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Alas abertas para Júlio Henriques, minhoto de nascença, brotado ao mundo no ano da graça de 1838 em Arco de Baúlhe (Cabeceiras de Basto), que foi seguramente o primeiro evolucionista português assumido. Isto numa altura que era de maior pecado e excomunhão, dizer-se que o Homem e o Macaco eram parentes, do que agora defender que dois homens (ou duas mulheres) também têm o direito de se parentar e gostar de macacadas.
Terminado o Bacharel em Direito, Júlio Henriques matricula-se em Filosofia e atinge o Grau de Doutor em 30 de Julho de 1865, com a tese "As espécies são mutáveis?". Anos depois, é convidado como lente substituto em várias cadeiras (da Química à Mineralogia) e finalmente torna-se Lente Catedrático de Botânica e Agricultura, cargo onde faz carreira, fundando e aderindo a Sociedades Científicas, cá dentro e lá fora.
A Júlio Henriques está também associada a introdução e promoção do uso dos primeiros microscópios nos laboratórios da Universidade, bem como o reflorescimento do Jardim Botânico de Coimbra - do qual foi director - o mesmo que ladeia a Alameda com o seu nome e que finda, ou começa, no aqueduto junto da acrópole universitária. Nem só de ultramontanos vive o Norte, graças a Deus.
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Veja esta matéria a respeito, muito interesante...
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Evidencia de Criação. Deixei seu comentário após assistir, obrigado!