A Avenida Para as Pessoas
© Município de Braga
No próximo mês, a Avenida da Liberdade vai conhecer uma nova vida, encerrando um ciclo que apenas durou dez anos. Consciente do erro que fora construir um túnel sob o centro histórico da cidade, o Município de Braga decidiu transladar a desagradável confluência de barulho e fumo da boca (do túnel) para um local um pouco mais abaixo. O topo Norte da Avenida é assim devolvido às pessoas que, com mais espaço, podem (usu)fruir num dos núcleos edificados mais exemplares e interessantes da cidade.
Os canteiros, cheios de flores, são espaço alegre para os olhos, mas terreno inútil para os corpos. É um pequeno pormenor que poderia ser alterado sem grandes custos, cumprindo o projecto inicial. Talvez não fosse má ideia relvar os canteiros para que, sem deixarem de ser verde para os olhos, possam também ser pasto de fruição para o corpo.
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plenamente de acordo! um espaço para os olhos e nao para ser vivido. fazia falta isso.
ResponderEliminarEsta parolada dos canteiros.
ResponderEliminarÁrvores, são uma coisa diferente.
É que, ou há relva para se poder pisar, ou isto só estorva.
Vai contra a lógica moderna de avenida, onde o obstáculo dá lugar ao alargamento e à fluidez.
Uma das primeiras regras apreendidas em qualquer faculdade de arquitectura de nome.
Uma coisa é ter um Parque da Cidade, pnde se pode usar e abusar do verde.
Outra coisa são estes mini-canteiros, desregulados. Um estorvo do século passado.
Concordo e tambem mando o meu bitaite em relação a alterações faceis.
ResponderEliminarPenso que se poderiam por mais bancos.
Mas vamos ver como é que as pessoas se relacionam com o espaço e depois vê-se melhor que pequenas alterações funcionarão melhor.
Na minha opinião nem canteiros nem relva, apenas calçada à portuguesa. Aquela avenida é demasiado estreita para as pessoas poderem circular e ter ao mesmo tempo superfícies verdes ou floridas.
ResponderEliminarEstes canteiros, tal como foram concebidos, terão forçosamente que ser replantados após a noitada de S. JOão. A não ser que coloquem lá todos os agntes da Polícia Municipal ou mesmo o Corpo de Intervenção para evitar a mais que previsível destruição.
ResponderEliminarQuanto aos canteiro relvados.
"Talvez não fosse má ideia relvar os canteiros para que, sem deixarem de ser verde para os olhos, possam também ser pasto de fruição para o corpo": - Sempre teriam maior utilidade.
Da forma que aquilo está, não passa de deserto florido, onde os bancos só terão ocupação nas noites de Verão, porque de dia, ninguém arrisca.
O pior ainda são as grelhas no meio de alguns dos canteiros...
ResponderEliminarNo projecto inicial não era um relvado.
ResponderEliminarAs flores é que ainda não tinha crescido ou não tinha sido feito o concurso público para se decidir as cores.
Resumindo: é parolada da grossa.
Há menos espaço do que antes porque agora de lado até as esplanadas ocupam os passeios.
E o problema do trânsito continua.
De facto já reparei:há canteiros a mais (e em forma de losango para complicar)e espaço "livre" a menos~.
ResponderEliminarTambém não queria para ali o "deserto" em que se transformou a Avenida dos Aliados, no Porto, apesar de enorme...embora com concepção de artista/arquitecto.
No S. João, além do mais vai haver quedas...
aconselho a procura de uma foto antiga de um jadim existente na avenida central em frente à igreja dos congregados. cheguei a vê-la uma vez e nunca mais tive oportunidade. um verdadeiro jardim digno desse nome.
ResponderEliminarna minha humilde opinião penso que para os canteiros servirem de "pasto de fruição para o corpo" não bastaria serem relvados, deveriam ter mais escala,e estarem mais amparados por outros elementos.
ResponderEliminarCanteiros como os que estão na foto, nunca.
relvados, menos mal.( e que tal nivela-los com a calçada.)
Aumentando a escala suprimindo aquela " passerelle" atribundo mais espaço ás laterais, e unindo e amparado o verde como arvores , interrompendo este com percursos transversais pontuais , parecia-me uma ideia a explorar. e poderia ser Boa.
Plenamente de acordo com a generalidade dos intervenientes.
ResponderEliminarMas fico especialmente preocupado com a intervenção do Doutor R. Rodrigues, pois ele já nos habituou ao longo de mais uma década, com as suas intervenções em matéria de espaços verdes, que apesar de polémicas, o tempo acabou sempre por lhe dar razão.
Fazer um jardim que vai ter a duração de um mês,é um acto eleitoralista, e uma má aplicação dos dinheiros dos nossos imposts.
Vejam o exemplo do Porto...
ResponderEliminar...os Aliados tambem estavam cheios desta tralha...que so dava pra ter porcaria e tar mal tratada...
...felizmente que limparam aquilo e fizeram algo minimamente bem feito...
...as pessoas tem que perceber a diferença entre o que e uma praça, uma avenida, uma rua...e um parque, um jardim, etc...
Apesar dos muitos comentários que se têm ouvido sobre a Nossa Avenida da Liberdade, continuo a achar que são poucos.
ResponderEliminarFalta pisar as flores dos canteiros para se perceber que estorvam?
Não vejo neste espaço um jardim de Sta Barbara nem uma calçada insípida.
Qualquer arquitecto sabe fazer desenhos de pavimento, tornando o espaço útil aos olhos e aos movimentos dos corpos.
Procurem no google imagem aéreas dos centros urbanos em Espanha e Itália, e não falo só dos centros históricos.
Tudo não passa de mais uma"mesquitada"para enganar o Zé e como sempre prima pela parolice,ou será mais uma obra de arte do arquitecto do Carandá & Ca,com os euros do Zé?
ResponderEliminarO que vale é que de tarde não dá sol nas escadas do teatro circo. Pode-se sentar lá quando se tiver cansado. A cidade precisa de Sombras, sem contar com as sombras dos prédios.
ResponderEliminarPor falar em calçada portuguesa, os passeios junto às lojas são em calçada, no centro da "avenida dos jazigos" é cimento ou que raio é... Não combina bem...