Capítulo 5: a cidade dos livros
Se n'A Sombra do Vento de Ruiz Zafón havia o "Cemitério dos Livros Esquecidos", em Urueña há, desde o ano passado, o céu dos livros a recordar.
Urueña é uma pequena vila medieval da província de Valladolid, na Comunidade de Castela e Leão, ali junto à fronteira transmontana. Como medida de apoio ao desenvolvimento rural, o município de Valladolid investiu na transformação da pequena Urueña em capital ibérica da literatura.
Não será a capital do mercado editorial dos nossos dias, mas é, concerteza, a prova de que a arte, e o romantismo que orbita em torno dela, não morrem; nem que para resistir tenham de se amuralhar.
A meio das férias, uma crónica leve e uma ideia para um passeio de estórias de encantar.
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Para saber mais:
http://www.diputaciondevalladolid.es/villadellibro/presentacion.shtml
A sua Avenida
ResponderEliminarIdeal tem árvores
de livros
e cultura
a ladeá-la.
É como se fora
uma Alameda
com horizontes
de estrelas
e encantos.
Breve, sim,
mas com
a densidade
de um docinho
de saciar
a alma.
Parabéns, João Martinho
http://destemodo@gmail.com
Os vagabundos, pobres e tristes de Braga agradeciam um livrozico para a refeição...
ResponderEliminarfernando, muito obrigado pela simpatia.
ResponderEliminarna cónega, não tenho a certeza de ter compreendido o seu comentário.
não sugeri, com nenhuma palavra, que braga devia ser a primeira cidade do livro portuguesa. não penso, sequer, que os livros poderão ser a panaceia para os males do mundo, nomeadamente para a pobreza e para a fome.
acredito que os livros podem alimentar a alma das pessoas e ajudá-las a ultrapassar a tristeza. no entanto, asseguro-lhe de que não me considero habilitado para tal e essa não era a intenção desta crónica.
mas, mais uma vez, reconheço que não compreendi o objectivo da sua afirmação.
cumprimentos a ambos.
É facto que um bom livro pode encher a alma, pode mudar estados de alma, pode até mudar a vida de muita gente (não, não estou a falar do livro da Carolina)...
ResponderEliminarA verdade é que há ainda muita gente que não tem escudos para comprar um livro, muita gente que não tempo para ler um livro, muita gente que nem sabe ler ou não quer...
E estou apenas a falar em termos regionais...
De qualquer maneira é sempre bom conhecer bons exemplos, quanto mais não seja podemos adoptá-los e adaptá-los, por exemplo, às farturas... Braga: A cidade das Farturas...