«A missa das 11 horas ainda não tinha acabado quando o autarca, de cima do púlpito, foi ovacionado por centenas de fiéis, que se rejubilaram com o facto de Menezes ainda ter prometido a construção de casas mortuárias na freguesia dos Carvalhos (um projecto a rondar os 250 mil euros).» [JN]
A laicidade do Estado é uma das maiores anedotas do Portugal democrático. A política subterrânea que se faz à custa da iliteracia política de alguns crentes e a complacência com que padres e bispos aceitam comícios nas celebrações religiosas são espectáculos profundamente emetizantes. Ainda a procissão vai no adro e já se multiplicam os casos de padres que fazem comícios e de comícios que se fazem nas missas. O ano eleitoral de 2009 promete...
De joelhos, oremos.
ResponderEliminarPedro,
ResponderEliminarNão discordo de nada do que escreves mas convém acrescentar algo: à nossa classe política é-lhes indiferente se vão visitar uma Igreja, Sinagoga, Mesquita ou Templo , o objectivo é simplesmente instrumentalizar a emotividade destas organizações para esconder a sua mediocridade política e colher votos (com o conluio das respectivas hierarquias religiosas que também não saem a perder do negócio).
Ainda vamos acabar com José Sócrates a fazer como Cavaco Silva em tempos e gritar bem alto que Portugal é um país católico...
ResponderEliminarÉ-se sempre mais religioso do que aquilo que se pensa...
ResponderEliminarA "padralhada" em Gaia, em Braga ou em Celorico, infelizmente anda sempre de mãos dadas com a política...perdão, com os dinheiros de todos nós.
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