«A partir de 11 de Maio de 2011, o centro histórico de Braga, perderá cerca de 10.000 pessoas/dia, que trabalham, tratam da saúde, visitam e vivem do Hospital de S.Marcos.» [Abílio Vilaça, RAM]
Esta pertinente reflexão de Abílio Vilaça chega com alguns meses de atraso e deixa-nos a sensação de que as campanhas eleitorais se alimentam do folclore mediático para não discutir nada do que interesse. Ter um projecto para a cidade incluía, necessariamente, perspectivar o futuro do centro da cidade sem o hospital. Não consta que alguém o tenha feito.
Uma oposição à altura da governação...
ResponderEliminarNão acho a reflexão pertinente do Sr. Abílio. Falta provar com estudos sérios se a saída do Hospital trará o deserto para o centro da cidade. O problema da desetificação do centro da cidade prende-se com a concentração de serviços em desfavor da habitação.
ResponderEliminarMoradias e apartamentos são transformados em escritórios e os habitantes empurrados para a periferia. Veja-se o que acontece com as moradias junto do Hospital ou os apartamentos no inicio da Avenida da Liberdade que foram transformados em espaços de serviços, com a conivencia da Câmara socialista.
Uma cidae viva faz-se com as pessoas a morar lá e não com seviços onde só se vai na hora de expediente.
Almerindo Margoto
Considero o artigo demasiado alarmista, embora entendo no quadro das funções que o próprio desempenha, pois pode criar problemas ao comércio tradicional, mesmo que o problema não tenha esta dimensão.
ResponderEliminarMas apesar disso, acho que o tema merece reflexão e sem dúvida perceber qual o impacto e formas de ultrapassar são importantes. O Centro histórico é um activo da cidade e não deve ser só preocupação dos comerciantes.
As soluções deverão partir de todos.