tens tu de que mentiu ele? Ou é somente um "achar", um "feeling", é quanto de basta? Quem deve ter vergonha afinal? Quem tem que provar o quê?
ResponderEliminarEu nunca fui muito na onda... nunca achei que houvessem razões sólidas para sugerir isto tudo sequer. Aliás, ouvia-se dizer muita coisa, coisas novas diariamente, mas apenas uma fracção delas era fundamentada.
ResponderEliminarMas uma coisa é certa, quem tem média de 14, não precisa de favorecimento nenhum...
Acho estranho algumas coisas:
ResponderEliminar- nunca ouvi sequer falar na possibilidade de alguém se candidatar ao ensino superior por transferência sem um certificado com as cadeiras que completou e respectivas notas e, pela minha interpretação do respectivo artigo na legislação, acho que não é legal;
- também nunca ouvi falar da possibilidade de alguém andar a realizar cadeiras porque supostamente irá ter equivalências (nos vários sítios que conheço os alunos esperam e desesperam até saber as eventuais equivalências que poderão ter);
- que alguém que esteja num curso reconhecido pela Ordem vá para o mesmo curso noutra instituição que não é reconhecido pela ordem é no mínimo questionável (ele queria o curso para quê?)
- o argumento do curso ser nocturno é meio estranho porque o curso do ISEL também é nocturno e, mesmo que não fosse, certamente que o estatuto de trabalhador estudante lhe permitiria dar um jeito (se conseguiu fazer um ano com média superior a 14...)
- o argumento da Independente ter qualidade reconhecida parece meio dúbio (um curso recente numa universidade recente sem reconhecimento da Ordem).