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Teimosias Que Matam

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«No avião que o leva de Roma para Yaoundé, nos Camarões, o chefe da Igreja Católica insistiu em que o problema da seropositividade "não se pode resolver com a distribuição de preservativos", pois que, "pelo contrário, isso só irá complicar a situação"[Público]

Há uns dias, um padre diocesano meu amigo confessava que ficava angustiado quando ouvia o Papa Bento XVI dizer certas coisas. Quando leio as notícias mais recentes, compreendo ainda melhor essa angústia. As declarações de Joseph Ratzinger são de uma irresponsabilidade atroz, deitando por terra todo o trabalho que vem sendo efectuado pelas organizações não-governamentais no terreno, algumas das quais católicas.

A campanha contra o uso do preservativo é uma daquelas teimosias que mata. E, tal como em 12 de Março de 2002, ainda virá o dia em que nos pedirão desculpas por tudo isto. Como sempre, será tarde demais...

7 comentários:

  1. Ele tem razão, se se abstiverem, é muito garantido.
    Assim como deixa de nascer gente iluminada.

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  2. A partir de algum tempo decidi não fazer mais comentários neste blogue.
    Quando fizerem pelo menos um no meu blogue voltarei

    Saudações Maritimas
    José Modesto

    Ha...já me esquecia devidamente identificado.

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  3. Mais uma afirmação patética do Sumo Pontífice. Respeito e tolero o facto da igreja ser contra o uso do preservativo. Mas afirmar que a sua utilização só serve para complicar a epidemia da SIDA é de uma irresponsabilidade e falta de bom senso tremendas. Enfim, este Sr. Bento XVI não nasceu para ser Papa no séc. XXI

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  4. O Papa tem razão.A qualidade dos preservativos ,em Africa e não só, é fraca.Alguma da canalha já nasce vestida de gabardine.

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  5. Caro Pedro,

    Convém ler as declarações do Papa sem estarem filtradas pela comunicação social. Estão no 'companhiadosfilosofos'.

    Alfredo Dinis

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  6. O Pe. Lombardi precisou em sua declaração «que o Santo Padre confirmou as posições da Igreja Católica e as linhas essenciais de seu compromisso para combater o terrível flagelo da AIDS».

    O porta-voz explicou que as três áreas de ação na luta contra a AIDS foram expostas por Bento XVI.

    Em primeiro lugar, «a educação na responsabilidade das pessoas no uso da sexualidade e a reafirmação do papel essencial do matrimônio e da família».

    Em segundo lugar, «a pesquisa e a aplicação de tratamentos eficazes para a AIDS e colocá-los à disposição ao maior número de doentes através de muitas iniciativas e instituições de saúde».

    Em terceiro lugar, «a assistência humana e espiritual aos enfermos de AIDS, assim como de todos os que sofrem, que desde sempre estão no coração da Igreja».

    «Estas são as direções nas quais a Igreja concretiza seu compromisso, considerando que buscar essencialmente em uma mais ampla difusão de preservativos não constitui na realidade o melhor caminho, o de mais amplo horizonte, nem o mais eficaz para enfrentar o flagelo da AIDS e tutelar a vida humana», concluiu o Pe. Lombardi.

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