A SIC prepara-se para exibir (será mesmo esse o termo adequado) uma mini-série sobre a vida sexual do ditador que caiu da cadeira, baseado no livro da Felícia Cabrita - mulher com interesses estranhos no que toca ao romper de meias-solas da classe política portuguesa. O papel de Presidente de Conselho foi entregue a Diogo Morgado (nada contra o fundador do blog, tudo pelo blog), crónico e mais-que-agastado actor do quadro de Carnaxide, desde que se andou a lambuzar, ainda pós-púbere, com a professora Teresa.
A receita deverá ser a mesma do Crime do Padre Amaro: um rapagão vestido em tons de preto/cinzento-escuro, com o desígnio de Deus, os seus dilemas morais e cheinho do charme (com) que o poder encerra - ou melhor - abre as pernas à Soraia Chaves. A ela, calha-lhe um Salazar relativamente bem-parecido e com abdominais definidos. Às outras, da vida real (vila real, como eu dizia quando era garoto), calhou-lhes um de mofo...
Mas enfim, em contexto de crise, de amuo com a Democracia e com o país, sem um bode expiatório que valha, nada como trazer à memória e criar expectativas com saudades do tempo em que o austero professor Oliveira Salazar, de Santa Comba Dão e tez beata, mantinha o país endireitado pela espinha - que nem se mexia-, e por outro lado era sedutor(?) e mulherengo como um português de raça deve ser, com o seu pau de rapadura (do mesmo nome), e não como estes maricas e intrometidos de agora...
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Tá mal. E a velha reputação de Salazar que tinha casado com a Nação e namoriscava o Cardeal!
ResponderEliminarpois. vou mais nessa teoria, caro JMF. mas ainda me cai o Carmo e a Trindade em cima.
ResponderEliminarSalazar, Amália, Futebol, Conta-me como Foi, Votação Grandes Portugueses, RTP Memória, nepotismo e corrupção.
ResponderEliminarDe 1965 a 2009 é um salto.