Avenida Central
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Avenida do Mal

Cidade Fiasco

A 3ª cidade do País, conhecida desde o Sul como um mero bairro católico para lá do Porto, guetto de benfiquistas e gente estranha, é uma verdadeira desilusão turística, segundo o Jornal de Notícias. A cidade bimilenar teima em não vender, apesar de burgo importante desde a Idade do Bronze. Os turistas são em grande parte espanhóis, portugueses afrancesados e velhos em excursões do INATEL, que por esta altura deixam a hotelaria com ocupação pela metade. Poderia ser a falta de Praia, mas não é.

Anos de mau planeamento urbanístico e invasão maciça de gente de concelhos em redor para as torres de cimento, deturparam-lhe a identidade, facilitaram o estupro de património arquitectónico e agudizaram falta de respeito pela história de Braga. O que sobrou de património da Igreja lá se foi aguentando face a quase tudo o resto. A restante cidade, metida dentro, sem querer saber de assuntos públicos ou de estratégias comuns, confiou todo o seu destino ao socialismo parolo de Mesquita Machado.

Sobrou para agora uma sombra de cidade que vista do Bom Jesus, até que parece bonita com o fumo que a desfoca. Ironicamente verde. De resto, é pouco mais que uma rua que vai do Arco da Porta Nova até à Avenida Central, um punhado de Igrejas e uma mão cheia de lamentos. Um café na Brasileira e um porto no Vianna por momentos engana, mas tanto a cidade como o partido socialista bracarense vão ter de reflectir seriamente sobre o que tornou uma das mais potenciais cidades portuguesas para se elevar na UNESCO num flop turístico, que até no de religião chega a ficar bem atrás do complexo piroso de Fátima. São favas, senhor, são favas...

7 comentários:

  1. Braga é um autêntico falhanço como cidade. Basta ver a desilusão no rosto dos turistas.

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  2. Quem dera que a invasão maciça de pessoas dos Concelhos limitrofes lhe tivesse deturpado a identidade; era sinal de que já havia respeito pela história e património da cidade.

    A saga demolidora e de autodestruição em Braga é secular e não está para mudar.

    No início do Sec.XX houve demolições de bradar aos céus no centro de Braga perante o júbilo não dos migrantes de agora (conclusão no mínimo infeliz) mas dos verdadeiros brácaros de gema, esses sim gente ignorante, benfiquista, católica e analfabeta.

    Valha-me ao menos a Casa do FC Porto de Vila Verde.

    O que não tem remédio remediado está.

    Amém.

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  3. São favas...com chouriço cozinhadas em grandes cimenteiras cá do burgo.http://liberdadeparabraga.blogspot.com/

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  4. como a igreja se deve separar do estado, tambem qualquer funçao da Camara, sobretudo o planeamento, se deveria separar do partidarismo, senao as manobras de coorupçao estarao sempre presentes,e depois quem paça a campanha de fulano ou trajano?enquanto a arquitectura e o planeamento nao pertencer exclusivamente aos arquitectos, a coisa vai andar má.Uma boa intervençao arquitectonica tem o poder de mudar positivamente uma cidade, mas uma má tambem so que pela negativa.
    So os arquitectos sao formados para transformarem a natureza com harmonia, embora nem todos façam jus á formaçao que tiram, mas mesmo assim estao sempre melhores preparados que qualquer outros.

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  5. Eu moro em Braga porque gosto de Braga! Se não gostasse, teria mudado. Não quero com isto dizer que concordo com a política do betão.

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  6. Caro Carvalho Leite;
    A quais Arquitetos te estavas a referir.
    Olha o que dizem as pombas dos Congregados.

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  7. nao me estava a referir a nenhuns arquitectos especificamente, apenas nao gosto de generalizar as coisas. mas há muita gentinha que tambem ficaria com a carapuça bem metida e sentiriam-se ofendidos por o canto das pombas lhes lembrar aquilo que sao, ao passar na igreja dos congregados.lol
    nao quero estar aqui a passar por "pomba" senao...
    pummm... e nao ha mais...
    http://www.pensarbasto.blogspot.com/
    abraço

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