Esticar a Corda
© Manuel Manso
O Ministério da Educação convidou os sindicatos para uma negociação que está morta à partida. Ao assumir que «não vai haver qualquer alteração no modelo de avaliação dos professores», José Sócrates dá razão aos sindicatos quando se queixam da irredutibilidade do Ministério.
Convém lembrar que os grandes prejudicados deste impasse são os estudantes. Enquanto o Governo procura maximizar os proveitos eleitorais do braço de ferro com os professores, a escola pública vivifica num clima de guerrilha e desmotivação. José Sócrates está a esticar a corda, mas não é certo que ela parta pelo lado dos professores.
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Ponho-me a pensar se estas declarações do´'engenheiro' P.S. não serão mais um fait-divers para desviar o centro da agenda mediática para a questão da avaliação numa altura em que se anuncia a recessão económica no País? Subscrevo ainda as seguintes perguntas: '(...)Será que o PS já considera eleitoralmente perdidos os professores - a maioria dos quais o apoiou em 2OO8? Será que o Governo vai mais uma vez tentar virar os pais contra os professores, tentando compensar aí aquela perda eleitoral? Mas será que o PS se esqueceu que pais e encarregados de educação não são parvos e - muitos deles - são também professores? Será que a cegueira política se instalou definitivamente no Largo do Rato?' Honório Novo JN 08/12/08
ResponderEliminarSerá que ninguem diz a esses senhores que tem que trabalhar e ser avaliados! Querem o quê?? Passar pela escola fazer no maximo 21Horas por semana e ganhar imenso?? Eu trabalho 40 e estudei muito mais que a grande maioria dos professores. E quando chego a casa trabalho muito mais e o patrão nao contabiliza... Haja igualdade neste pais...trabalhem e prestem contas...
ResponderEliminarEstá claro como água que o único intuito desta reforma era poupar uns milhões de euritos, e o resto que fosse para as urtigas.
ResponderEliminarQuando se deixa cair tudo, menos a progressão na carreira, onde está a dúvida?!
Esta ministra execrável, e o governo PS, sempre estiveram nas tintas para a qualidade do ensino.
Como pai, estou solidário com a luta dos profs.
Ânimo, caros!
Convenhamos que na última reunião foi o sindicato que disse que saía da sala no primeiro minuto se a ministra não suspendesse incondicionalmente a avaliação. E no momento seguinte propôs esse método extremamente imparcial que é a auto-avaliação...
ResponderEliminarComo querem os Professores ser levados a sério nas suas críticas se deixam que os sindicatos levem avante lutas político-partidárias contra o governo e retirem qualquer crédito à sua opinião...
ResponderEliminarQuando eu vi a proposta apresentada em http://www.fenprof.pt/?aba=27&cat=34&doc=3861&mid=115 pasmei!
Como querem ser levados a sério quando apresentam a auto-avaliação como cerne e dizem que "2. Em qualquer dos casos, transitoriamente, a atribuição das menções de insuficiente e de Regular não produz efeitos. " ...
Sim senhora