«ao que o PÚBLICO conseguiu apurar, o pomo da discórdia entre o director do IINL e o ministério de Mariano Gago tem a ver com o financiamento do laboratório. O Governo quereria centralizar decisões relativas à aplicação do dinheiro e o responsável do IINL temia que o laboratório servisse apenas como receptor dos fundos, que seriam reencaminhados para a administração central.»
[Samuel Silva, Público]
A demissão do Professor Carlos Bernardo da Direcção do Instituto Ibérico de Nanotecnologia vem demonstrar, até aos mais cépticos, que a força centralista dos nossos governantes já não se resolve com um tratamento qualquer. Enquanto Portugal não for definitivamente regionalizado, distribuindo verbas e as competências pelos governos regionais, a deriva controladora centralista permanecerá bem viva.
Ao contrário do que escreve o João Marques, a regionalização é precisamente a única reforma política capaz de dotar as populações de instrumentos de acção capazes de resistir à falta de vontade do poder alapado em Lisboa.
Pedindo antecipadas desculpas pela “invasão” e alguma usurpação de espaço, gostaríamos de deixar o convite para uma visita a este Espaço que irá agitar as águas da Passividade Portuguesa...
ResponderEliminarA regionalização em Portugal serviria apenas para incrementar os feudos da classe autarquica que transformou este país numa selva de betão e bola.
ResponderEliminarNão é por acaso que os mais ciosos da regonalização são as figurinnhas que recorrentemente vão estando envlovidas em escândalos de corrupção e peculato, etc.
Descentralizar não implica regionalizar da mesma forma que regionalizar não implica necessariamente descentralizar.
Em primeiro lugar devemos começar pelas mentalidades provincianas que se acanham nos seus feudos.
As lutas norte/sul/madeira são meros argumentos de perpetuação de poder de alguns senhores do feudo tal como Alberto João Jardim, Pinto da Costa e o seu cão de fila Fernando Gomes, etc.
Estes senhores quando falam em Norte referem-se à cidade do Porto porque aquilo que se passa da ponte para o outro lado pouco lhes interessa.
Como Bacarense fico enojado quando esses senhores pretendem englobar Braga no Porto.Não quero trocar uma ditadura centralista por outra.
Já repararam que as pessoas que em Braga tanto bradam pela regionalização são aquelas que afastaram a nossa cidade do resto do país?
Não é por acaso que os media não se interessam por Braga.
Veja-se o caso da RTPN a qual tem predominância nas gentes do Norte (comentadores, Políticos, etc.)Se repararem o "norte" deles é tudo gente do Porto.
A pensar...
Pedro:
ResponderEliminarObrigado pelo seu comentário.
Obviamente (até porque faço parte do mundo da comunicação), conheço perfeitamente a intenção da campanha a que aludi no meu blog (e as técnicas nela utilizadas).
Um blog que, de resto, é humorísitico e fazer humor sobre o que quer que seja é uma prática saudável. Faço humor sobre mim próprio sempre que posso, aliás.
Se o facto de falar de Braga foi a única razão para que tivesse tomado conhecimento do meu blog, ainda bem. Seja bem vindo, sempre.
Caro Pedro Morgado;
ResponderEliminarDada a temática abordada, tomei a liberdade de publicar este seu "post", com o respectivo link, no
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Regionalização
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Cumprimentos
O povo da Madeira ou dos Açores é mais participativo porque pertence a uma região autonoma? Possui mais poder sobre o seu destino? Tem um funcionamento político mais saudavel?
ResponderEliminarEsse discurso é demasiado dogmático Pedro. É precso apresentar argumentos concretos que demonstrem vantagens e que tenham em consideração as especificadades da nossa cultura - simplesmente pegar num modelo Holandês, para dar um exemplo, e despejar isso cá não chega, aliás irá ter resultados desastrosos como teve toda a distribuição de poder local em Portugal até aos dias de hoje.
"...irá ter resultados desastrosos como teve toda a distribuição de poder local em Portugal até aos dias de hoje"
ResponderEliminarQuem afirma isto não faz a mínima ideia da quantidade de serviços que actualmente são prestados pelos municípios.
A crítica ao poder local é típica de quem quer que tudo continue na mesma e sem uma ruptura na excessiva centralização do país. São 500 anos de centralização e 30 anos de poder local. Onde haverá mais corrupção? Onde haverá mais interesses instalados durante gerações e gerações das mesmas famílias?
A corrupção no poder local mal chegou para a Fátima comprar um Audi A3 e para o Avelino ter uns funcionários da Câmara a cortar umas sebes lá em casa. Quem pensa que a corrupção em Portugal é predominante no poder local, só pode ser ingénuo...
"A corrupção no poder local mal chegou para a Fátima comprar um Audi A3 e para o Avelino ter uns funcionários da Câmara a cortar umas sebes lá em casa. Quem pensa que a corrupção em Portugal é predominante no poder local, só pode ser ingénuo..."
ResponderEliminarE depois nós é que somos ingénuos...
Sim o poder local é um exemplo brilhante de integridade. Agora vá a um municipio e tente aprovar uma renovação a um prédio sem ter de pagar luvas. Boa sorte.
ResponderEliminarOs dois últimos comentários tiram afirmações minhas de contexto e demonstram profunda desonestidade intelectual. Nada de surpreendente, que já não tenha constatado dessas mesmas pessoas noutros comentários a outras entradas neste blog. Antes do que afirmei sobre o poder local escrevi:
ResponderEliminar"São 500 anos de centralização e 30 anos de poder local. Onde haverá mais corrupção? Onde haverá mais interesses instalados durante gerações e gerações das mesmas famílias?"
Eu não afirmei que não havia corrupção a nível local, só que isso são trocos quando comparado com o que sucede a nível da adm. central.
Perceberam onde quero chegar com a comparação entre a corrupção nos dois níveis de poder? Ou a vossa desonestidade intelectual deriva em burrice?
Atenção:
ResponderEliminarA regionalização não vai dar mais um tostão às regiões!Desiludam-se!O Estado está a emagrecer para daqui a alguns anos deixar de cobrar impostos (reduzi-los...).
Mas lutas eleitorais pelas regiões?Isso só vai dar mais desenvolvimento baseado na demagogia e no betão, além de uns jardins e uma rotundas, à moda regional...
Um exemplo:Um poder regional compraria o Estádio do Bessa e depois alugáva-o ao Boavista por tuta e meia...
Menos politicos a depender de votos locais é um desiderato nacional...
Votos só nacionais, para além dos autárquicos!
Mas vou perder esta batalha bem sei...
Olhe Fernando, não tenho por hábito responder a insultos porque há tendência a escalarem e este espaço não merece ser manchado com o estilo de conversa que você parece querer, o de duas varinas na praça.
ResponderEliminarA corruppção municipal é prevalente! Qualquer pessoa que lidar com as autoridades locais o sabe porque já o viveu na pele! Já para não falar nos abusos de poder variados próprios dos pequenos barões locais que mandam e desmandam nas sociedades locais.
Como tenho a certeza que prefere responder com mais insultos penso que será o meu ultimo comentário ao tema - a não ser que tenha argumentos a apresentar em vez de insultos e teorias ridiculas sobre o imaculado carácter de tudo o que é política local.
Cumprimentos,
"Perceberam onde quero chegar com a comparação entre a corrupção nos dois níveis de poder? Ou a vossa desonestidade intelectual deriva em burrice?"
ResponderEliminarE nós é que somos burros?