Hugo Chávez venceu o referendo que abre caminho para a sua eternização no poder venezuelano. Apesar de ter escolhido a via pretensamente democrática para implementar a revolução bolivariana, alegre eufemismo, não há qualquer legitimidade nesta ditadura eleitoralmente sufragada. A democracia e os Direitos Humanos são inegociáveis e irreferendáveis.
Tal como escreve João Ferreira Dias, com este referendo «provam-se duas máximas: que o poder é um afrodisíaco e que a maioria nem sempre tem razão».
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sócrates tem limitação de mandatos?
ResponderEliminarSócrates não é chefe de Estado.
ResponderEliminarA estratégia do Chavez foi simples, repetir um referendo até obter o resultado que pretendia.
ResponderEliminarOnde será que eu já vi isto?
"Sócrates não é chefe de Estado."
ResponderEliminarOs reis da Europa democrática têm limitação de mandatos?
acho que em frança também não havia limite de re-eleição para chefe de estado/governo presidencialista...
ResponderEliminarDe qq forma o Chavez está lá ao mesmo tempo que o Cavaco esteve né?
Chavez, num golpe de génio, acredita que é possível construir o socialismo pela via eleitoral, sem o anátema da ditadura e, logo, sem atiçar o poder norte-americano, num contexto (favorável)de pós URSS...
ResponderEliminarMas será sempre um socialismo "dos nossos dias" já que não é possivel destruir as bases do sistema capitalista.Beneficia, porém, do poder do petróleo e de, à partida, não provocar os americanos...
Parece também servir a entrada de Cuba na nova ordem internacional, agora que, creio, Obama viabilizará o retorno à normalização.Será?