Capítulo 6: e-democracia
Há pouco menos de um ano, discutia-se aqui nesta Avenida Central a Democracia Participativa. O Outono de 2007 trazia novidades à política local bracarense: afinal sempre é possível participar na política sem fazer parte dela.
Eram mais de cem, eram quase mil; quase mil assinaturas e várias notícias na imprensa local e nacional. Debateu-se a mobilidade em Braga e discutiu-se esta nova forma de participação política. Nascia em Braga uma nova utopia local: a democracia participativa.
O optimismo perante esta nova forma de participação fazia acreditar na mudança do paradigma da política local. Já não era apenas o eléctrico, era o que ele representava: o povo unido jamais será vencido?
Há pouco menos de um ano surgia uma nova Braga - ou várias, como preferirem. Um eléctrico, um corredor verde nas margens do rio Este, um parque da cidade no Picoto e Parque da Ponte, um novo parque de diversões, um centro histórico habitado e seguro; uma Braga nova e bem à medida de cada cidadão.
Hoje, porém, a Braga em que vivemos é a mesma de há um ano e a utopia parece arrumada na gaveta à espera de eleições um melhor "timing". É importante não esquecermos que mais urgente que lutar pela democracia participativa, é trabalhar a participação quotidiana.
Normamente as acções de fachada e para a imprensa (tipo petições) dão nisto...Muita parra e pouca uva.
ResponderEliminarParticipar! Você ainda é de bom tempo...Então as pessoas querem lá participar!? As pessoas querem é tomar parte na mesa dos resultados e, ainda assim, se lhe levarem o menu a casa. As pessoas não querem manifestações, petições, greves, sugestões, reclamações, propostas. E para que haviam de querer se se sabe tudo? E mesmo o voto: para quê votar se ninguém sabe? As pessoas querem é dizer umas bacoradazitas através dos blogues, se ninguém as conhece, porque não apanham chuva nem cacetadas da polícia de choque. Participar faz doer, meu amigo.
ResponderEliminarAtente, por exemplo, na diferenca entre participar e nanar. nanar é mais fixe. E se a mamã nos disser ó-ó... Oh! que fixe que é. Par-ti-ci-par! Que palavra tão comprida! Não arranja uma que se diga mais depressa?
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Fernando Castro Martins