© Miguel Leite Pereira
«O ministro do Ambiente, Nunes Correia, garantiu ontem, em Vila Real, que a cascata das Fisgas de Ermelo não vai ser afectada com a construção das barragens do Alto Tâmega.» [Diário de Notícias]
A oferta do ministro, em salvar a maior queda de água do País, não amortiza a impressão abominável do Plano Nacional de Barragens de Elevado Potencial Hidroeléctrico no Vale do Tâmega - rio, que na prática, vai deixar de o ser. E com a discussão pública do impacto ambiental agendada para breve, nunca é tarde, nem demasiado, insistir na subscrição da petição on-line contra as barragens, do qual sou um dos signatários.
Mas, confesso a minha ignorância, as Fisgas estão no Rio Tamega?
ResponderEliminarNão é um curso de água informal que eventualmente irá cair ao Tamega, alguns KM abaixo?
É pena.
ResponderEliminarO óptimo era mesmo alagar tudo, tudo; terminava aqui qualquer ânsia e sofrimento futuro.
A Cascata é do Rio Olo, um afluente do Tâmega - sim. Mas um dos projectos incluía o transvase deste rio para alimentar uma das barragens.
ResponderEliminarA Natureza em Portugal está em vias de extinção mas penso que ainda vamos a tempo de salvar algumas das últimas "espécies" existentes no nosso território... No parque nacional da Peneda-Gerês, a barragem de Vilarinho das Furnas veio acabar com grande parte do lindo rio Homem e com a aldeia ancestral de Vilarinho da Furna, da qual deriva o nome da barragem... Ainda podemos fazer algo para tentar evitar mais estas barragens que vão afundar o rio Tamega.
ResponderEliminarEste e outros temas vão ser abordados na proxima conferencia do ciclo "politicas de futuro" em Cabeceiras de Basto a realizar no dia 13 de fevereiro pelas 21 e 30h.
ResponderEliminarè uma oportunidade para se debater o caso e de expressar opinião.
Vamos fazer com que esta causa saia dos blogs...
Os charcos de água são muito ambientais e romanticos, mas infelizmente temos que ser pragmáticos e tentar também nas renováveis, uma maior independência energética.
ResponderEliminarTudo o que seja baixar a factura energetica é estruturante para o desenvolvimento do país...
Teremos também que pensar em eventuais transvases para o Sul, numa politica de sustentabilidade e de solidariedade dificil de perceber pelos egoismos nortenhos, privilegiados pela abundância da água...
Mais uma "pedrada no charco", contra a a patranha nacional que o Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico constitui, nomeadamente para a bacia do rio Tâmega.
ResponderEliminarNão nos deixaremos vencer pelo ardil patente no discurso de políticos matreiros, nem pelas decisões mercenárias com que se avilta o Tâmega e se faz detonar o ambiente em seu alfoz. Tudo à conta de enunciados "verdes" e "renováveis", conjugados em sofisma, numa contabilidade de merceeiro a verter exclusivamente para o lado do betão e das eléctricas.
E a água?... E o uso racional da água?... E os rios?... E os ecossistemas?... E a paisagem?... E a segurança das populações ribeirinhas?... E o desenvolvimento sustentável?... E a Lei?... E a Autoridade Nacional da Água?... E o Ministério do Ambiente?... E o Estado de Direito?...
Temos que concentrar forças na malbaratada bacia hidrográfica do Tâmega, subscrevendo a petição online «Salvar o Tâmega e a Vida no Olo».