Mais Papistas que o Papa
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A promoção do uso do preservativo é a forma mais eficaz de se combater a transmissão do Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH). Este facto é assumido por todos os agentes envolvidos na luta contra a SIDA e também pelos diversos estudos científicos e epidemiológicos que têm sido publicados a propósito das campanhas de prevenção da transmissão desta doença.
Quando o Papa Bento XVI afirmou que o uso do preservativo agravava o problema da SIDA, vários católicos, mais papistas que o próprio Papa, esforçaram-se por legitimar esta posição verdadeiramente infeliz da Igreja Católica. Tal como escrevemos na altura, aquelas declarações são de uma irresponsabilidade atroz, deitando por terra todo o trabalho que vem sendo efectuado pelas organizações não-governamentais no terreno, algumas das quais católicas.
Soube-se hoje que alguns alguns bispos portugueses assumem os erros e imperfeições da doutrina católica nestas matérias, aconselhando o uso do preservativo aos doentes infectados com o VIH. Esta recomendação, feita à revelia da convicção papal de que o uso do preservativo agrava a transmissão da doença, trata-se de uma posição verdadeiramente responsável no seio da Igreja que deve ser encarada com muito optimismo.
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A aposta primordial na luta e na prevenção da sida será mesmo facultar preservativos?
ResponderEliminartenhos as minhas reticências.....................................