«Ao pedir a um cunhado médico que lhe engessasse o braço antes de uma prova judicial de caligrafia que o poderia incriminar, António Preto mostrou ter um nervo raro. Com este impressionante número, Preto definiu-se como homem e como político. Ao tentar impô-lo ao país como parlamentar da República, Manuela Ferreira Leite define-se como política e como cidadã.» [Mário Crespo]
O sistema político português atravessa uma das fases mais negras da sua breve história democrática. A ética na vida pública deu lugar ao oportunismo na vida política e, enquanto isso, adensa-se o descrédito e a desilusão com o aparelhismo partidário vigente. Da esquerda à direita, impera o sectarismo nos partidos políticos, sempre convergentes a empecilhar os movimentos independentes de se constituírem como legítimos candidatos à Assembleia da República.
A ler: Pergunta, por Filipa Martins.
O melhor era suspender a democracia durante uns seis meses e endireitar as coisas.... depois retomava-se a democracia.
ResponderEliminarOu então, fazemos diferente: vamos fazer uma democracia a sério, do povo, pelo povo, para o povo, deixando o restolho no devido lugar.
Pena é que as Televisões não informem os cidadãos com detalhe sobre estas coisas.O que se exige em Portugal para se ser Político? Onde está a idoneidade? Onde vai parar a Honestidade...afinal que interesses estão em causa numa lista Política? Que tipo de Políticos isentos e da confiança do Povo vamos ter? Democracia não é corrupção nem mentira...daí estranhe que alguém a contas com investigações ou suspeito de qualquer coisa, pretenda antes de ser esclarecido o assunto, estar numa lista à procura de um lugar ao Sol.
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